Visitando um sonho, torne-o teu. Se desejar compartilhe. Namaste Atualizado em 22 de março 2021 segunda feira
sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
Feliz Natal
Quando penso no cordeiro:
Vejo o sol com seu poder abrasador densificar-se por amor
no corpo de um cordeiro de olhar lúcido e amoroso
tanto zelo e com tal ardor que não vacila da sua vida...
E esse oferecimento trouxe causa a quem não tinha rumo
entendimento a quem vagava pelas sombras
Luz norteante às aspirações mais elevadas.
Porque presas desta rude estrada só se alça vôo
a semelhança do cordeiro vivendo por amor .
Eis-me aqui diz o filho ao Pai!
E o cordeiro o que pede? Seu olhar não vacila
olha a todas as almas nesta vida
e como se falasse ocultamente a cada uma diz:
-vem porque meu fardo é leve!
Vem experimentar do banquete celeste
por ora nesta vida quem vê o cordeiro nota nele aquele que o enviou.
mas o cordeiro aos céus ascendeu! e agora quem será por nós.
Ele com seu olhar la da direita do Pai diz:
Veja a mim nos mais pequeninos, façam por mim o que queres que a vós seja feito.
Então pousando o olhar no mais pequenino com os olhos da alma
sinto-o despertando o que de melhor há em mim.
E olhando para os céus engrandecida a alma se dobra inda nesta vida
e responde a Ele: Senhor o que queres eu faça?
Apontando a terra pedregosa e estéril, bruta ele sugere cuida!
Sim porque a essência do amor mais puro não faz por nós
indica o caminho para bem servirmos desta vida como degrau aos céus...
Feliz natal então, a todas as almas amigas que me honram com sua atenção.
E que o divino amigo mestre do amor, ocupe nossas mentes e nossos corações
nesta vida e para alem dela nos rumos que o pai dá a nosso espírito eterno.
Antonio Carlos Tardivelli
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
HAJA LUZ.
Sabe a alma que um dia deixará o corpo que anima
entanto donde irá indaga vezes aflita- Não o sei ela mesma se responde.
Não irá de retorno a fonte? Não é essa a forma do seu sonho e espera?
Por vezes se deixa ao desalento uma vez que a vida as vezes fere
com a rudes da prova que como se testa seus limites.
Ela se fortalece? - Sim por certo, mas em meio a prova assim não sente.
Sentindo tantas, em semelhante historia meu ser anseia resposta.
Então me vejo a vagar entre esferas onde a mente como se lesse vê o que a espera.
Não será como muitos crêem um averno triste nem um céu onde ociosa a alma enfim descansa.
Muito menos mundo a parte sem que tenha forma .
Para descrever as almas deste lugar que vejo - mais que ver é preciso agora.
Porque daqui se leva o trato dado a vida e ela não é o tempo que se conta
sim como se escreve em sua passagem breve e segundo a escrita o lugar que as espera.
É como se um prédio fosse erguido em infinitos andares sem escadas de andar a outro
quanto mais leve a alma mais acima ela vai se encontrar com outras.
E não termina a lida porque encontra coisas esquecidas que não deu valor
e enquanto contam as almas das suas vidas uma lê a outra e todas juntas crescem.
Mas será que ficam ao patamar do tanto que subiram?
e as conquistas outras para alcançar o andar supremo?
Onde adquirir forças e ensinamento para se tornarem leves e como penas leves alcançar o alto?
Termina com uma vida o aprendizado? Ou em outro tempo por ação do amor
descem a terra e resgatam a esperança de vencer a si dentro de longa espera.
E nas eras tantas que a eternidade guarda. Ela vai sentindo o existir de novo
em roupagem nova revestida pensa, que farei da pena que amor me pede?
Serei a paz onde a confusão impera? A caridade onde a dor suplica?
terei nos lábios a esperança e no tempo o exemplo de estar com ela.
Será minha fortaleza a fé que pensa? E quando pensa sente a vida existindo mais além
E se for por pequena seja uma luz que alcance e que lumineia e afague
a dor dos lábios mais sedentos, as almas que se perdem nas escolhas mais infelizes
e ficam assim muitos andares abaixo.
Então recordo de alguém que veio do andar supremo
depois de longos milênios a atravessar os campos mais densos.
pra que em manjedoura simples se lhe ouvisse o choro.
Nos mostrando o caminho para ir mais acima do andar de baixo que nos encontramos
Ele dizia do amor como escada ascensiva
então concluo que para alem desta vida o amor me leve
guiado pelo Cristo onde o amor dele através de mim seja necessário.
Hoje me encontro assim neste campo denso a vista de centelha do divino amor que tenho
não por mérito , mas por graça do amor mais puro que disse haja luz
E as centelhas do seu divino amor foi dispersando pelo universo.
E a luz se fez...
Antonio Carlos Tardivelli
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
Ardor.
No encontro de nossas almas,
quando em espera a muito aguardava,
deixava-nos angustiados.
sem que se nos mostrasse a razão.
Passa o tempo e nos encontramos
almas livres na mesma busca e mesma espera
anjos caídos por amor ao amor.
Quantas vezes em nossos sonhos mais íntimos,
sentindo aquilo que somos, um metade do outro
nossos anseios fundidos, e nas batalhas tantas da vida ate que um dia no amor...
Ousamos dizer um ao outro de olhos e corpos colados.
Eis que o amar toma forma, se humaniza e conta
de tantas vidas passadas onde eu te buscava
e tu, metade de mim, também por mim suspiravas.
Mais um encontro se deu, mais um aceno á partida
e no ardor desta lida entre tantos movimentos da alma
eis que a minha canta a historia, de nossas mais antigas memórias.
Eu na cidade do céu junto de quem me completa
via o desterro na terra, e a solidão da espera.
Qual momento futuro nos espera, em movimento de amor?,
se já a metade que é minha noutro vôo se encontra.
Se bem que no sonho te encontro e no ardor do nosso amor me completo.
Então minha alma porque choras se vais ter a ti por completo
Encha de alegria teu canto, de ardor teu amor e conte!
a tua metade que esperas,pelos confins de tantas eras
Ela que anseia na mesma espera por ti...
- O amor só germina depois se enche de todos os encantos
para que no momento de maior ardor por ser amor
seus ramos de felicidade, seus brotos de pura saudade
se tornem nos frutos da vida onde por lida se doam
como anjos caídos dos céus.
Antonio Carlos Tardivelli
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
Ser:
Vivemos num tempo de colheitas diversas.
O que nos alimenta hoje tem suas raízes no nosso passado.
Mas não é do poema trazer se não a beleza vista
E por ela consolar a alma que por passagem esteja aflita.
Afinal por posturas presentes assim como no passado
Podemos transformar o ato de uma vida em luz futura a nós.
Isso fora da certeza que há vida alem da vida fica incerto
Entretanto por razão que traz a pena as motivações da fé
Transporta beleza porque de passageiro só o que torna ao pó.
A alma, alada, em seus pensamentos em sua luz eterna
Visita o céu interno ou o averno e assim se expõe no verbo...
- Tendo já existido no passado sem a fé no que viria, hoje constato com alegria
Que a vida é apenas uma oportunidade dentro de uma eterna lida.
Onde ela se debruça sobre o que já é e tenta o céu do entendimento mais preciso sobre si
Como romper os grilhões do ego ( ou homem velho)?
Para com as asas da sabedoria e do amor entender enfim seu creador.
Haveria sua sabedoria que é suprema de colocar ser pensante a uma rude prova?
Sem que alento tivesse do que há depois da lida? Ou que visse a si depois da vida
Entretendo em seu sentimento a alegria de ter sido, coragem, humildade, aceitação.
E tendo assim trabalhado a oportunidade que lhe foi oferecida talhando sua alma.
Esperar menos que o céu alem da vida seria diminuir o amor do creador a si!
Entanto a fé que pensa dimensiona mais precisa, é céu não se vê fora dentro se leva
Porque a aurora da existência é quando se finda,
Para que alma eterna enfim em si sinta, que a compaixão e amor do pai
Por eterna sinfonia em seu imedivel amor que sempre ensina
Que vivemos num tempo de colheitas diversas onde a coragem e o medo juntos se manifestam
E o espírito a se conduzir dentro deste universo
Exerce suas escolhas do caminho que aqui trato por verso.
Faz a si como ourives dando à pedra preciosa a forma mais bela.
Pois o brilho oculto de que trata o verbo não esta para o passageiro desesperançado
Mas para o filho de Deus que na carne orbita, anjo ainda oculto a despertar sua luz.
Entre as escolhas que faz nesta vida porque o caminho para o céu já traz em sii
E o leva a outra para ser o que se espera de uma centelha luminosa
Que dite na vida o que faz de si formosa, amor em meio às trevas do caminho.
Mais que poesia o verso trata é de vida alem da vida
Posto que esta passagem por vezes aflita traz o lapidar da preciosa pedra
Que Deus em sua sabedoria suprema disse
Exista...
Antonio Carlos Tardivelli
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
Existem anjos?
Por certo que no universo onde tantos planetas orbitam
Muita vida na forma passageira realiza, sente, estagia.
E quando se sente o infinito, já que medir não se ousa
Há que se indagar mesmo que no campo da forma
Quem cuida? Quem planta? Quem colhe?
Já que vida pensante na terra ousa sentir mais que a forma
Como no corpo tudo tem diretriz e esta podemos dizer que se oculta
Já que se forma de um ovulo o complexo mundo dos órgãos
Como se viesse já organizado pra ter olhos, respiro, coração, sentimento
E com o tempo entendimento de como crescem as arvores e se desenvolvem os frutos.
Da perguntas que insistem já que algumas respostas estão alem da forma
Quem oferece ao corpo a diretriz da visão. Por certo crentes, foi Deus.
Bem, Deus já se conclui, e esta pelo que já foi sentido, alem da forma e nela.
Por hora então já que o fruto para ser alimento, não brota sem digno esforço
Quem contribui com trabalho para que nos infinitos planetas que orbitam
A vida pense Deus, o sentimento sinta Deus, a razão conclua Deus
Porque um é o trabalho da forma pra que o fruto seja alimento
Outro trabalho alem dela para que se conclua Deus.
Mas já que nem só de pão vive o homem! Quem alimenta o espírito quando tem fome?
Fome de entendimento, sede de conhecimento, amparo justo na dor?
Quem há de consolar o aflito receber aqueles que morrem Já que morrer é retorno de onde se veio?
Quem organiza a vida alem da vida para que o divino ligado ao passageiro na forma
Tenha ao partir desta vida “Mortos que cuidem dos seus mortos?”
Quem pulveriza com luz as sombras do desespero, as dores do desencanto
As almas solitárias na prisão do ego, já que nenhuma ovelha se perde?
Quem promove a assistência das almas caídas no engano
Já que o fogo que abrasa não esta fora mas dentro?
Se não os anjos dos céus que passaram pela mesma prova!
Se tem olhos o ser que vê, que veja e sinta em seu ser
Que todos os que orbitam nesta esfera
Doutra divina os espera
E quando la chegarem o que são?
Anjos... Anjos... Anjos.
Então não duvides dos anjos, posto que estas a caminho
De conseguir as asas da sabedoria e do amor
Com elas sentes em ti a vontade de Deus
E orbitas com tuas mãos postas oferecendo o que tenhas
Por sentimento vivido, por razão concluído, por ação realizado.
E como tudo em Deus é trabalho.
Orbitarás na vontade divina de ser.
Amparando, socorrendo, auxiliando, promovendo a paz.
Aqueles das esferas mais elevadas que a tua, sorrirão felizes
E aqueles outros que estiverem sobre vosso caridoso socorro vos chamarão
De anjos dos Céus.
Então. Existem anjos?s
Antonio Carlos Tardivelli
domingo, 19 de dezembro de 2010
Algo que não seja meu:
Isso dizia meu coração ao se depositar na pena
Posto que entendia ser insignificante
Então pedia ao céu distante, que dele me acudisse algum anjo.
Porque o que sentia na terra eram dor e pranto.
a folha então silenciosa começa a ter vida própria
A receber sonhos que pareciam utopias inalcançáveis.
Mas a vista via por se aproximarem anjos
Que os sonhos alem de movimentar a pena
Eram vistas de futuro certo após o vendaval da dor.
Mas os anjos são silenciosos, ficam apenas a estender as mãos
E enquanto jorro de amor me atingia, então eu pedia por algo que não era meu.
Mas silenciosos continuavam com suas mãos dispostas
A que se abrisse a porta do meu coração.
Quando descrevi a rosa não via somente a flor e seus espinhos
Sentia os enamorados que elas doavam e as recebiam
E a cobrir como mortalha aqueles que partiam.
Enquanto seu perfume por certo que tocava todas as almas que ficavam.
Já não sabia se era meu o pranto ou se o descrevia.
Porque quem partia parecia querer dizer mais alguma coisa a vida.
Então me sussurravam perfumes de suas almas para que eu os descrevesse.
Quem lia, não dava credito como algo que de mim não vinha
poetiza tudo enfim diziam os anjos silenciosos para que a poesia tocasse a dor e consolo fosse.
Porque para minha vista quem partia, sorriam muitas vezes.
Mas tanto insisti com o céu para que algo que não fosse meu fosse descrito.
Que por generosa oferta um deles me trouxe a vista certa
Que o céu tornado verso era algo como o olhar para a rosa
Nada limitado a forma, ligado a todo olhar que a mesma vista visita.
Não chove tanto para os que praticam a justiça como aos injustos?
Uns lhe vem o aveludado das pétalas macias, noutro o olhar se fixa nas pontas dos espinhos.
Mas as almas que buscam despertar mesmo na forma
A vista sua de tudo o que existe.
Enxergam a invisível Mao que tudo fez e disse que assim fosse.
E a poesia cabe descortinar o véu que oculta a obra que não é minha na forma e fora dela.
Aos anjos observar os corações que buscam e estender suas mãos em doativa de amor.
Enquanto a pena por força serena que desperta como fosse do poeta
Mas não! Vem de Deus que tudo fez e faz
por muito que esteja disposto a pena, por meu intento
Certo que me conduz a compreensão mais justa.
E justa é a vista da rosa, existe a beleza trina.
Ela e seus espinhos, os anjos com suas mãos postas
e Eu...
Antonio Carlos Tardivelli
sábado, 18 de dezembro de 2010
Silencio
Eis-me aqui dita o espírito no silencio da pagina
E enquanto as palavras surgem como se ditadas
E neste silencio toma forma o verso.
A vida parece ter renovado significado
Uma vez que com quem partiu nos misturamos de fato
Para tecer na vida dentro das escolhas feitas
Pela lei de afinidade com quem dividamos aspirações.
Os nossos sonhos e anseios. No silencio é como se a pagina falasse
Por vozes proféticas poetizadas
Onde almas cantam em duas esferas diferenciadas.
Ei-me aqui disse também meu espírito á pagina
Quando muito cedo buscava inspiro pra dividir amor
Então, por lei atrativa se aproxima o desterrado
E conta da sua ventura por ter muito amado.
Doutra feita outro iluminado, diz de esferas doutras do pensamento
Onde por pureza se presencia a vida enquanto nela se escreve com a alma
Que livro usa ousa perguntar minha alma
A que responde dita paciente
Quando a fala escuta e ela traz amor
A pagina é o ser que busca encontrar inspiro.
E quando por amor do amor aos céus se mistura
Anjos de ternura vêm se apresentar e dizem
Eis-me aqui... Pagina.
Antonio Carlos Tardivelli
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
Yeshua
Dois mil anos já se passaram...
Queria falar de ti para os que estão desalentados
Dizer da esperança, não que seja minha
Aquela que brotou do teu coração desde quando? Só imagino...
- Do ponto do amor de Deus para se manifestar na terra.
-Na dimensão máxima do amor a se manifestar na terra.
Imagino o que o amor diria ao olhar dois mil anos atrás...
Teu amor meu mestre veria eu sinto a humana idade dos homens
Ainda no útero da terra. Ainda muito animalizados.
Mas teu olhar não vê a forma sim a centelha divina no bruto.
No charco teus olhos veriam as flores da primavera levando longe seus odores.
Almas antigas sabe-se lá quando Deus nos fez e nos colocou a vida.
Se nos pensou a bilhões de anos, já em seu coração existíamos
E tu sabias de nós sendo um com Ele...
Olhar por teus olhos a humanidade me faz sentir todos os tempos
Do ponto onde passamos a existir no coração de Deus
Ao ponto de manifestar seu amor na terra.
Mas precisávamos despertar e quem nos acudiria?
Tu oh divina luz, estrela da manhã, amor extremado.
Quem viu teu manifesto, quem ouviu a tua voz?
Se não deixas de ditar amor a todos nós.
Então a dois mil anos, deixas um roteiro as pequenas centelhas animalizadas.
Sintam dizias, porque amar é assim, e ilustravas cada lição exemplificando-as
Teu olhar a todos nós por infinito amor assim contava.
Das bem aventuranças... Elas que nos aproximariam mais e mais de Deus.
Ele afinal nos pensou, depois neste universo imenso escolheu a terra
E nesta morada nos dando a ti nos espera...
Sejamos dóceis e mansos, puros de coração. Amigos da paz da concórdia.
Almejemos coisas grandiosas puras caminhando por ideal juntos.
Sejamos operários da bondade, operosos na caridade, limpos de coração .
E quando atingindo o ponto mais desejado. Vendo pelos olhos do Cristo a Terra.
Renasçamos por amor e ele nos conduzindo...
Afinal o discípulo não é o mestre, mas pode se transformar de conduzido a condutor.
Eis que : Quando existo no coração do Cristo ele diz
Vai e semeia na terra. Eu mesmo vou ceifar e colher.
E num sorriso de intensa felicidade porque vê pelos olhos do Cristo.
A centelha do amor de Deus diz sim. E o sim é renascer, e renascer...
Então aquele que deveria vir e já veio. Toma em suas mãos as pequenas centelhas
E as espalha sobre a terra dizendo a cada uma delas.
Vão e digam do amor amando... Ilustrem a paz pacificando
Sejam a luz do mundo. Sal que da sabor a terra.
E renascemos num choro estridente... Dizendo: presente!
E a estrela majestosa da manha sorri porque antevê o céu na terra...
Como a dois mil anos atrás.
Antonio Carlos Tardivelli
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
A vez da vida.
Consciente o espírito busca o entendimento necessário
Vez se depara com as dificuldades neste mundo de regeneração.
Mas abraça as oportunidades tanto quanto entenda
Porque sente que deve amar com todo o entendimento.
Sente no seu próximo mais próximo a intimidade divina
Na vez da vida, abre seu coração as elevados ideais e trabalha no bem.
A existência ensina o espírito que não basta entender as leis
É preciso submissão a elas e a pratica necessária para melhor compreender seu alcance.
Quando sente em seu amor que vai crescendo em entendimento
A necessidade alheia, objetiva suas ações como discípulo do mestre divino
Ao auxilio que possa, como se o tivesse realizando a si mesmo
Ponderando se não há em suas ações interferências indesejadas no arbítrio alheio.
Assim, ama com todo entendimento na vez da vida as oportunidades que se multiplicam.
Porque a vista do amor, primeiro volta-se para entender o que é pedido a si
“Ama com todo teu entendimento”
Depois procura o próximo mais próximo e o descobre dentro de si mesmo.
A partir do amar-se começa o processo de estender esse amor ao semelhante
Por entender na vez da vida que amar é guarida de ações voluntarias em benéfico ao outro.
Não importa a religião que abrace a porta do entendimento uma vez aberta jamais se fechará.
A fé caminha com a razão. Raciocina. Tem guia seguro dentro do livro onde estão escritas todas as leis divinas.
Entende que este livro não se encontra nas prateleiras, mas sim em seu próprio ser.
Recomeça a antever estágios mais felizes em cada ação do amor a partir de si.
A esperança não é mais sua porque seu amar impele que a distribua alegremente.
E quando em meritório resgate na dor, agradece pela preciosa oportunidade de estar existindo
No tempo presente.
Onde a vez da vida realiza por si os projetos divinos do Pai de todos nós.
Quando perguntas, onde estás senhor! Por certo ouvirás das mentes ainda na infância.
Está em toda parte, nos buraquinhos do chão, nas nuvens do céu, em toda a natureza do universo.
Entretanto, por primeiro mandamento o Cristo disse, pois ele sempre foi o verbo de Deus.
“Ama a Deus sobre todas as coisas com todo teu entendimento e a teu próximo como a ti mesmo.”
E neste mandamento, bem entendido seu alcance vais ver que tu, ser divino em uma experiência corpórea, onde ele O Pai, habita, prefere ser adorado, é no templo que te deu por empréstimo.
Aquele mesmo que ao correr do tempo deste empréstimo, nasce, cresce, e retorna em espírito a Deus que tudo fez.
Então podes encontrá-lo em si teu próximo mais próximo, e sua manifestação no campo objetivo da forma, carece do teu sim a ele, dentro do talento que te concedeu na vez da vida.
Porque todo ser, foi criado simples e ignorante, mas com todas as potencialidades divinas.
Vez pode estar te concedendo o desenvolvimento da inteligência então começas a discernir entre os espíritos. Na observância das leis inscritas em si ama.
E em seu amor aliado a inteligência distribui os frutos do melhor entendimento. Sua força esta na fé que abraça e sua fé que raciocina é semente que se desenvolve no exercício do amor.
É o amor a lei maior. E desta lei e por ela a terra alcançará o patamar de mundo feliz.
Onde não mais existirão guerras e fomes, misérias e violências.
Alguns dirão: olhem para o nosso passado triste historia de dores.
Outros: olhemos para o nosso futuro quanta felicidade nos aguarda.
A escolha ainda será entre permanecer no passado ou ter vistas para o céu...
E muitos ainda indagarão onde esta este ceu?
Como se Cristo respondesse atraves do teu olhar compassivo de compreensão a humana idade alheia, responderás.
Em ti se o desejares!
Antonio Carlos Tardivelli
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
UM SONHO
Na viagem Deus me deu
Duas pernas pra correr por seus campos
Rios pra nadar na infância
Correntes límpidas para saciar a sede.
Nela por ser também rude Inspirou-me a sonhar...
Sonhei pintar quadros comoventes
Onde as almas do meu senhor se alegrassem
Então me dediquei a esse sonho.
Sem pincel, sem tinta, apenas um lápis e o verbo.
E o desfile de historias diante dos meus olhos atentos
Vi a pobreza, a miséria, a opulência as guerras
Mas também senti criaturas mansas como sal da terra.
Os quadros foram se avolumando
Nas madres Teresas silenciosas
Nas almas ditosas que buscavam entreter a caridade
Saciando a fome, de alimento e de esperança
Os quadros que trago pelo verbo sempre estão a nossa frente
Nem sempre os vemos. O ter às vezes nos embaça a melhor vista da existência.
Nem sentimos o frescor da alvorada olhando ao chão deixamos o deslumbramento
pelo majestoso céu com suas luzes e cores diversas.
Se nossa sensibilidade diminui inda mais deixamos de sentir o que entristeça
Paramos de contribuir com nossa alegria e o amor como fica?
Aprisionado talvez como sonho em uma poesia?
Mas por ser harmonia o pai prove a terra de poetas sonhadores
Que pintam seus quadros e seus amores
Levitando o espírito para outras paragens de estar.
Onde a existência toma forma definida.No lápis que transporta sonhos vezes grandiosos
Pinta quadros comoventes e quando damos por justa vista descobrimos
Que a poesia é a água que nos favorece a vista
Levando-nos a perceber o universo que levamos dentro
Quadros que pintamos com nossos sentimentos.
Dia após dia...
Antonio Carlos Tardivelli
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
Vida e Vida.
Nos sonhos infantes um arco Iris nos céus
E a vida triunfante segue caminhos inesperados.
No abraço do tempo as experiências nos renovam
E vemos que viver é um mágico momento de ser.
Mas na existência existe o movimento de não mais estar
De partir sem chorar de viver outro estagio de ser.
Chora quem fica, quem parte sorri? Não se sabe ao certo...
Porem durante a viagem, vida, com seus inesperados quadros.
A própria natureza indica os labores do céu.
Anjos tutelares da terra providenciando a harmonia
O sol e a chuva a noite e o dia as pessoas com suas historias.
Vez me vem à memória quando criança brincava
Pareciam cenas repetidas de outro tempo já vivido.
Como se pela infância muitas vezes tivesse passado
Seriam memórias doutros tempos por certo que alguma coisa é.
E vem a historia de vidas, daqueles que para alem do horizonte se foram
Porque morrer se não for retornar o que será ser morrer?
Obscuro ponto sem volta? Mas se vim porque não retornar?
Se hoje estou porque não ser de novo? Já que uma lição não basta
Para que desperte o anjo que se oculta.
Vezes antevisto o que será, sem que tenha alma que creia senão a minha que vê.
E fico a indagar sob o manto de luz que envolve a terra
Não seria a vida mais que o tempo que escoa? Doutra forma como veria o amanhã no abraço do hoje?
Não será a inevitável partida inicio do retorno?
E se vou assim como vim o que importa trazer ou levar enfim.
Penso no Cristo, na bondade , no amor
E sinto que a vida não cessará quando parto
Deslumbrarei-me extasiado com outras paragens de ser
Vou estar livre, meu pensamento buscante refletindo sobre as belezas infinitas.
Sobre quem me fez e me deu ser. Já que estou o sinto
E meu sentimento me leva a dizer pela escrita
A vida é um deslumbramento de tudo o que foi criado na forma
E a morte sendo retorno é a continuidade deste deslumbramento
De tudo o que foi criado além da forma.
Então para o espírito a jornada sob o sol enquanto empresta um corpo é uma
E quando dele se despeça irá sorrindo?
Ou será que chora?
Diz Miramez, já que a letra tornas, e o amor é tangível
Sendo eterno, será preciso por ser sentimento divino
Que alguém ame eternamente.
Então existindo vida na forma já que isso todos concluem, pois estão
Para alem dela o que proverá o amor? Não será muito mais amor?
Antonio Carlos Tardivelli
sábado, 11 de dezembro de 2010
O ensinamento na dor.
A vida em suas inconstâncias derivadas da condição intima
Oferece a reflexão uma serie de detalhes que transportam o espírito
A uma vista mais aprimorada mais consciente do seu papel em todas as circunstâncias.
Para o discípulo do Mestre dos Mestres Jesus
A companhia da dor, longe de afastar a si do seu programa de ação
Facilita a vista enquanto educa nos caminhos do exercício do seu livre arbítrio.
Algumas vezes, mergulhados na penumbra corpórea, onde vemos de forma embaçada e confusa, como alerta Paulo em sua carta aos coríntios.
Deixamos de ver com clareza a finalidade da existência passageira, limitados pelos apegos do ego.
Diante da dor que pode transportar o discípulo a uma vista mais justa da importância da sua existência, a mesma se alarga a horizontes não divisados anteriormente.
Uma vida passa a ter a dimensão exata de uma oportunidade, no intrincado movimento da eternidade, em que mergulhados no processo de ascensão jamais seremos meros espectadores dos acontecimentos. Como também jamais estaremos sozinhos e desprotegidos .
Quando medimos nossas ações relativas a convivência, sempre deixamos a desejar em nossas atitudes uma maior coerência com as disposições intimas . Elevamos-nos muitas vezes acima do patamar que realmente nos encontramos, e ousamos nesta postura egoística achar que o outro necessita de transformação intima, quando nós, dentro da convivência somos os necessitados.
Mas a grande importância do momento decisivo, onde há necessidade de morrer o homem velho para que o novo surja, as forças espirituais celestes atuam de forma direta, no amparo, na instrução relevante, na condução da reflexão mais precisa.
E no compasso da dor encontramos nosso verdadeiro ser.
Aquele que em se reconhecendo ser eterno pode por ela visualizar milênios a frente em fundamentada esperança.
Não somos a dor, ela é escola.
Abre as comportas do mais oculto, onde nosso entendimento se aclara
E podemos antever o portal da eternidade com jubilosa alegria.
Porque sentimos Deus em nós muito mais fortemente
Se a esperança é algo intimo que fala de quem espera o melhor
A dor ensina a sentir essa esperança abrindo nosso discernimento para o porvir
Já que passamos a compreender a nossa breve passagem pela roupagem física
Como uma das tantas oportunidades .
De resgatar, de modificar, de encontrar o anjo oculto na forma física.
Antonio Carlos TArdivelli
terça-feira, 23 de novembro de 2010
Amar não se agradece: mas.
Passada a fase da dor
Vem o amor balbuciar
Olhe, estou aqui, mais vivo que nunca!
O amor falou a mim pela minha dor
O que vai fazer de ti agora?
Respondi sem balbuciar, seguir amando
Hoje em meu amor a gratidão se fez presente
Pelos amigos que pensaram em mim retornando
Pelas preces que me ofereceram forças no processo de renovação.
Sim porque a dor É A MELHOR amiga da renovação
Onde encontramos no nosso eu nossa melhor parte
Onde morre o homem velho e renasce aquele com melhores disposições intimas.
Aos amigos de Curitiba, dos postos de saúde beijo no coração
Soube que estiveram comigo em pensamento.
Bete beijo em seu coraçâo.
Aos tantos que visitaram esta pagina e leram um pouco da minha alma
Sentiram comigo a minha dor e me deram seu amor
Estou de volta renovado
E com muito mais vontade de viver.
Bem como devem ter percebido sou meio inteiro cabeça dura
Então em reunião num plano diferente resolveu-se:
Vamos fazer uma cirurgia no coração dele RS
Foram as partes ruins, vieram as melhores
Mais esperança, mas amor, mais espaço
Afinal aprendi muito com a dor
Mas sou grato, imensamente grato por vosso amor
Antonio Carlos Tardivelli
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
10 - Quando auxilio estou sendo auxiliado.
Segundo a lei, tudo o que lanço no universo, que crio mentalmente, através de palavras ditas ou escritas, por ações, sempre retorna com a mesma intensidade ou com intensidade redobrada.
No campo das paixões incontroladas, quando egoisticamente lanço dardos de ódio e incompreensão retorna de acordo com o receptor, em sintonia com os mesmos sentimentos algo mais agressivo ainda.
Segundo esta lei podemos então multiplicar os benefícios que nosso entendimento já alcance mudando posturas intimas, emitindo para o meio tudo o que se relacione com a melhor parte de nós.
Verdadeiros socorristas espirituais, as formas luminosas do amor, da compaixão, dos sentimentos mais elevados, multiplicam-se quando um emissor, por pequeno que seja seu esforço na primeira lei a de amor, emite suas formas luminosas.
Basta refletirmos nos efeitos causados em uma individualidade por pensamentos de amor que possamos ter sido a origem. Alguém recebendo o beneficio eleva seu s pensamentos e seus sentimentos a esferas superiores e num estado de abstração, uma vez que pode não fazer idéia da origem do seu próprio bem estar, agradece em prece fervorosa ao creador de todas as coisas.
Se pudéssemos observar poderíamos melhor dimensionar os efeitos da prece sentida, no seu emissor, no meio em que coexiste, e aquilo que recebe normalmente é muito mais do que emite. O que esta dentro logo promove sua ascensão vibratória a ponto de multiplicar o bem estar decorrente para alem de si mesmo.
Ora desperto o ser divino em ligação com seu creador, as formas luminosas do amor vão se multiplicando, por essa razão também, se pode afirmar que quando auxilio sou auxiliado.
Diante de nossas tantas carências urge que façamos uso do conhecimento eterno para nos beneficiar durante a trajetória de aprendizado na terra, e também possamos ser contribuintes assíduos para os benefícios decorrentes da lei de causa e efeito em torno de nós pelos efeitos da lei de amor.
Autores diversos descrevem os efeitos tanto no plano físico como noutro de densidade menor, que podemos chamar de plano espiritual. Entanto pensando nas disposições intimas onde o desejo de felicidade nos absorva a atenção, urge que sejamos mais que expectadores durante nossa existência física afinal para irmos ao paraíso que esta dentro é preciso ação individual nesta direção.
No trato da caridade verdadeiros anjos celestes nos secundam nos efeitos das nossas melhores disposições intimas, podemos refletir também nesta direção quando de avaliação precisa das diretivas de amor do ser divino que esta despertante em nós.
Somos então auxiliados e auxiliadores dentro da primeira lei e na de causa e efeito nos retorna sempre o paraíso , ou seja, a esperança que possamos ter despertado com a emissão dos valores preciosos da nossa fé em Deus.
Basta dar valores específicos para uma única disposição no bem, numa ação e podemos avaliar as reações decorrentes. Numa esfera multiplicativa então podemos dizer que todo bem nos retorna e nos beneficia.
E se ainda estamos infelizes , passando por prova difícil a avaliação mais justa é que se não nos inserimos na lei de amor nossa situação poderia estar muito mais complicada, uma vez que tudo nos retorna é certo.
Tanto nossas disposições no bem quanto os efeitos das escolhas infelizes.
Cabe a nós alterar pois o nosso próprio futuro. Operando nós mesmos maravilhas em nosso interior, sob o olhar repleto de compreensão e carinho do Cristo que veio para nos ensinar a nos amar.
Antonio Carlos Tardivelli
sábado, 13 de novembro de 2010
09 - Respeitar significa aceitar a individualidade.
Quando renascemos, vemos de forma diferenciada tudo a nossa volta.
E renascer não digo de corpo, mas de alma.
Uma vez que o homem renasce muitas vezes durante sua vida sem se dar conta disso.
No trato do tempo como escola de aprendizado, nossa primeira impressão do mundo nos leva a um grito estridente afinal como anjos podemos antever as lutas tantas que iremos travar, e por vezes nos sentimos amedrontados e aflitos. O choro é inevitável.
E quem que ao ver um recém nascido não diz: Parece um anjo!
Só não imagina, ou não se lembra, que realmente é um anjo renascente.
Então passamos a renascer muitas vezes, quanto tomamos consciência de que estamos aqui e por alguma razão e apenas acessando o que já estivemos antes do renascimento intuímos, é tão claro a nossa frente que podemos afirmar muitas vezes que é como se víssemos um quadro se formando a nossa frente.
Renascemos neste movimento do nosso ser onde a consciência toma suas primeiras resoluções naquilo que chamamos de presente sem que tenhamos a compreensão mais justa do valor deste presente
Temos renascido, quando ao primeiro contato consciente com o certo e o errado e decidimos com base interior, nem tanto pelo acerto ou pelo engano, muito mais para a experiência decorrente da escolha. Renasce um homem novo quando escolhe e outro quando refaz suas escolhas por caminho mais acertado.
Respeitando nossa própria individualidade e escolhas, compreendemos um pouco mais profundamente o que estamos, o que somos e para onde queremos ir sempre estará relacionado com o nível de nossas escolhas mais ou menos felizes “ A cada um segundo suas obras”
Só podemos atingir o renascimento dentro da idéia de respeito ao outro, quando entendemos nossa própria individualidade e aprendemos que vamos sempre nos aprimorando através do renascer do homem novo. Aquele que se renova a cada presente, revendo seus pensamentos, atitudes, escolhas e nas opções futuras sempre da vazão ao divino em si.
Dentro da nossa individualidade renascemos, pois, de uma situação de ódio para outra de amor incondicional. De uma postura egoísta pra uma dedicada e altruísta onde conseguimos ate silenciar o eu para beneficiar o progresso do nós reaprendendo a nos inserir no todo.
Ou não nos calamos omissos e confrontamos no campo das idéias aquilo que julgamos necessário confrontar sem permitir, entretanto que ressurjam sentimentos negativos de julgamentos da personalidade alheia a nosso prejuízo. Renascemos quando compreendemos que “ com a mesma medida que medimos seremos nós também medidos” que nada mais é que: está dentro de nós aquilo que apontamos no outro.
Assim, respeitar significa aceitar quando renascemos para a compreensão que todos nós temos tudo em semelhança, tanto a bondade como a maldade, a cobiça como o desprendimento, o orgulho como a humildade.
E não podemos nos situar no meio, em cima do muro, entre a humildade e o orgulho, por exemplo, ou somos de Cezar ou de Deus. “daí a Cesar o que é de Cesar e a Deus o que é de Deus.
No significado profundo do respeito a individualidade alheia esta o alicerce intimo das melhores escolhas que fazemos ao longo do tempo de aprendizado na escola, onde utilizamos um templo físico de nossa inteira responsabilidade.
Logo, “é preciso que o fogo se ascenda” e quanto tempo mais ainda haverá pra que isso ocorra?
Aceitando nossa individualidade respeitosamente iremos de forma natural no exercício da primeira lei, exercitá-la todos os dias.
A primeira lei é amar. Porque nossa origem vem do amor. A origem física e a que a precede.
Como tudo o que vemos fora segundo a mesma lei se encontra em nós, só conseguimos aceitar o outro tal como ele está, quando nos aceitamos.
O respeito ao outro é o homem que renasce para sua condição divina onde o exercício da lei de amor acontece de forma natural e espontânea.Como o rio que nasce da fonte com suas águas límpidas e puras, no seu caminho absorve diversos elementos .
Estes elementos como a bondade, humildade, perseverança, respeito, compreensão entre tantos outros elementos que alimentam o espírito em sua jornada contribuem para espalhar o entendimento de Deus a todo aquele que o busca.
E quando esse rio chega ao mar, ainda como contribuição, traz na sua bagagem
Aquele renascente que percebe sua individualidade no oceano de almas que habitam todas as moradas do Pai.
Eis que existo onde meu pai diga seja. Depois estou onde meu Pai diz compreenda.
E realizo onde meu Pai que é vosso Pai diz esteja.
Eu que sou um digo vês?Então seja, compreenda esteja.
Em paz...
Antonio Carlos Tardivelli
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
A dois mil e onze anos atrás.
Quando olho para vida, como se um filme diante dos meus olhos se repete.
Todos os momentos sempre marcantes para a recordação presente.
O pote milagroso multiplicava-se o arroz segundo Carlota.
Irmãos pequenos, pobreza material, fortuna espiritual.
Era o principio do trabalho concencial desta existência onde sob o manto azul do céu ia novamente repetindo as brincadeiras próprias de criança. Enquanto meu espírito percebia o futuro a frente como se o antevisse.
De todas as lembranças que se apresentam a que mais é prazerosa se compõe das horas e horas de vadiagem na cabeceira do rio chamada voltinha. Uma curva sinuosa do rio com corrente forte.
As fugas da escola para brincar entre os eucaliptos, percorrendo o pequeno riacho de pés descalços a cata de caranguejos e pequenos peixes que ao serem aprisionados logo eram soltos, pois tomado pela compaixão, simplesmente admirava a vida e jamais me sentia no direito de tirá-la.
O tempo passa, as historias são vividas como pequenos contos de réis, que jamais perdem o valor com a passagem do tempo.
De espada em punho já ousava perguntar, porque naquele tempo não defenderam o cordeiro já que todos a usavam na cinta por alguma razão. Ate ouvir que Pedro a retirara ferindo um daqueles que vieram sacrificar o cordeiro. E suas palavras admoestativas marcaram minha historia pessoal como se eu la estivesse presente.
Tempo de lembrar 1973 quando por alguma razão alguém fala comigo com voz inesquecível e me faz mergulhar na minha própria origem. Com ternura e firmeza, movimentando meu ser profundamente e eu que nada tinha para oferecer já me tinha a fonte, e me esclarece naquele momento de quem sou!
A contagem continua no tempo passageiro enquanto meu espírito experimenta alegria e dor.
A dois mil anos a historia conta do Cristo, de sua breve passagem pela densidade física, como um cordeiro entre nós lobos e anjos enclausurados.
Não posso dizer se fiz tudo o que devia, porque quando aqui cheguei não me lembrava de onde vim nem a que tinha vindo. Só me sentia amando todo ser, em semelhança ao cordeiro que fora imolado.
As lembranças de onde eu vim tinham se apagado.
Somente o som daquela voz que me colocou frente a frente com minha origem sempre meu alento.
Nada me pediu só me revelou de quem sou. E prossegui como se o seguisse todo tempo.
Ainda no campo das incertezas que por momentos me entristecem.
Sinto que me aguarda o abraço mais esperado desde que me tornei aqui agora alguém sem memórias do passado mais distante.
Afinal reconheci a voz e soube da minha origem.
E por instantes recebi o que pedira insistente.
Será, pois que sou uma das ovelhas!Perguntara.
E Ele disse sim. Tu és!
Antonio Carlos Tardivelli
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Exercicio de Ouvir
08 - Ouvir antes de falar.
Ouvir parece ser a primeira vista, ato de silenciar enquanto o outro fala.
Ou ainda quando este ouvir passa para um campo mais que físico mais que o vibracional do órgão auditivo, tem o sentir o outro com sua verdade, com aquilo que esta no momento, então fica ampliado o campo perceptivo do outro.
A todo tempo nosso espírito se manifesta nas diversas circunstancias da existência, por vezes ouvido noutras não.
Ai fico a refletir quando sinto necessidade de ser ouvido, e parece-me que os amigos que eram mais próximos, estão em mundos distantes do meu, alheios ao desejo que sinto intimamente.
Por vezes um sentimento de frustração, noutros entanto, quando não ouvido e volto meu olhar para meus sentimentos, descubro que eu mesmo, se auscultar, ou seja, sentir a mim mesmo encontro no divino que sou respostas por vezes profundas e esclarecedoras.
Um amigo, certa feita me oferece lição imortalizada em minha alma.
Não sendo sua presença possível de ser percebida por minhas percepções físicas, usou de meios milagrosos do ponto de vista de paranormalidade para que ouvido-o mergulhasse dentro de mim e diante do ouvir-me pudesse avaliar justamente de onde vim para onde desejo ir e como fazer para encontrar o caminho.
Claro que esse caminhar, esse desejo de alcançar um objetivo determinado, jamais pude realizar sozinho. Sempre foi necessária a ação de outro ser para que eu pudesse entender o que estou em cada movimento do meu ser.
Jamais, ou dificilmente paramos para analisar nossa alegria, aquela que dura mais que o ouro, é mais preciosa que a pedra mais bela e mais bem lapidada, e faz com que a nossa vista tenha diante de si, um mundo diferente do ter, posto que descobrimos a verdadeira beleza de Ser.
Ser ouvido e ouvir, pode ser momento de silencio respeitoso aos conflitos que se sucedem no outro com base em compreensão justa, uma vez que passamos e repasamos por experiências semelhantes todo tempo, e elas provocam algumas vezes verdadeiros temporais internos.
Sob nossa vista, o olhar aflito dos nossos companheiros de aprendizado , verdadeiros mestres que nos auxiliam a avaliar nosso próprio campo intimo. Pergunto-me nestes momentos se já entendi realmente o que seja ouvir o outro. E nem sempre encontro resposta que me deixe em paz comigo mesmo. Sempre me parece que poderia ter agido, falado, sentido, ouvido de forma diferente diante das circunstancias vividas.
Por minha sorte, nasci num lar onde as provas foram marcantes, e foi se alicerçando em meu espírito ao correr do tempo, quando ficava diante de um texto antigo, relatos da passagem do sublime peregrina a terra, Jesus de Nazaré, e mesmo de pronto não entendendo aqueles relatos, me impulsionaram a diversas reflexões internas, sobre meus acertos e enganos.
Aprendi a ouvir-me e a mais que ouvir o outro, a senti-lo. E em muitas ocasiões tive o aprendizado pratico do exercício destes ensinamentos. Não acertei sempre mas com o desejo sincero de melhorar minhas percepções do outro, claro que realizei tanto no meu campo intimo item indispensável para melhor compreender e ouvir e mais, sentir o outro.
Ouvir não é necessariamente silenciar para estar receptivo depois oferecer solução mágica e imediata para as necessidades do outro, haja vista que no outro a mesma trajetória esta traçada. Semelhante a minha, no desejo de mais compreender a mim mesmo , o que faço aqui e para onde irei.
O sublime peregrino oferece uma direção justa.
Conhece-te a ti mesmo.
Assim, no processo de autoconhecimento, reúno minhas lembranças, tento ordená-las, e espero que estejas pronto a ouvir, não a mim, mas ao silenciar para tentar entender-me possam meus sentimentos servirem para que descubras um pouco o ser divino que tu és.
E como disse o sublime peregrino, Eu e meu Pai somos um só.
Que nos juntemos a Ele... e também nós sejamos .
Antonio Carlos Tardivelli e frase dos alunos do Cm 20010
terça-feira, 9 de novembro de 2010
Olhando no espelho:
07 - Conviver com o próximo sem julgar suas atitudes.
Nos doces acordes do ser, conviver por vezes se apresenta como o maior de todos os desafios.
Pensamos estar no outro os diversos elementos desestabilizantes, entretanto por justa vista noto em muitas ocasiões, que se encontram dentro de mim mesmo.
Quando encontro desculpas ate lógicas para me justificar, não dura muito, entretanto, pois para mim as minhas mascaras sempre se tornam frágeis e caem algumas vezes diante dos sentimentos que experimento.
Sendo o melhor juiz das minhas atitudes comportamentos e pensamentos, por vezes sinto dificuldade de me auto perdoar, e longos períodos de sentimentos desencontrados encontro dentro de mim mesmo.
Me pego julgando, e nestes julgamentos logo noto que não esta fora de mim, mas sim em mim o que me deixa incomodado.
Se o outro tem atitudes desencontradas antes de julgar deveria observar no meu campo intimo o quanto estou disposto a me modificar dentro dos sentimentos experimentados.
Parece algo difícil para eu jamais julgar, sinto que meus julgamentos são necessários a mim desde que consiga ver o que esta em mim quando aponto na direção do outro. Quando foge a essa contribuição para que mais me entenda, paro , penso, e afasto dos meus pensamentos o julgamento das atitudes do outro.
O equilíbrio sempre como proposta intima, me faz sentir entanto que dentro do conviver tem a parte que me cabe no aprendizado sobre mim mesmo, meu direito, o direito do outro, e o mais certo a se fazer.
E o realizar esta muito ligado ao sentir, porque quando sinto, vivo, me redescubro, alimentam meu espírito as reflexões sobre o melhor proceder possível. Às vezes consigo o equilíbrio, às vezes não.
Olhando pelo lado que me cabe, sempre tento o melhor, mas por vezes sinto não ser o suficiente, afinal conviver não é necessariamente ter contato somente com as afinidades, os amigos, pessoas que nos entendem, nos sentem, não nos julgam, com estas a convivência acaba fluindo como um riacho de águas claras e cristalinas, de parte a parte sem a interferência de sentimentos tais como o orgulho, a vaidade, entre outros laços do egoísmo.
Por outro lado, nas convivências conflituosas, onde mesmo que não queira julgar, de forma natural vou refletindo e reagindo com o que tenho gosto e aquilo que me desagrade. Às vezes na contabilidade do amor, tem mais peso medir as atitudes, pensamentos, sentimentos, e as reações decorrentes em favor daqueles que não pensam ou sentem como eu .
Claro que do meu ponto de sentir partem as auto avaliações dos procedimentos no campo da convivência, o acertar mais ou menos pode ate passar pela avaliação do outro e conseqüentes comentários depreciativos ou não, entanto para evoluir a auto compreensão do que ocorre no meu campo intimo e para que eu melhore, preciso aceitar que não tenho total acerto em tudo nem meu próximo.
Assim pelo que sinto da convivência, é um constante acertar e errar.
E algumas virtudes podem surgir tais como a tolerância, a compreensão, a paciência, e também o processo definitivo de auto perdoar-me, compreender-me, ser tolerante comigo mesmo dentro deste processo, e ser paciente, pois meu progresso se realiza pouco a pouco.
Não existem saltos, apenas a jornada de aprendizado e reconhecimento
Que tenho algo de divino e humano, e necessito do humano para alcançar o divino, assim como do divino para a compreensão mais precisa do humano.
Em mim meu próximo mais próximo e no outro...
Antonio Carlos Tardivelli
domingo, 7 de novembro de 2010
O paraiso.
06 - O Paraíso é estar bem consigo mesmo e praticar o bem.
Por definição, paraíso é alguma coisa existente e real.
Colocando por real o existir posso sentir o paraíso não como um local, mas sim como um estado de espírito de certa maneira alcançado por labor incessante em alguma direção.
Satisfação intima de realizações, de opções mais acertadas no fluir das existências.
Por existência sinto ser, não o local onde possam ocorrer manifestações objetivas do ser, mas estar bem consigo e em harmoniosa sintonia com tudo mais que existe,é real, mesmo sendo algumas vezes intangível.
Não sendo local nem físico nem espiritual é estar em sintonia harmônica com tudo o que existe. Como se eu pudesse ser o toque de Deus a tudo o que é exterior a mim e tudo seja toque de Deus para mim.
É um estado intimo de estar o que se é cada vez mais em maior plenitude.
Logo estar bem consigo mesmo significa estar pronto a acessar o paraíso, pois o estado intimo é porta de entrada para essa imensidade. Numa reflexão mais antiga, um amigo coloca o paraíso do lado de dentro ai iniciou o processo real de entendimento mais preciso na minha jornada espiritual enquanto aqui possa estar.
Quando atingida a harmonia interior o bem possível vai se tornando mais claro, fruto da sabedoria adquirida pelas diversas experiências de acertos e enganos, e o paraíso que experimentamos dentro, num primeiro movimento desejamos passar ao outro pois entendemos todo beneficio que nos traz.
Deste ponto, onde o ser divino entrando em sintonia com sua origem estabelecendo plano de trabalho objetivo, passa a ser sem duvida a ação do bem pra si e para o outro. Haja vista que o beneficio espalhado em todas as direções possíveis nos retornam sempre e pensando no que seremos futuramente, o bem realizado é de colheita prazerosa.
Nos diversos momentos de estar o que estou agora, antevejo alguma vezes situações futuras possíveis de serem alcançadas a breve tempo, outras ainda necessitando de aprimoramento intimo continuado.
A Cada um segundo suas obras disso o divino mestre Jesus.
E o paraíso esta para as obras do ser em si tanto quanto para as do seu coração para exemplificar o bem, como fruto de entendimento do amor mais profundo pela humanidade.
Sendo estado de ser, de sentir, de estar nele. O lugar onde a manifestação desta condição intima, pode tanto ser no charco das incompreensões humanas, como no ambiente festivo e feliz de nossas afinidades mais produtivas no campo do amor.
Quando olhando os céus a noite, vemos uma infinidade de pequenas luzes que chamamos estrelas. Olhando os céus se pudéssemos imaginar todo esse infinito com apenas uma estrela, ele por certo perderia sua beleza única.
Quando olhamos para o universo que compõe o nosso intimo, vemos as estrelas luminares despertadas pelos amigos, inimigos, pelas situações diversas que compõe o campo de nossas mais cálidas lembranças.
O rosto de cada creatura que se nos dividiu a jornada, são semelhantes as estrelas, em nossa intimidade. Umas de maior brilho outras menores todas mergulhadas no manto escuro do universo. Quando compreendendo que somos seres divinos numa jornada física, tudo toma forma diferente e o processo de antever o futuro é repleto de fé e esperança.
E quando pensamos Deus, sentimos um pouco ele em nós e dele através dos outros como luminárias para nosso caminho, vezes estreito e espinhoso, noutras de venturas e êxtases que embalam nossas alegrias.
E estar no paraíso é compreender que somos uma destas luminárias celestes, mesmo que do ponto de vista físico, se estivéssemos viajando pelo espaço sideral e divisássemos diante de nós a terra, não podendo ver o ponto pequeno determinante da nossa percepção de existência, bem sabemos que ele esta La, assim como, os bilhões de seres que interagem no curso de uma existência física.
Assim como, “na casa do meu pai existem muitas moradas “ existem infinitas possibilidades de amar e servir dentro da pratica do bem...
Antonio Carlos Tardivelli e frase do cm.
sábado, 6 de novembro de 2010
05 - Quando as coisas são feitas de boa vontade e de coração, tudo flui melhor.
No campo das realizações meritórias, existe a necessidade e urgência
Dentro destes dois aspectos singulares um campo vasto para reflexão se apresenta.
Em qualquer circunstancia a ação do desejo em provocar um beneficio a alguém deve sempre ser precedido de condição intima equilibrada.
O fluir das energias cuja origem remonta ao primeiro momento da criação, sempre seriam benéficas caso a unidade divina encarnada, se tivesse aplicado amplamente no desenvolvimento e na compreensão de sua divindade.
Dentro da necessidade então a primeira vista encontramos nosso campo intimo para satisfazer tanto na direção do desabrochar e frutificar das potencialidades angélicas adormecidas tanto quanto as necessárias mudanças de atitudes, comportamentos e elevação dos pensamentos e sentimentos.
Na urgência urgentíssima, mesmo sendo aleijados pelo nosso orgulho a providência dentro de uma estratégia de amor objetivo,nos supre em nossas deficiencias e nos utiliza e ai a boa vontade toma força e é objetivamente utilizada.
Atingido o campo intimo no presente seu ponto Maximo de elevação, basta a continuidade da boa vontade na direção do fluir destas energias divinas para que os benefícios totalizados e o retorno ao emissor aconteça.
SE não te ocupas de receber justa premiação pelo bem que fazes, o retorno indesviável da lei de causa e efeito se aplica a revelia das nossas disposições, tanto o bem espalhado dentro de uma diretiva plenamente ligada a razão e ao coração , como as mazelas que podemos optar por manter em nós.
No caminho das disposições intimas, as realizações produtivas se tornam úteis quando ao campo intimo aplicamos o que desejamos ao outro.
SE nos caminhos da busca espiritual, nos defrontamos com nossas necessidades de ajuste diretivo e o fazemos, caminhamos mais seguros, sem traves no nosso olho e podemos perceber que com boa vontade e a ação do coração tudo flui dentro das diretivas Cristicas.
Não são em livros de auto ajuda ou outros que estas diretivas se encontram, mas sim na essência da unidade divina criada simples e ignorante, e que em uma trajetória ascendente, como um ponto de luz que aumenta sua luminosidade gradativamente enquanto exerce sua liberdade de escolha vai em retorno a origem se preparando para compreender Deus.
Na jornada ascendente o simples passa a ser de relevância pois a simplicidade se torna virtude quando aplicada no fluir do bem possível, dentro da necessidade e urgência.
É necessário que sejamos ativos no bem e urgente que assim sejamos para que o fluir das energias do amor alcancem outros corações em mesma direção de elevação.
Caminhar para Deus então sempre estará passando pela ação do eu posso onde eu estou livremente exercitando a liberdade de escolher o que quero ser, razão e coração ou os dois juntos integrados harmoniosamente em propósitos elevados.
Jamais nos esquecendo que a oportunidade em estarmos exercendo o fluir do amor, sua origem vem do coração do nosso Creador a nós para que o processo de elevação enfim se conclua de dentro do ser para outro ser.
E todos glorifiquem nosso Pai que esta nos céus.
Antonio Carlos Tardivelli
terça-feira, 2 de novembro de 2010
04 - Ter conhecimento para trabalhar para Jesus auxiliando meu próximo. CM 2010
Às vezes começamos a pensar sobre nossa atuação frente a vida e retiramos destes movimentos reflexivos o aprendizado que ela nos oferece. Jesus sendo filho nas manifestações do seu divino amor a humanidade, agiu, curou balsamisou confortou as almas que lhe dividiam o precioso tempo sem jamais em sua humildade verdadeira tratar a si mesmo com autor das próprias obras.
Dizia quando curava alguém, apresente-se ao sacerdote e a ninguém mais conte para que nosso Pai que esta nos céus seja glorificado.
E os corações atingidos em profundidade por sua divina presença se alegravam tanto que saiam soltando aos quatro ventos que tinham encontrado o Messias, aquele que deveria vir segundo as profecias mais antigas para libertar o povo de Israel.
Nos passos que pudermos dar na estrada percorrida pelo Cristo, há que se meditar sobre que conhecimento é necessário para ações dentro das diretivas deixadas por ele. Enquanto não atingirmos o nível de compreensão para que chegue ao nosso coração a sua mensagem, não poderemos ser parceiros deste irmão maior na ação do amor junto a humanidade.
O auxilio que tanto podemos desejar em nosso intimo, tocados pela compaixão frente aos desafios das provas dos nossos semelhantes, precisam passar pelo caminho do discernimento, sobre o que devemos , o que podemos, sem interferências no arbítrio alheio.
Bastaria sentir em nosso coração a presença Cristica e em parceria com esse amigo divino, a clareza em nossas mentes se faria precisa.
O amor não é forma assistencialista que objetiva transformar o outro, mas sim, a nós mesmos em primeiro nos aplicando os compromissos que ele sugere. “ por amardes uns aos outros sereis reconhecidos como meus discípulos “
Então ao refletir sobre a nossa necessidade de amar precisamos atingir minimamente o entendimento do que seja amor com base no referencial deixado por esse amigo insubstituível Jesus de Nazaré.
Compreender que cada tarefa realizada vem do coração de Deus para nós como oportunidade única, onde a compreensão se faz necessária, afinal Cristo não curou todos os doentes da sua época, mas por outro lado, utilizando de sua sabedoria divina, glorificou ao Pai, exemplificando o amor mais puro.
De certo que no correr do tempo que temos, em parceria com esse irmão maior podemos e devemos nos dispor ao exercício do amor em todas as fases.
Nem sempre o amor será sinônimo de sacrifício, como o realizado pelos primeiros discípulos, afinal os efeitos da mensagem do Cristo já transformou nossa inferioridade instintiva em busca de espiritualidade e aperfeiçoamento do nosso entendimento. E nao mais crucificamos no madeiro e somos chamados a ir mais longe na transformação interior sacrificando para sempre nossas mazelas.
Ora o amor nos pedira ação relacionada com a compaixão que desperta, noutra com o silencio que compreende e aceita o outro tal qual ele está.
Com o veiculo da palavra seremos solicitados a expandir o universo do amor florecente em nós oferecendo frutos de bondade e alegrias diversas aos corações que pudermos tocar.
E o bem feito de tal forma nos retorna que multiplica seus efeitos em nós e passamos a amar e compreender o amor com mais profundidade.
Quando o fazemos a parceria com o Cristo vai se substancializando e os frutos agradáveis vão surgindo.
Não aqueles que com sua fala massageiem nossa vaidade mas sim aqueles cuja tristeza no olhar se transformou em brilho de alegria depois da mensagem de amor e paz por pequena que seja que conseguimos absorver do coração do Pai e transmitir para o coração dos seus filhos que somos todos nós. O Pai fala ao filho do seu amor para que seja retransmitido em diversas ondas.
A jornada um dia se encerra no campo da terra. E o que ansiaremos no porvir?
Ora, vendo os referenciais de amor deixado pelo divino amigo, haveremos de concluir felizes que iremos ser operários do amor divino em outras esferas da existência.
Então deste movimento dentro de nós, a partir do presente de Deus, o Cristo
Que seja possível uma parceira com ele nos campos diversos da existência.
Afinal ninguém vai ao Pai se não através dele neste planeta de regeneração.
Antonio Carlos Tardivelli e 4 frase dos alunos do cm de 2010
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
OLHAR PELOS OLHOS DO MESTRE
"03 - Jesus teve capacidade de ver bondade em tudo e em todos".
Do ponto da origem creio na vida alem da vida. E quanto ela se manifesta no germe que rasteja na terra, aos pássaros alados dos céus.
Como olhar para todas as coisas na terra, sem sentir as obras de meu pai?
Basta ver as gotas da chuva, o orvalho das manhas, sentir os perfumes primaveris que vem dos campos ver nas faces o riso o pranto.
A historia contada pelas eras que já vieram e dos sonhos do porvir, toda generosidade da creaçao pode ser vista e sentida em todas as coisas.
Quando penso neste amigo e tento sentir por seus olhos, olho para a humanidade que ele ama e experimento um pouco deste amor.
Meus olhos pousam nas belezas da natureza e busco compreender um pouco mais profundamente a bondade existente em tudo.
Numa gota de orvalho a bondade do pai que prepara a água umedecendo a terra pois ele as multiplica nas manhas, como contas diamantadas refletindo os raios de luz do sol.
Quando olho a terra, e sinto a humanidade, sinto traços de luz divina no bruto mais bruto aprisionado. Nos cárceres, nos abrigos diversos para os que se desviam durante a jornada
Dentro do bruto mais bruto, adormecida está a pedra mais preciosa.
As vezes é preciso sentir o que se é em plenitude, o ser divino desperto diante do incerto caminho mais a frente. Cristo sabia que cada ser que se move pela terra tem como destino exato as mais altas esferas.
Imagino esse mestre do amor mais sublime, olhando as flores do charco pestilento e vendo ali uma relação com as centelhas divinas adormecidas da matéria mais densa. Como anjos sem asas em experiências diversas.
Não são dos pântanos que ao sopro dos primeiros ventos nos vem o perfume misturado ao cheiro da terra? Acaso nosso corpo mais denso não retorna a sua origem e se desfaz como pó?
O que mais há se não olhar o que realmente importa? Se pra sentir no abrir das portas do entendimento, deste amor divino colocado na terra, na forma de centelhas como se adormecidas esperando , esperando florecer frutificar.
E quando nos toca a luz a cor do céu a primavera o cheiro as falas as pessoas todas elas
Podemos sentir Deus em Tudo
Como não ver então as pedras a brutas nas diversas provas do caminho que chamamos vida
Destinadas a reluzir lindamente lapidadas depois da prova em outras esferas.
“Um é corpo material, outro o celestial dizia Paulo apostolo tocado pela bondade do Mestre na sua estrada de Damasco “ e todos somos seres celestiais em uma experiência corpórea!
E a humanidade amadurecerá a ponto de despertar todos os pacíficos, aqueles que verão a Deus, amadurecerá para sentir a misericórdia e ser o toque do Pai onde quer que ela seja necessária.
E a ver pelos olhos do Cristo a bondade espalhada por toda a terra enquanto as mãos dispostas operosas tratam da terra
Aquela destinada a dar frutos a cem por um. Vinte por um
Assim é.
Antonio Carlos Tardivelli e 03 frase dos alunos do Cm encerrado em outubro de 2010
Razão e felicidade:
“02 - Você quer ter razão ou ser feliz?”
Esta noite tive um sonho sugestivo de muito aprendizado para mim.
Sonhei que estava num circulo de pessoas e realizávamos um trabalho comum em mesma diretiva onde eu era um dos participantes que por algum tempo havia se ausentado.
Um senhor, aparentemente dirigente da reunião, passou a criticar veementemente a ausência e senti-me agredido verbalmente por suas colocações chegando a reagir de forma muito irritada e agressiva quanto a isso.
Enquanto algo exterior a mim aparentemente acontecia, um outro fato interior tempestuoso se movimentava em meu intimo; percebi que tinha naquele grupo de pessoas algumas senhoras vestidas de branco que se importavam comigo como fossemos velhos conhecidos e que de alguma forma tentavam me alertar sobre a impropriedade de tais averbações.
Entretanto meu estado intimo de inconformação era gritante e me dirigia ao dirigente da reunião rebatendo suas palavras sentidas ofensivas e pouco amigáveis. Enquanto me dirigia a ele a reunião se desfez e ele passou a ser um galho de arvore seco e os demais simplesmente desapareceram diante de mim.
Por alguns minutos ao despertar fiquei meditando, algo aparentemente semelhante acontecera em meu intimo na vida e comecei a refletir sobre o que realmente importa e tem peso para mim em cada fato ocorrido.
Visitei meu intimo e dei valores mais exatos aos meus sentimentos tirando conclusões não definitivas uma vez que sou espírito em evolução e no campo das idéias tanto quanto do auto conhecimento estou em fase de crescimento.
Percebi que na vida real, não em sonhos, algumas vezes tenho razão sobre determinados assuntos do meu ponto de vista, só que não gosto do que acontece na minha intimidade e fico analisando sobre esse aspecto, quero ter razão ou ser feliz.
Do ponto de vista dos acontecimentos qual minha participação ativa acontece o ter razão não é tudo porque anda lado a lado com o estado intimo que pode ser escolha minha manter, em equilíbrio ou reagindo de forma que me desagrade intimamente.
Assim, como o sonho foi meu e ele foi parâmetro para reavaliar sentimentos, sinto que devo permanecer dando valores exatos, tanto para minha atuação dentro da convivência como para os sentimentos que delas decorrem.
Afinal uma situação que para mim é importante pode ser um galho seco para alguém e também no sentido oposto, tendo eu como observador e único responsável por meus sentimentos e pensamentos e meu progresso como alguém já disse se realiza numa vida em milimetros.
Ter razão e ser feliz sinto ser uma ação dentro do equilíbrio, dentro de profunda reflexão das minhas ações e pensamentos.
Só podemos ter razão em algo quando ela nos conduz a analisar nossos procedimentos e pensamentos e chegamos a conclusão que não fizemos tudo o que podíamos, mas realizamos objetivamente no campo da convivência nosso melhor.
A felicidade sendo estado intimo de contentamento com nossas ações e harmonia interior se renova quando nossa consciência em parâmetro avaliativo pondera com equilíbrio sobre nossas ações e não percebe nas ações quaisquer desvios do bem, a não ser alguns breves períodos de inconformação.
O que vem do exterior como criticas construtivas ou não, são importantes do ponto de vista de auto avaliações para o necessário domínio sobre sentimentos inferiores. Sempre podemos encontrar situações de incompreensão de parte a parte, pois todos estão a caminho de um ponto mais alto, onde enfim a convivência tome forma mais pura e fraternal com base não mais em valores passageiros.
Então se me pergunto se quero ser feliz ou ter razão; sinceramente os dois.
Pois a razão não deve se distanciar dos sentimentos que ocorrem em meu campo intimo pois ela realiza auto avaliações , compara situações , compreende algumas vezes minha própria incompreensão, realiza o processo de auto aceitação,e quando me dou conta.
Me vejo a rever minhas atitudes e procedimentos com o ideal de melhor servir sempre , nas realizações decorrentes dos melhores ideais e intenções, e poder perceber com um estado de paz intima.
Que sempre em todas as situações fiz o meu melhor.
Assim quero manter a razão que me conduz a ser feliz sempre resgatando valores íntimos que me possam conduzir a aplicação dos aprendizados com meu Mestre Jesus de Nazaré.
Antonio Carlos Tardivelli( e frase 02 de alunos do CM)
domingo, 31 de outubro de 2010
Amor ao amor:
01 –“ Leituras elevadas diariamente são como bálsamo em ferida aberta, alivia, sossega, descansa e promove a paz intima”.
Existe um tipo de alimento que promove o bem estar intimo para o espírito em prova na terra.
Este alimento é fornecido por diversas mentes operosas, corações abnegados que determinam para sua vida uma trajetória de amor e devotamento ao próximo.
Quando Cristo se manifesta na terra a dois mil anos atrás, de forma clara,ostensiva, operando milagres para a época, trouxe alem das utilizações conscientes do seu conhecimento das leis naturais, princípios que determinaram a diretiva a essas almas abnegadas.
Por amor ao amor muitos que experimentam a água que permite nunca mais ter sede, voltam suas energias para espalhar segundo seu entendimento essa boa nova Cristica.
Quando uma alma busca o entendimento e a sabedoria, há uma ligação intima e poderosa com o Cristo consolador. Nada como a verdade que liberta nossas almas mesmo que ainda estejamos ligados a provas difíceis no campo da vida passageira.
Debruçar nossas mentes e nossos corações nesta diretiva Cristica, faz com que consigamos absorver os caminhos reflexivos propostos por essas almas, e aplicá-las dentro de uma lógica e constância a nossa própria existência.
O que pode balsamisar nossas aflições senão uma esperança fundamentada na verdade? Pois quando encontramos o caminho da verdade dentro de nós, as portas da alegria da aceitação da coragem se escancaram e nos tornamos arautos do amor espalhando os benefícios desta condição interior.
As feridas claro ainda existem e remédio para que seus efeitos sejam suportáveis é essa disposição de transformação interior com bases solidas e fundamentadas no caminho que nos conduz a Deus.
O alivio que nos é oferecido pela verdade se traduz em reconhecimento que atingiremos patamares de paz interior decorrência lógica de postura intima onde a ligação com as diretrizes do Cristo nos elevam, nada como a esperança para transportar esperança.
E a multiplicação da esperança nos corações sedentos deste tempo provocará sem duvida louvores aos céus, ao provedor da vida e sua infinita misericórdia e amor as suas creaturas.
Leituras elevadas portanto, trazem ao espírito buscante uma renovada condição em seu interior de esperança verdadeira e os elementos que a compõe estão postos em sua alma em sua determinação em alcançar patamares mais elevados ao seu pensamento.
Quando o espírito sente Deus esta a caminho da compreensão de suas leis eternas, quando na sua jornada de busca compreende a ação do creador por suas creaturas, passa a sentir-se intimamente ligado com o processo evolutivo das consciências de forma participativa e objetiva.
O próximo passo da unidade divina é concluir Deus.
A fé então passa dos limites de crença para ser uma força interior capaz de transportar como o Cristo fez e faz, algo de si em benéfico da creaçao.
Então para o seres buscantes na terra de provas pelo caminho do Cristo, há que se olhar para o campo intimo e provar em si os benefícios do amor. A partir do presente uma nova experiência se apresenta.
Porque a esperança sendo fruto do amor mais puro e podendo ser encontrada em leituras elevadas, tem a capacidade de impulsionar no campo intimo forças divinas adormecidas muitas vezes, e despertando passam a ser as individualidades multiplicadoras desta condição de paz e harmonia.
Conseqüentes mudanças nas atitudes, nas palavras, nos compromissos que vão sendo assumidos com a consciência de co responsabilidade no estado de elevação e felicidade futuras de todos como um só.
Por verdade, a esperança passa a ser certeza, e quando a fé se torna robusta na certeza se multiplicam os benefícios primeiros provocados pelas almas dedicadas ao bem em suas palavras inspiradas no mais alto.
Definem-se novas trajetórias como um deflagrar de luz, de um ponto do universo a todo o universo.
E Deus disse: Haja luz, e a luz se fez.
Quem tiver entendimento que entenda. O tempo chegou e é agora.
Porque aquele que tem ainda se lhe pode acrescentar, e aquele que pensa ter ate o que pensa ter lhe será tirado.
Antonio Carlos Tardivelli.. “e frase inicial 01 de alunos do CM”
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
vida alem da vida?
É interessante:
Contava os dias quando criança para fazer dezoito anos
Em meio a informações desencontradas de céu e inferno
Com base no que os adultos diziam, que todos tínhamos pecado original.
Como se me punia por algo que não tinha feito para o inferno não queria ir e para o céu não tinha qualificação moral, que inferno!
Puta merda, pecado original? E me punia muito.
Afinal queria chegar ao céu seja lá onde fosse isso
Porque diziam que seria um lugar paradisíaco com anjos e serafins e de adoração eterna.
Os anos foram contados todos e afinal o paraíso nunca esteve distante Nem Deus
Claro que não o deus do paraíso de facilidades, ou outros tantos deuses que A humana idade cria para si.
Por isso na minha infância não tive as informações mais verdadeiras sobre a vida alem da vida.
E passavam um monte de bobagens para a criança física que eu era, (espiritual ainda sou )
Interessante, pois dos momentos da vida as reflexões são inevitáveis de todos os anos e acontecimentos passados guardo a melhor parte, ou seja, todas as lembranças, as boas e as nao tao boas.
Hoje descobri que tenho vários problemas físicos e que eles aparentemente por enquanto me levarão de volta
Eu já trazia a passagem de volta, só desconhecia o som do apito do trem
Avisando que esta próximo o momento de retornar.
Mas e ai? Pensei. Qual vai ser sua ultima contribuição para a humana idade?
Bem, para muitos que já leram o que já escrevi, não vou mudar muito a minha fala.
Afinal o paraíso continua no lugar que deve estar, sempre esteve e que muitas vezes
Precisamos da brevidade de uma vida para entender isso ou partimos dela sem saber onde esse paraíso se encontra.
Levo na bagagem o que estou, e isso não quer dizer que vá amanha, mas que já nasci pronto ah isso sim, só não tinha atingido o nível de compreensão necessário para esse fato.
E nem tenho pressa de ir, mas o trem já ta tocando o apito de chamada.
Levo desta viagem com certeza todos os momentos de luta que travei
Comigo mesmo, com minhas imperfeições, e nem sempre Ganhei as batalhas
Nunca desisti é fato, e foram movimentos do meu espírito interessantes.
Afinal viver é interessante, Existir é um prazer que o Creador me deu, dentro de um intenso ambiente de batalha interior, e em sua generosidade me permitiu compreender o que é viver e o que é existir e sobre isso ainda terei muito a escrever.
Afinal a vida continua alem da vida. E não é questão de crença, mas sim de conclusão tirada desta brevidade, em diversas ocasiões onde com clareza percebi o outro lado de existir.
Para aqueles que ficarem após minha passagem, a terra continuara girando em seu eixo apesar das previsões pessimistas, as pessoas continuarão renascendo enquanto Deus queira, e a humana idade atingirá sua maioridade sim, é seu destino!
E eu guiçá estarei por aqui ainda vendo tudo de um plano vibracional diferente RS.
RS de riso
Afinal existir é intenso e lindo e todos os nossos momentos dever receber o valor Maximo!
Sejam eles de dores ou de alegrias!
Aos amigos que bom! Continuarão a ser amigos, aos inimigos, se cuidem seus sentimentos são seus e não tem nada a ver comigo.
Afinal todos nós levamos o céu ou o inferno do lado de dentro.
Compreendam isso e deixarão de ser meus inimigos e finalmente seremos também um só.
Como eu e meu Pai somos um.
Assim é...
Antonio Carlos Tardivelli
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