terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Ser:


Vivemos num tempo de colheitas diversas.
O que nos alimenta hoje tem suas raízes no nosso passado.
Mas não é do poema trazer se não a beleza vista
E por ela consolar a alma que por passagem esteja aflita.
Afinal por posturas presentes assim como no passado
Podemos transformar o ato de uma vida em luz futura a nós.
Isso fora da certeza que há vida alem da vida fica incerto
Entretanto por razão que traz a pena as motivações da fé
Transporta beleza porque de passageiro só o que torna ao pó.
A alma, alada, em seus pensamentos em sua luz eterna
Visita o céu interno ou o averno e assim se expõe no verbo...
- Tendo já existido no passado sem a fé no que viria, hoje constato com alegria
Que a vida é apenas uma oportunidade dentro de uma eterna lida.
Onde ela se debruça sobre o que já é e tenta o céu do entendimento mais preciso sobre si
Como romper os grilhões do ego ( ou homem velho)?
Para com as asas da sabedoria e do amor entender enfim seu creador.
Haveria sua sabedoria que é suprema de colocar ser pensante a uma rude prova?
Sem que alento tivesse do que há depois da lida? Ou que visse a si depois da vida
Entretendo em seu sentimento a alegria de ter sido, coragem, humildade, aceitação.
E tendo assim trabalhado a oportunidade que lhe foi oferecida talhando sua alma.
Esperar menos que o céu alem da vida seria diminuir o amor do creador a si!
Entanto a fé que pensa dimensiona mais precisa, é céu não se vê fora dentro se leva
Porque a aurora da existência é quando se finda,
Para que alma eterna enfim em si sinta, que a compaixão e amor do pai
Por eterna sinfonia em seu imedivel amor que sempre ensina
Que vivemos num tempo de colheitas diversas onde a coragem e o medo juntos se manifestam
E o espírito a se conduzir dentro deste universo
Exerce suas escolhas do caminho que aqui trato por verso.
Faz a si como ourives dando à pedra preciosa a forma mais bela.
Pois o brilho oculto de que trata o verbo não esta para o passageiro desesperançado
Mas para o filho de Deus que na carne orbita, anjo ainda oculto a despertar sua luz.
Entre as escolhas que faz nesta vida porque o caminho para o céu já traz em sii
E o leva a outra para ser o que se espera de uma centelha luminosa
Que dite na vida o que faz de si formosa, amor em meio às trevas do caminho.
Mais que poesia o verso trata é de vida alem da vida
Posto que esta passagem por vezes aflita traz o lapidar da preciosa pedra
Que Deus em sua sabedoria suprema disse
Exista...

Antonio Carlos Tardivelli

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