quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

HAJA LUZ.


Sabe a alma que um dia deixará o corpo que anima
entanto donde irá indaga vezes aflita- Não o sei ela mesma se responde.
Não irá de retorno a fonte? Não é essa a forma do seu sonho e espera?
Por vezes se deixa ao desalento uma vez que a vida as vezes fere
com a rudes da prova que como se testa seus limites.
Ela se fortalece? - Sim por certo, mas em meio a prova assim não sente.
Sentindo tantas, em semelhante historia meu ser anseia resposta.
Então me vejo a vagar entre esferas onde a mente como se lesse vê o que a espera.
Não será como muitos crêem um averno triste nem um céu onde ociosa a alma enfim descansa.
Muito menos mundo a parte sem que tenha forma .
Para descrever as almas deste lugar que vejo - mais que ver é preciso agora.
Porque daqui se leva o trato dado a vida e ela não é o tempo que se conta
sim como se escreve em sua passagem breve e segundo a escrita o lugar que as espera.
É como se um prédio fosse erguido em infinitos andares sem escadas de andar a outro
quanto mais leve a alma mais acima ela vai se encontrar com outras.
E não termina a lida porque encontra coisas esquecidas que não deu valor
e enquanto contam as almas das suas vidas uma lê a outra e todas juntas crescem.
Mas será que ficam ao patamar do tanto que subiram?
e as conquistas outras para alcançar o andar supremo?
Onde adquirir forças e ensinamento para se tornarem leves e como penas leves alcançar o alto?
Termina com uma vida o aprendizado? Ou em outro tempo por ação do amor
descem a terra e resgatam a esperança de vencer a si dentro de longa espera.
E nas eras tantas que a eternidade guarda. Ela vai sentindo o existir de novo
em roupagem nova revestida pensa, que farei da pena que amor me pede?
Serei a paz onde a confusão impera? A caridade onde a dor suplica?
terei nos lábios a esperança e no tempo o exemplo de estar com ela.
Será minha fortaleza a fé que pensa? E quando pensa sente a vida existindo mais além
E se for por pequena seja uma luz que alcance e que lumineia e afague
a dor dos lábios mais sedentos, as almas que se perdem nas escolhas mais infelizes
e ficam assim muitos andares abaixo.
Então recordo de alguém que veio do andar supremo
depois de longos milênios a atravessar os campos mais densos.
pra que em manjedoura simples se lhe ouvisse o choro.
Nos mostrando o caminho para ir mais acima do andar de baixo que nos encontramos
Ele dizia do amor como escada ascensiva
então concluo que para alem desta vida o amor me leve
guiado pelo Cristo onde o amor dele através de mim seja necessário.
Hoje me encontro assim neste campo denso a vista de centelha do divino amor que tenho
não por mérito , mas por graça do amor mais puro que disse haja luz
E as centelhas do seu divino amor foi dispersando pelo universo.
E a luz se fez...

Antonio Carlos Tardivelli

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Antonio Carlos Tardivelli