sábado, 12 de abril de 2008

Verdade do que sinto


Minha descoberta é reconhecer
Que sou humano
Que sinto no divino
Existe uma espécie de choque
Quando o homem quer
E o divino diz não.

Mas negar o que sinto não!

Sou viajante em dois sentidos
Em um ocupo um corpo
Que envelhece e morre - viagem, portanto.
Noutro estou com bilhões
Viajando pelo espaço infinito – nave chamada Terra!
Divino pensar assim!

Sou homem porção transitória
Espírito questionador
Olhando o infinito, dentro e fora.
Negar o que sinto?Vestir mascara?
Ah não, me agrediria.
Negaria que sou humano
Sem deixar de ser
Falaria meu ser divino

Negar não!

Da verdade do que sinto
E minha redescoberta em ser humano.
Que vive e chora com seu ser divino
Pois um se sente ave aprisionada
Anseia a liberdade enquanto vivo humano, uma realidade
E as moradas eternas a espera
Do divino que viaja pela veste terrestre.


Vivo porque sinto o que sou
E sou aquilo que escolho sentir!
Tenho verso e reverso
Amor e paixão
Trago por ventura viver sem medos
Como se soubesse que mais ventura me espera.
E se choro, abrando o correr da lagrima.
Com a força do divino enquanto humano

Negar não! Nada mudaria
Continuaria com meu ser divino vivendo com minha parte humana...

Antonio Carlos Tardivelli


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