sábado, 19 de abril de 2008

Sob teu açoite:


Paixão e medo me tomam – e me encontro em teu laço
Enquanto te procuro, me perco prazeroso em teus sons
Toda hora escuto teu som ritmado em mim pulsante!
Meu ser – medo de perder- que partas – sem que te possa ver!
Que loucura! Que loucura!

Quanto mais te tenha – maior seja – paixão que abrigo
Mais meu ser deseja estar contigo.
Ter seu açoite - teu beijo toda noite
Sua ternura quietude o riso farto o olhar maroto
Meu medo em minha loucura – é não ser teu por um momento.

Sinto falta agora e desde cedo
No verso meu intimo reclama sem assossego
Por açoite a saudade – por medo que não me retomes a si.
O querer descontrolado traz consigo tua imagem e cheiro
Paixão aquecente que sem tua presença enlouqueço
Medo - de ter pavor - de perder ebulição vulcão!

Quem sente sabe da loucura que é a paixão
Primeiro cega Limita a razão a nada
Traz o ter - juntado com insanidade em ser
De tanto querer tanta vontade Que se sente açoitado
E calado mais e mais quer ter medo menos ausência
Do querer a todo momento, todo movimento do teu ser
Como fosse meu o teu viver!

Musa com teus encantos
Encheste de calor os meus caminhos
Deste vida onde antes eu morria
Açoite minha alma - querida – é meu desejo
Porque te quero levar para além desta vida
Se me dizem louco digo sim sou!
E quem não experimenta essa ventura – de amar feito loucura
Saiba que a vida sob o acoite da paixão sem freios
Toma cores, se sente dores, amarga lagrimas.
Mas os risos da presença mais amada
Tudo recobre de ternura – tudo compensa na loucura do desejo

Sob teu açoite me deixo
E reservo o direito de jamais perder-te
Porque mesmo no final, no ultimo aceno.
Desde que morto partindo desta vida
Inda te levarei em meu peito
Cheio de ternura por teu riso teu olhar maroto
Tua voz que preenche meu espírito de emoções sem fim
Então me deixo nos teus braços e nos teus lábios o meu beijo
E sonho sempre sentir você tão perto que me ocupes em meu mais intimo desejo.
Com teu presente ah saudade – te reservo em meu peito
E por medo de não mais por ti ser açoitado
Amo-te feito paixão que me toma por assalto
No meu medo de perder-te ou jamais sentir teu cheiro
Entrego-me a doce loucura deste verso - Que te entrego

Por ser teu escravo- sentir medo- Te amar tanto
E saber que vive para sempre somente no meu peito
Vez que parto – noutra tu alma gêmea da minha alma...
Me deixas só...

Antonio Carlos Tardivelli

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