Entanto tua alma por agreste escolha
Sente-se aflita, desconsolada.
Sem entender o porque da lágrima segues
E por medo não se olha mais profundamente
Roga termine a prova que já não existe
Basta olhar o céu que Deus por amor te abriga.
Digo-te da terra onde Deus te preserva
O direito de escolher teus proprios caminhos
Onde tua alma cresça se instrua tudo veja e sinta.
Mas te dizes cercado por escuridão fria
Nada te anima a ver o céu que habitas
Nem te olhas para além da forma
Da roupa que te veste e que se desfaz no tempo.
Digo-te dos céus e Deus te guarda
Mas vês da vida somente a arides da estrada
Nem o canto dos passaros, nem o verde ou o azul e as nuvens brancas.
Trata por sede de querer sentir o céu
Sem deixar-se entrar nele
E reclamas ou clamas pelo divino abrigo
Quando nele Deus guarda como a um filho...
Se tua sede for tamanha que os céus busque.
Não ouvides já o tratas em teu intimo abrigo
É escada ascendente que ao Divino Pai conduz.
Sejas ateu ou crente. Somos do céu viajantes na terra!
E o tratando por abrigo no teu ser
Verás em ti o Pai e o Filho
O céu que te torna leve o fardo que te oferece Cristo.
Paraiso? Deixe para os ciosos do ego!
Quem ama descobre que o divino abrigo
Estando onde estejas ele levas
Porque dos Céus a terra
Soprou no barro o espirito lhe oferecendo o Éden.
Onde pois tu o podes esperar bem vivo?
Ah sim! Estás certo! em ti mesmo olhando os céus
Onde Deus te abriga....
Antonio Carlos Tardivelli
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