segunda-feira, 14 de abril de 2008

POR ETERNO AMOR

Bem sei que a vida breve
Por instante tempestuosa
Em vales de angustias esconde
Minha morte, minha morte minha sorte

Mas olhando a vida passando. O aprender do caminho
O vale desta angustia me mostra. A pena qual meu escrito!
Tive altos e baixos acertos e desvios Meu verbo vestiu-se de luz
Também da escuridão no caminho

Versos nem tanto belos. Amor nem tanto perfeito
Conto que fala verdade.Tristeza, alegria, vida.
Que parte separar como bagagem.Levar para mim desta vida?
Talvez essa insana saudade. Deste versar assim tão louco

Fala da minha vontade vida. Distante da tua rua sob a mesma lua.morte!
Fale meu ser desta forma.Que conte no verso à vida
Se ela retiver o meu conto.Que conte da angustia que tinha.
Só se me faltar alegria!

Vida luz e sombras me fizeram poeta.Trataram meu verso com dor
Minha alma na tempera do fogo.Paixão torturante e no cume meu amor
Ah no que sou sofro com gosto. Angustia do amor que não tenho
Musa fugidia que se esconde. Do laço que me detem frente a fonte

Esta de imagens de vida no verso.Por lembrar-te fonte do meu desejo
Por levar-te angustia que tenho. E vida que levo morrendo
- A distancia definho e passo vivendo.Noutra vida talvez meu traço
Também te confine no verso. E meu verso indagará: minha angustia?

Donde vem dama de tormento.Conta-me em que firmamento tu vives!
Não mais te escondas do verso. Que na bagagem eu trago.
Do tempo que fui teu amado. não me lembro
E tu foste meu amor....Sejas minha então enquanto sou teu.

Por eterno amor.

Antonio Carlos Tardivelli

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Antonio Carlos Tardivelli