sábado, 26 de abril de 2008

Vai ao campo:



Existir é algo que não se explica
Por mais que avance a ciencia
Esbarra na limitação dos cinco sentidos.

Algo divino se olhado pelo prisma do eterno
Uma inutilidade se nada houvesse antes e depois.

Certo dia, a perder-se nas eras
Diz o senhor de toda terra: Vai ao campo.
- Mas Senhor, disse preocupado- Na terra? Logo na terra!

E vim porque o desejo Dele acontece
O filho sempre faz a vontade do Pai.

Mas o campo Senhor, ainda junto a Ele é arido e dificil
O sinto com muita dor, desesperança, violencias, desanimos
Crianças famintas! Pais em lagrimas! Logo na terra?

Claro que um Pai como esse sempre clarifica
Aqueles filhos que mesmo a sua proximidade não enchergam.

- Dizendo que vê a terra e o que ela nescessita
Está a alma suficientemente esclarecida
Que o lavrar e semear se faz urgente

E se pode entender sentindo a necessidade alheia
É o anjo de bondade na digna assistencia.

Se a terra é arida, o trabalho, a vontade, a transforma
Porque não há coração por demais endurecido
Que não tenha desde sempre no pensamento do Pai existido.

Diz-nos oh Senhor de toda terra
Como lavrar a gentileza, calma, pureza o perdão!

Venham a mim! Todos vós ele responde
Que estais sobrecarregados e aflitos e Eu vos aliviarei!
Eu fui e la chegando ele do Pai me disse:

Vai ao campo trabalha a terra..
Aqui estou frente aos teus olhos
Com essa questão tão trancendente

Tu existes desde sempre
No pensamento do Teu Pai- Deus ama você.

Antonio Carlos Tardivelli

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