domingo, 27 de abril de 2008

Deus existe...


Mas qual? Aquele bravo e que pune
Que inferno criou para seus filhos ?
O tal do pecado mortal?
Do dizimo?
Ah esse não!

Eu conheço Deus de amor
Que é generoso e bondoso – tudo é dele!
Fez tanto os céus como as moradas todas do universo.

Mas falam de um deus diferente
Que te dá prosperidade sem esforço da vontade
sem perserverança do trabalhar a terra
um deus do ócio e da facilidade
Ah esse não! Não é meu Deus.

Eu conheço um Deus de amor- que mandou um filho dizer
“Daí a cezar o que é de cezar e a Deus o que é de Deus”
Que educa-nos se necessário pelo caminho da dor
Dá de graça a vida e as ferramentas intimas. E diz caminha, aprenda!

Falam do seu filho assassinado em uma cruz. Como fosse filho único!
Dizem que ele veio para salvar – tomam por salvação facilidades!
Mas ele disse vim trazer a espada não a paz!
Ensinou a amar mas preferem dizer dele coisas que não ensinou!
Que vai oferecer o paraiso sem esforço, tanto a criminosos endurecidos
Parias que depois de uma vida de crimes chega ao céu junto dos anjos
Ah esse não! Não é esse meu irmão amado!

Conheço um Mestre de amor Jeoshua – disse nenhuma ovelha se perderá!
Que mostrou o caminho – Eu sou ele disse. O caminho a verdade e a vida!
Ninguém vai ao Pai se não através de mim! Essa é uma jornada eterna...
Mas insistimos em enxergar uma existencia apenas!

Esse irmão e mestre ensinou que todos somos filhos
Falou do Pai porque ouviu Dele e nele sentimos o Pai
Assim como em nós seu toque amantissimo
Gera alegrias pelo encontro com a verdade do que somos
Se tivermos coragem para olhar, buscar, pedir entendimento.
E do inferno de tantos enganos nos afasta rompendo antigos grilhões
Dizendo vem, vamos fazer uma festa! Pois este estava perdido e foi achado!

Rogo-vos não useis seu Santo nome em vão!
Veja que Ama seus filhos tanto que os chama sempre
Mas não lhe damos ouvidos!

Preferimos ouvir os pastores da prosperidade de Cezar!
Nos agarrar aos caminhos tortuosos e vazios do materialismo!
Juntar tesouros na terra enquanto o céu se distancia!
Pagar religiosamente dizimos para manter a opulencia religiosa
Os pulpitos ricamente adornados, templos suntuosos
Filhos ociosos falando de um caminho que não fazem
E nos esquecemos da dor do desengano da fome da peliferia
Das mães violentadas pelas lagrimas. Dos seus pequenos mergulhados nas drogas!
Dos doentes do corpo abandonados nas filas intermináveis e impotentes
- Agendamento só para daqui quatro meses !
E a libertação vem com o nome de Morte!
E por sorte redimidos pela dor se tornam leves.Porque Deus é amor!
Trouxeram a mensagem do céu aos corações endurecidos!
Não viram! As lagrimas, os desenganos, os desencontros, suas dores
Nem sentiram das almas desgarradas . Violentando-se com a indiferença!
Tem de cezar o que é de cezar – Deus não conhecem não!

Sim Deus existe.

Veja a claridade das manhãs
Os dias todos da tua vida
E para além dela se ousares ver
Sentirás Deus em tudo e em ti
O céu pois será onde estiveres.



Antonio Carlos Tardivelli


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