terça-feira, 15 de abril de 2008

A fé:


Deu um nome o amigo divino
Para algo que temos dentro
Força capaz de transportar os montes
Do nosso desamor.

Ela cura porque desperta
Os valores divinos adormecidos
A alma exulta e fica bela
Como se a luz do Mestre tomasse por empréstimo.

Mas não! É nossa! É divina!

Acreditar que o mundo dentro do infinito
Fosse o único lugar onde a vida é exuberante
Seria confinar no grão a eterna fonte
Que jorra generosa desde toda eternidade.

Se creres que viajas sozinho pelo universo
E que nada mais que a mortalha fria te aguarda
Espera despertar como só espírito
Sem a veste corpórea que vos limita os passos!

O mundo para teu espírito será pequeno
Porque do universo sentiras as vibrações divinas
O que era grão na areia da praia terrestre
Estrela majestosa se torna na abóbada celeste!

Se tiveres a crença que o céu te será dado
Sem que mínimo esforço a alcançar desprendas.
Tua fé pequena te mostrará no dia indesviável
Que a sombra fria da não vida inexiste!

Tropeçando no próprio engano...

Quando deu um nome o divino amigo- Tua fé te curou!
Foi para que tivéssemos a ciência da eterna chama
Aqui ou nas moradas tantas que o Pai nos deixa
Por herança eterna uma vez que somos filhos!

Neste ponto, onde passes a considerar-te eterno.
Onde habitarias se não no céu que leves
Por trato do teu amor constante cuidas-te da tua veste
Para somar no tempo ações no amor.

Se for um dia deixar a Terra
Para moradas mais luminosas do infinito
Não te esqueças do charco que te emprestou a prova
Olhes para trás com teu coração compadecido.

E talvez por amar e compadecer aflito
Tua fé no Pai te leve a viver tanto amor
Como vivenciou
Jesus Cristo...


Antonio Carlos Tardivelli




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