domingo, 27 de abril de 2008

Deus existe...


Mas qual? Aquele bravo e que pune
Que inferno criou para seus filhos ?
O tal do pecado mortal?
Do dizimo?
Ah esse não!

Eu conheço Deus de amor
Que é generoso e bondoso – tudo é dele!
Fez tanto os céus como as moradas todas do universo.

Mas falam de um deus diferente
Que te dá prosperidade sem esforço da vontade
sem perserverança do trabalhar a terra
um deus do ócio e da facilidade
Ah esse não! Não é meu Deus.

Eu conheço um Deus de amor- que mandou um filho dizer
“Daí a cezar o que é de cezar e a Deus o que é de Deus”
Que educa-nos se necessário pelo caminho da dor
Dá de graça a vida e as ferramentas intimas. E diz caminha, aprenda!

Falam do seu filho assassinado em uma cruz. Como fosse filho único!
Dizem que ele veio para salvar – tomam por salvação facilidades!
Mas ele disse vim trazer a espada não a paz!
Ensinou a amar mas preferem dizer dele coisas que não ensinou!
Que vai oferecer o paraiso sem esforço, tanto a criminosos endurecidos
Parias que depois de uma vida de crimes chega ao céu junto dos anjos
Ah esse não! Não é esse meu irmão amado!

Conheço um Mestre de amor Jeoshua – disse nenhuma ovelha se perderá!
Que mostrou o caminho – Eu sou ele disse. O caminho a verdade e a vida!
Ninguém vai ao Pai se não através de mim! Essa é uma jornada eterna...
Mas insistimos em enxergar uma existencia apenas!

Esse irmão e mestre ensinou que todos somos filhos
Falou do Pai porque ouviu Dele e nele sentimos o Pai
Assim como em nós seu toque amantissimo
Gera alegrias pelo encontro com a verdade do que somos
Se tivermos coragem para olhar, buscar, pedir entendimento.
E do inferno de tantos enganos nos afasta rompendo antigos grilhões
Dizendo vem, vamos fazer uma festa! Pois este estava perdido e foi achado!

Rogo-vos não useis seu Santo nome em vão!
Veja que Ama seus filhos tanto que os chama sempre
Mas não lhe damos ouvidos!

Preferimos ouvir os pastores da prosperidade de Cezar!
Nos agarrar aos caminhos tortuosos e vazios do materialismo!
Juntar tesouros na terra enquanto o céu se distancia!
Pagar religiosamente dizimos para manter a opulencia religiosa
Os pulpitos ricamente adornados, templos suntuosos
Filhos ociosos falando de um caminho que não fazem
E nos esquecemos da dor do desengano da fome da peliferia
Das mães violentadas pelas lagrimas. Dos seus pequenos mergulhados nas drogas!
Dos doentes do corpo abandonados nas filas intermináveis e impotentes
- Agendamento só para daqui quatro meses !
E a libertação vem com o nome de Morte!
E por sorte redimidos pela dor se tornam leves.Porque Deus é amor!
Trouxeram a mensagem do céu aos corações endurecidos!
Não viram! As lagrimas, os desenganos, os desencontros, suas dores
Nem sentiram das almas desgarradas . Violentando-se com a indiferença!
Tem de cezar o que é de cezar – Deus não conhecem não!

Sim Deus existe.

Veja a claridade das manhãs
Os dias todos da tua vida
E para além dela se ousares ver
Sentirás Deus em tudo e em ti
O céu pois será onde estiveres.



Antonio Carlos Tardivelli


sábado, 26 de abril de 2008

Vai ao campo:



Existir é algo que não se explica
Por mais que avance a ciencia
Esbarra na limitação dos cinco sentidos.

Algo divino se olhado pelo prisma do eterno
Uma inutilidade se nada houvesse antes e depois.

Certo dia, a perder-se nas eras
Diz o senhor de toda terra: Vai ao campo.
- Mas Senhor, disse preocupado- Na terra? Logo na terra!

E vim porque o desejo Dele acontece
O filho sempre faz a vontade do Pai.

Mas o campo Senhor, ainda junto a Ele é arido e dificil
O sinto com muita dor, desesperança, violencias, desanimos
Crianças famintas! Pais em lagrimas! Logo na terra?

Claro que um Pai como esse sempre clarifica
Aqueles filhos que mesmo a sua proximidade não enchergam.

- Dizendo que vê a terra e o que ela nescessita
Está a alma suficientemente esclarecida
Que o lavrar e semear se faz urgente

E se pode entender sentindo a necessidade alheia
É o anjo de bondade na digna assistencia.

Se a terra é arida, o trabalho, a vontade, a transforma
Porque não há coração por demais endurecido
Que não tenha desde sempre no pensamento do Pai existido.

Diz-nos oh Senhor de toda terra
Como lavrar a gentileza, calma, pureza o perdão!

Venham a mim! Todos vós ele responde
Que estais sobrecarregados e aflitos e Eu vos aliviarei!
Eu fui e la chegando ele do Pai me disse:

Vai ao campo trabalha a terra..
Aqui estou frente aos teus olhos
Com essa questão tão trancendente

Tu existes desde sempre
No pensamento do Teu Pai- Deus ama você.

Antonio Carlos Tardivelli

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Almas sedentadas:










Digo-te nos céus onde Deus te guarda
Entanto tua alma por agreste escolha
Sente-se aflita, desconsolada.

Sem entender o porque da lágrima segues
E por medo não se olha mais profundamente
Roga termine a prova que já não existe
Basta olhar o céu que Deus por amor te abriga.

Digo-te da terra onde Deus te preserva
O direito de escolher teus proprios caminhos
Onde tua alma cresça se instrua tudo veja e sinta.

Mas te dizes cercado por escuridão fria
Nada te anima a ver o céu que habitas
Nem te olhas para além da forma
Da roupa que te veste e que se desfaz no tempo.

Digo-te dos céus e Deus te guarda
Mas vês da vida somente a arides da estrada
Nem o canto dos passaros, nem o verde ou o azul e as nuvens brancas.

Trata por sede de querer sentir o céu
Sem deixar-se entrar nele
E reclamas ou clamas pelo divino abrigo
Quando nele Deus guarda como a um filho...

Se tua sede for tamanha que os céus busque.
Não ouvides já o tratas em teu intimo abrigo
É escada ascendente que ao Divino Pai conduz.
Sejas ateu ou crente. Somos do céu viajantes na terra!

E o tratando por abrigo no teu ser
Verás em ti o Pai e o Filho
O céu que te torna leve o fardo que te oferece Cristo.
Paraiso? Deixe para os ciosos do ego!

Quem ama descobre que o divino abrigo
Estando onde estejas ele levas
Porque dos Céus a terra
Soprou no barro o espirito lhe oferecendo o Éden.

Onde pois tu o podes esperar bem vivo?
Ah sim! Estás certo! em ti mesmo olhando os céus
Onde Deus te abriga....


Antonio Carlos Tardivelli

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Que assim seja:





Faça-te sonho diz minha alma
Para que se achegue quem se esqueceu de como sonhar.
Trate por ternura o verbo, seja como a fonte.
Onde se saciem as almas para depois cantarem felizes.
Conta da esperança bem próxima
Desmonte os fardos da opressão
Se há dor necessário impulso ao reajuste
Não pode haver lenitivo, consolo.
Vista certa que terá fim e virá o riso farto?
Claro que sim canta; minha alma!
O canto celeste todo dia é repetido a ti para que espalhes.
Veja os lírios do campo como se vestem - Lindos!
Depois se lembre por esperança se viveis no charco.
De contar da primavera e dos seus perfumes
Repita que nem os lírios do campo têm a veste das almas!
Ouça os rouxinóis da ternura vibre com seu som próprio
No diapasão da esperança afine os espíritos cansados, oprimidos.
Assim ouvirão – vinde a mim todos vós- e virão!
Que contes o fim da dor do desamor da dureza da miséria
Alerta aquilo que o passageiro sente durante a viagem
E se esquece muitas vezes que ao chegar ao destino
Por abraço, bom trato o Pai aconchega em abraço.
Faça-te sonho verdadeiro, como conto de muitas vidas
Porque hás de renascer da água e do espírito!
Até que tenhas por abrigo tantos sonhos e por feliz trato os divida.
Sejas o perfume dos campos do Pai as almas todas
Toque-as com imagens aprisionadas no verso.
E por efeito de quem desperta em um momento feliz – isso não verá!
Repetir-se-á ao infinito – Encontrei o “ Eu sou” “o caminho a verdade e a vida”!
Poucos poderão nesta estrada árida querer ouvir a voz dos rouxinóis
Se um já o terás por ganho meritório
Se uma esperança espalhar já terás a chave do reino oferecida graciosamente.
Caso ela se multiplique em cascata como desde a dois mil anos a muitas almas
Verás em futuro certo a alegria na tua própria alma por efeito
A cantar os feitos da humanidade feliz!
Eis que surge Jerusalém – Jerusalém!
Eis-me aqui mais que teu operário dirá olhando diretamente á fonte
De teu filho me chamaste então Pai - me permita seguir sonhando
Onde existam aqueles filhos mais desditosos que se esqueceram
Se amamos tanto com todas as nossas limitações
Que dirá o Senhor de todas as almas que as fez tão belas
E Eternas...

Antonio Carlos Tardivelli

domingo, 20 de abril de 2008

O que muda a fé









Quando o mundo nos agride – sentimos o que estamos
Deixando marcas, cicatrizes – vivemos o que sentimos.
Insistimos nesta vida – procurando algo novo
A querer algo melhor- a ser algo que encante!

Passa tempo, nossa historia – por vezes aprendizados na dor
Revemos acertos nossas derrotas – aprendemos a olhar profundamente.
Caminhando para frente – seguindo uma luz não vista
Como se olhando o horizonte – lá distante a estrela da manhã!

Vez nos trata por sermos fortes – perseverantes resolutos
Com a prova mais que rude - nos desperta o ser divino
Tendo essa força seguimos – tendo essa fé - amparamos
Sem ela tudo fica sem sentido – estamos a sós no caminho!

Agora vou contar historia – de uma alma na terra
De um menino bem pobre – pobre o que é pobreza de fato?
Espírito aprisionado – egoísmo desamor
Chorava pelos cantos sem consolo tanta era sua dor!

Saia cedinho pobrezinho – e já cedo era açoitado
Para um trabalho bem simples – almas lhe sussurravam
Repetia aos milhares – em seu simples trabalho
Um movimento ritmado – repetido cansativo!

Nas horas mais quentes do dia – mais ouvia tais almas
Se sentido desconsolado nelas encontrava consolo
Ouvia como voz que bem intima – trabalha e confia de fato
Repetia ser ele muito amado por quem indagava!

Estás na escola da disciplina aprenda! Resolva antigas pendências!
As horas passavam tão lentas e seu coração comprimido nada entendia
O ritmo se repetia a exaustão – isso sim sentia
A tardinha muito cansado ele lia o único livro que tinha a boa nova do Cristo!

Lá está escrito que a felicidade seria de um numero limitado
De apenas cento e quarenta mil e isso lhe trazia desalento
E outros tantos milhões desta terra de provações?
Indagava sua alma aflita chorosa dobrada submissa na prova mais dura!

Ah e eu pobre que sou – nem sei como pedir
Nada por caridade posso fazer-só sei sentir
Já que sou dela necessitado- queria tanto meu Pai te ouvir
Também levarei o fardo da perdição de Adão?terão jeito meus mal feitos?

Ah não! Ah não! Não pode ser somente isso!
Eu sinto o infinito as dores desta terra – todos os aflitos me procuram!
Os degredados pelas eras aqueles que não souberam viver
No aprendizado na dor! Que fazer em meu amor?

Nesta historia teve um ser – que se compadeceu e viu longe
De bondade extremada – falou com o pobre menino
Desceu dos céus de onde estava – e mostrou ser ele divino
Por pura piedade e disse: eu sou aquele que sou!

Sublime porta que abre – quando conhecido o caminho
Esta voz que o pobre inda guarda – consola liberta indica direção
Ninguém pode tirar o que se sabe – então dita a razão
Que é fortaleza da fé quando pensa alem de sentir o amar.

As provas continuaram rudes – mudou entanto com algo novo
Os caminhos pedregosos íngremes – tornaram-se calmas planícies
A disciplina foi trabalhada em todas as horas do dia
No duro talho da vida a alma encontrou seu alento

O que mudou então por crer? Se não parou o sofrer?
A fé enfim raciocina! A dor é escola que ensina
Não mantém os antigos grilhões – crenças vazias fogo eterno.
O pecado por morte sem fim! Nem a punição mais severa!

Apenas um homem que conta e poeta sente tanto por seu amado
Do seu amor por seu Deus então conta, historia sem fim.
A diferença que conta esta no que se encontra
E que se desfez o inferno interno pelas planícies da paz.

Aquele sentimento gerado pelo desejo de posse
Ou por querer estar acima da lei dominando outras almas
De amor do meu Deus para os seus! Vem a liberdade e calma
Cegos da vida perdidos no ego! Entanto ainda tem fala.

Inferno talvez desta vez-por não mutar pela fé
Por antigas faltas na lei – ainda prisioneiros da dor
Que diz ama e perdoa – mas se prefere o domínio
Segue oferecendo a paz o pobre menino...

Se te demoras entanto para entender por quem vives
No pranto que te aprisiona como água que te lava a alma
Crê naquele que a vida te deu – por missão tornar-te forte
E para que não pudesse esquecer rompendo tudo que aprisiona

Ele disse com todo cuidado Meu Pai perdoa - eles não sabem o que fazem!
O que muda a fé que disciplina a vontade?
Descubra amigo meu, pois a voz divina te ensina a olhar no teu coração...
Isso é seu, é o que tens é o que fazes ...


Antonio Carlos Tardivelli








sábado, 19 de abril de 2008

Sob teu açoite:


Paixão e medo me tomam – e me encontro em teu laço
Enquanto te procuro, me perco prazeroso em teus sons
Toda hora escuto teu som ritmado em mim pulsante!
Meu ser – medo de perder- que partas – sem que te possa ver!
Que loucura! Que loucura!

Quanto mais te tenha – maior seja – paixão que abrigo
Mais meu ser deseja estar contigo.
Ter seu açoite - teu beijo toda noite
Sua ternura quietude o riso farto o olhar maroto
Meu medo em minha loucura – é não ser teu por um momento.

Sinto falta agora e desde cedo
No verso meu intimo reclama sem assossego
Por açoite a saudade – por medo que não me retomes a si.
O querer descontrolado traz consigo tua imagem e cheiro
Paixão aquecente que sem tua presença enlouqueço
Medo - de ter pavor - de perder ebulição vulcão!

Quem sente sabe da loucura que é a paixão
Primeiro cega Limita a razão a nada
Traz o ter - juntado com insanidade em ser
De tanto querer tanta vontade Que se sente açoitado
E calado mais e mais quer ter medo menos ausência
Do querer a todo momento, todo movimento do teu ser
Como fosse meu o teu viver!

Musa com teus encantos
Encheste de calor os meus caminhos
Deste vida onde antes eu morria
Açoite minha alma - querida – é meu desejo
Porque te quero levar para além desta vida
Se me dizem louco digo sim sou!
E quem não experimenta essa ventura – de amar feito loucura
Saiba que a vida sob o acoite da paixão sem freios
Toma cores, se sente dores, amarga lagrimas.
Mas os risos da presença mais amada
Tudo recobre de ternura – tudo compensa na loucura do desejo

Sob teu açoite me deixo
E reservo o direito de jamais perder-te
Porque mesmo no final, no ultimo aceno.
Desde que morto partindo desta vida
Inda te levarei em meu peito
Cheio de ternura por teu riso teu olhar maroto
Tua voz que preenche meu espírito de emoções sem fim
Então me deixo nos teus braços e nos teus lábios o meu beijo
E sonho sempre sentir você tão perto que me ocupes em meu mais intimo desejo.
Com teu presente ah saudade – te reservo em meu peito
E por medo de não mais por ti ser açoitado
Amo-te feito paixão que me toma por assalto
No meu medo de perder-te ou jamais sentir teu cheiro
Entrego-me a doce loucura deste verso - Que te entrego

Por ser teu escravo- sentir medo- Te amar tanto
E saber que vive para sempre somente no meu peito
Vez que parto – noutra tu alma gêmea da minha alma...
Me deixas só...

Antonio Carlos Tardivelli

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Por desejo:










Quis teu beijo – deixei-te meus versos
Por delírio teu cheiro – ate hoje me assombra
Mas o tempo não deixou – a vida passou
Ficou saudade – parada do tempo

Do riso não dado – do beijo não sentido
Do abraço apertado – da voz sussurrando querido
De fala da alma – que conta historia
Inda não pronunciada – desejada por ser vivida.

Os anos passaram – a vida termina
As flores secas do vaso sumiram – os sonhos os sonhos
Eu tinha dezessete e todos eles juntos na mente
Você quase quinze - te sentia mulher.

Por desejo retive o delírio – deixando-te em versos
Quis teu beijo sem ter – o tempo disse não!
Ele passou – nosso rumo mudou
O sonho se foi! O delírio voltou

Por desejo agora – amor adolescente
Paixão de um tempo – primeiro momento de carência
Quero-te no firmamento (bem viva! )
Feliz e falante – que recorde sorrindo- deste teu poeta

Se não dos meus versos – contanto historia
Que fales de outros – que te tem por memórias
Venturas sonoras – de beijos e risos
Paz e abrigo – para alma para alma

Se por minha ventura lembrar-se
De um rapaz esquelético
Calça jeans falsa
Muito apertada-não ria.

Hoje sou poeta e te lembro com ternura
Parece loucura não tenho mais a jeans
Mas não te esqueci – tesouro se guarda
Morena do vaso da flor do segredo.

Pureza que tive, em meus devaneios.
Quando a primeira musa foi razão da inspiração.
Josedina, Josedina...
Um sonho talvez pelo verso uma canção...

Antonio Carlos Tardivelli


Quando a fé vacila:










A duvida se instala – a estrada tem aparência arida
A vida perde toda graça – o desanimo se soma.
E a gente fica assim – sem saber por onde ir
Entristecido cabisbaixo-faz da vida pobre ato! Pesado...

Isto tudo é por certo – plantio de pouca harmonia
Indicativo de dor – que se vai colher algum dia
Ore, pois e vigia – por cada presente teu.
Ontem foi dia da dor - teu agora é alegria.

Uma vez nasceu na terra – um sublime peregrino
Um enviado dos céus – de bem pertinho de Deus
Chamou-se Jesus – e amou tanto
Crucificado na Cruz – anunciou algo eterno!

A sua fé não vacilou – sua missão concluiu
Antes de ir perdoou – quem muito o agrediu
E deixando assim pra sempre – para toda humanidade
Energias de amor - que perdura pela eternidade.

Isto tudo é por certo – caminho para o céu
Inicio de algo novo – sem enganos vacilantes
O presente é alegria – De Deus a todo instante
O porvir a fé indica – cada vez mais radiante

Um caminho aberto – se desejares.
Um espinheiro por vezes – que te ensina a verdade
Contas de uma lição – se unem teu coração
Cruz se a fé vacilar – peso se leva então.

Abre em seu amor – todo tesouro da alma – torna tudo leve!
Algo grande e se deixe – ser alguém - planta calma
Entregando seu amor, faça a si como presente.
Enfeitando de perfumes - do espinheiro - brote em flores!

Isto fortalece a fé – quem ama trabalha e confia
Indicando a direção – para alma que ainda vacila
Onde esta o teu tesouro? – esta a tua ação!
Ocultas teu coração? – então lembra teu Mestre e ensina!

Uma prece bem singela – dirija ao nosso Pai celeste
Um pensamento aos céus – afasta todo negrume
Cantando com alegria – com a voz que te ofereceu
Imitando o pássaro que um dia Deus...

Ensinou a cantar Bem-te vi Bem te vi!
E sorria a tua fé te ensina Ser o presente que podes a vida...
E se tua fé vacilar – segue em frente e confia.
Confia = com fio=ligação direta com Deus!


Antonio Carlos Tardivelli

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Fé e razão:



Quando olhando para o universo.
Pelas lentes da ciência
Traz pra perto tanta coisa. Que não sabíamos da existência.
Estrelas distantes aos bilhões. E ficamos a pensar...
Quão imenso e belo é o infinito.
Olhamos para dentro de nós e nos sentimos.
Por tentar religar com aquele que tudo fez
Elevar, sair do ter, sentir nosso ser, muitas vezes se tropeça.
Mas a crença quando deixa a razão regê-la!
Ah toma por vida o que existe pequeno. Por grão de areia na praia
Na humana idade do entender. A fé se torna luz imensa
Estrela da manha majestosa. Conduzindo quem a busque
A um novo amanhecer!
Por fé ditam muitas crenças
De um céu que se alcança sem méritos
Por salvação, o divino condutor. Trata aqueles que unem fé e razão.
A fé exalta o Criador de todas as coisas. Porque imensas são suas obras
A razão nos dita sermos nós obra sua então o que há por temer?
Colocou nossos sentidos para sentir-las. Nos sentir na vida
Deu-nos a fé e a razão!
Aquela que o sente como Pai de toda a humanidade. E por ventura se alçada a sublimidade. Vemos-nos todos como irmãos.
Que canto é esse pergunto ao consolador!
É amor me responde solicito!O amor não pensa num Pai criando infernos de fogo
Entende que ele gerando o universo fez tantas moradas
Tantas quantas seus filhos, elevados ou não necessitem.
Em umas radiantes sutis alegrias, compreensão, bondade!
Noutros de provas e expiações como a terra
Por vezes baixam os céus a terra, e dizem:
Vou para o céu! Porque ele me salvou!
Mas fica inerte a razão! Pobre vacilante fé!
Que credita à forma a essência divina!
Na verdade o Mestre dos Mestres veio para mostrar o caminho!
Confinou num só mandamento toda nossa necessidade.
Salvar pela fé que raciocina indica o exercício do amar sem limites de tempo.
Ser um com o Pai na dor, no desalento, oferecendo o abraço da crença mais pura.
Ele é misericórdia! Perdão! Amor sem impor condição!
Deixa a escolha dos filhos o tanto que queiram ficar
Nas sombras dos próprios enganos. Ah mas oferece a ciência!
E os homens olham mais longe nos céus, sem dimensionar o infinito!
Extasiados ante a imensidade sentem-se grãos tão pequenos!
Olham então pra dentro de si mesmos tristes ou felizes com o que estão!
E a fé onde entra com razão? Se o olhar se perde no infinito?
Ora e pede consolação – e o convite é feito
Olha o universo contido dentro do grão!Que sente a imensidade - tem fé de verdade!
Alcança níveis nunca dantes atingidos.A verdade liberta disse-nos a razão o Divino amigo!
Ah mas é preciso fazer como Paulo na nossa estrada de Damasco.Deixar o velho e pensar o novo.
Parar de perseguir a humana idade com credos vazios
Que desejam mais confinar o divino á humana aparecia!
Quando a fé nos leva a razão indica. O nosso criador não nos salva da jornada infinda
Ele a nos oferece como opção. Ficar na fé cega ou uni-la a razão.
Os mortos vivem! Se assim não fosse O sábio dos sábios, mestre dos mestres.
Não teria dito - Deixai os mortos para seus mortos!
Se chorares porque quem partiu deixa a tua fé se unir à razão. E sinta!
A vida física é feitio de pó que retorna ao pó!Como está escrito na lei natural.
Mas nossos amados, aqueles que foram amados primeiro pelo Pai de todos nós.
Estão vivos! Quem sabe vezes tão próximos de nós,
Quando deles nos lembramos com muito carinho e amor.

O céu existe! Estamos nele!E não estamos a sós...


Antonio Carlos Tardivelli






quarta-feira, 16 de abril de 2008

O que faz a fé?


Transporta para alem da dor
Anuncia futuro que só pode ser sentido
Credita a si força de auto superação
Traz-se no coração - alavanca o melhor sentimento.

Não é fé o que de Deus se espera
Sim a que acessa, ela, força divina todos tem em si!
Porque daria o Pai pedra
Se pede o filho pedaço de pão?
O pão do entendimento

Da liberdade dos grilhões da ignorância
Ter fé não é esperar que divino faça
O que nos ofereceu ferramentas precisas.

Não é esperar o céu agredindo a vida
Com mágoas e desalentos contagiantes
Perceber a morte e não sentir existência além dela
A fé por ser divina tem ciência. Consciência

De que o céu está onde seus filhos convivam
Na liberdade de amar servir e crer em qualquer dimensão
Que o mundo se renova a partir dela mesma
Em si no outro e que tudo no universo esta certo!

A fé faz ver além da forma de dizer ou escrever ler
Tem vista para além da dor, da fome, da miséria.
Sacia a sede do sedento é consolo ao desalento
Trata tudo como preciosidade divina. Dor ou alegria.

Desde o charco canta louvores
Porque sabe que virão as flores e seus perfumes.
Na dimensão finita olha os céus e reconhece
Ah tantas são as moradas celestes!

A fé faz constatar que o Pai nos oferece.
A vida como lapidar de uma pedra bruta
Pelas ferramentas da vontade, da prece.
Da sincera opção pela verdade.

Quer ela nos mostre a rude prova a ser superada
O constante trato do bem maior no amor a si
Vestindo a luz possível que se tenha agora
E acreditando que após tanto presente o que nos espera?

A fé nos leva a crer diante desta imensidão
Diante da existência do nosso próprio ser!
Num corpo transitório onde pensamos ter
Que o divino Pai não só nos fez para depois morrer


A fé nos faz encontrar a razão de tudo
Do infinito ao grão mais pequenino
Da nossa própria dor neste caminho
Mostra-nos a verdade tal qual somos e o que seremos?

Indica-nos por ciência precisa
“Que Deus é por nós o que será, pois contra nós? “
A fé então recepciona o pão celeste
Sem ela levamos pedras por nossa própria conta.


Antonio Carlos Tardivelli


terça-feira, 15 de abril de 2008

A fé:


Deu um nome o amigo divino
Para algo que temos dentro
Força capaz de transportar os montes
Do nosso desamor.

Ela cura porque desperta
Os valores divinos adormecidos
A alma exulta e fica bela
Como se a luz do Mestre tomasse por empréstimo.

Mas não! É nossa! É divina!

Acreditar que o mundo dentro do infinito
Fosse o único lugar onde a vida é exuberante
Seria confinar no grão a eterna fonte
Que jorra generosa desde toda eternidade.

Se creres que viajas sozinho pelo universo
E que nada mais que a mortalha fria te aguarda
Espera despertar como só espírito
Sem a veste corpórea que vos limita os passos!

O mundo para teu espírito será pequeno
Porque do universo sentiras as vibrações divinas
O que era grão na areia da praia terrestre
Estrela majestosa se torna na abóbada celeste!

Se tiveres a crença que o céu te será dado
Sem que mínimo esforço a alcançar desprendas.
Tua fé pequena te mostrará no dia indesviável
Que a sombra fria da não vida inexiste!

Tropeçando no próprio engano...

Quando deu um nome o divino amigo- Tua fé te curou!
Foi para que tivéssemos a ciência da eterna chama
Aqui ou nas moradas tantas que o Pai nos deixa
Por herança eterna uma vez que somos filhos!

Neste ponto, onde passes a considerar-te eterno.
Onde habitarias se não no céu que leves
Por trato do teu amor constante cuidas-te da tua veste
Para somar no tempo ações no amor.

Se for um dia deixar a Terra
Para moradas mais luminosas do infinito
Não te esqueças do charco que te emprestou a prova
Olhes para trás com teu coração compadecido.

E talvez por amar e compadecer aflito
Tua fé no Pai te leve a viver tanto amor
Como vivenciou
Jesus Cristo...


Antonio Carlos Tardivelli




segunda-feira, 14 de abril de 2008

Meu amor:

Deste-me teu nome Eu sou
E meu amor foi tornando
Verso a vida que emprestas
Conto de alegria que canto.

Sinto verso, tento paz.
Concluo que tudo tento
Lento em meu amor, Eu sou.
É o que tenho. Que sinto. Que ofereço.

Vezes assim angustiado. Como se a dor fosse só minha
Rogo pelo teu braço, teu vivo consolo
Teu laço de amor em teu nome
Fonte generosa bondade misericórdia.E choro

O que pode me consolar senão meu amor?
Que dita dentro de mim donde vim
Cantando alegrias sem fim para onde vou!
Ah meu amor meu eterno amor

Me deste teu nome – Eu sou. E quando me toma por ser rude
A arides desta estrada. Lembro-me do que entoaste
Com tua voz que não esqueço. Laço que me propõe a vida
Como traço de ti no tempo.

Mas, sou frágil, vezes angustiado.
Como se o mundo levasse em meus ombros.E choro.
Não me deixes meu amor. Porque sem ti não há vida!
Nem verso neste poeta que canta.Nem conto desta alma que chora.

Mas acima de tudo meu Deus, meu amor
Que a tua vontade se faça...
Se choro
Tua viva lembrança me consola...



Antonio Carlos Tardivelli



POR ETERNO AMOR

Bem sei que a vida breve
Por instante tempestuosa
Em vales de angustias esconde
Minha morte, minha morte minha sorte

Mas olhando a vida passando. O aprender do caminho
O vale desta angustia me mostra. A pena qual meu escrito!
Tive altos e baixos acertos e desvios Meu verbo vestiu-se de luz
Também da escuridão no caminho

Versos nem tanto belos. Amor nem tanto perfeito
Conto que fala verdade.Tristeza, alegria, vida.
Que parte separar como bagagem.Levar para mim desta vida?
Talvez essa insana saudade. Deste versar assim tão louco

Fala da minha vontade vida. Distante da tua rua sob a mesma lua.morte!
Fale meu ser desta forma.Que conte no verso à vida
Se ela retiver o meu conto.Que conte da angustia que tinha.
Só se me faltar alegria!

Vida luz e sombras me fizeram poeta.Trataram meu verso com dor
Minha alma na tempera do fogo.Paixão torturante e no cume meu amor
Ah no que sou sofro com gosto. Angustia do amor que não tenho
Musa fugidia que se esconde. Do laço que me detem frente a fonte

Esta de imagens de vida no verso.Por lembrar-te fonte do meu desejo
Por levar-te angustia que tenho. E vida que levo morrendo
- A distancia definho e passo vivendo.Noutra vida talvez meu traço
Também te confine no verso. E meu verso indagará: minha angustia?

Donde vem dama de tormento.Conta-me em que firmamento tu vives!
Não mais te escondas do verso. Que na bagagem eu trago.
Do tempo que fui teu amado. não me lembro
E tu foste meu amor....Sejas minha então enquanto sou teu.

Por eterno amor.

Antonio Carlos Tardivelli

Vivendo:


Por sonhar demais, me apaixonei pela primeira vez aos sete anos.
Ela era linda, morena, cabelos lisos e soltos e me sentia tão bem.
Escolhia ficar bem próximo na fila da escola.
Mas teve um dia que minha paixão se foi...
Mudou-se e foi para uma outra escola.
Fiquei triste, mais solitário, continuei vivendo.
Não demorou e essa paixão se mudou para a professora do segundo ano
Linda, morena também, carinhosa gentil.
Espiava ela pelo vão dos dedos enquanto fingia estudar a lição!
Minha maior alegria era quando ela sorria para mim
Todo mês quando meu nome ia para o quadro das notas mais altas!
Mais que o lápis, o caderno que ganhava me apaixonei por seu sorriso!
Apaixonei-me de novo aos doze, a caminho da escola.
Mais uma morena na minha historia que ficava a janela
Olhando para a rua pensativa, olhos negros, linda.
Sonhava todos os dias ver ela debruçada na janela.
Mudei-me e minha paixão se foi.
Aos dezessete mais ou menos me perdi no tempo
Por tantas paixões vividas que já nem contava mais o tempo
Encontrei aquela mais doce e terna morena
Faltava-me coragem para dizer então escrevi nas hastes
de uma folhagem seca no vaso da sala
Não é que numa conversa descontraída ela acabou descobrindo?
Tirando as folhas secas para ajeitar o vaso
Viu meu segredo! Tão bem guardado
Ah não! Continuei vivendo, doeu, pois também tive que partir.
Vivendo assim cada paixão que tive
Por ser poeta sem o saber, vivem hoje minhas musas todas.
Na mente no coração que sente, na saudade.
Não das pessoas que continuaram vivendo suas paixões
Mas de todo sentimento que ficou
Misto de saudade de cada movimento da vida.
Fui esvaziando todo sentimento quando o descobria
Minha paixão eterna, no verbo, no verso, no conto.
E nem de tanta beleza, mas de vida retida em lembranças.
Passei a ser poeta e contar minhas paixões na letra.
Tenho por ela hoje, paixão, porque conto vida...
Aos 54 e muita vida - Minha paixão esta escrita
Meu verso às vezes meio louco por tanta que seja dormente
Vivendo, traço o que tenho, quem se me assemelhe
que viva comigo paixão tão forte!
Se não que parta, minha paixão fica.
E eu continuo vivendo...

Antonio Carlos Tardivelli

domingo, 13 de abril de 2008

Tanto no céu como no averno:

Falando de estado intimo no que sinto, quis ensinar.
Do céu que se leva dentro, mas logo entenderam - é um lugar!
Certo que quem vive no averno sonha com um tipo de céu
Onde por fartura a felicidade, sem dores sem saudades.
Trata tudo por posse infinda, olha para alem de si?
É inferno não céu!

No campo da vida que passa
Nas manhãs radiantes constato
Todo dia tem um quadro
Diferente, lindo, luminoso.
Alma como se alada exulta, ri silenciosa!
É o céu? Por certo que não é averno!

Mais distante do meu céu
Vi criança desnuda! Quase em falência física
Ah o inferno em que vive! Será possível abrandar o fogo?
Que consolo se seus olhos nem podem ver o céu?
Sinta me diz voz divina, onde esta o céu que buscas!
Estenda a mão para a desventura!
Esta em outro continente o averno eu digo! é longuinguo.

Porque indiferente não senti a dor dos orfanatos
O averno frio dos exilados! Onde esta o céu eu grito!
Paciente a voz divina repete – bem próximo bem próximo!
Resolvo por fim por um fim a dor que esta perto
Se não posso o céu que seja consolador na terra!
Enfim diz a voz divina bem dentro
Eis o céu!

Tanto tempo procurando entendendo que esta fora!
Diz a voz divina agora, o céu é onde estas com Deus!
E pergunta quase rindo da minha infantilidade espiritual!
Onde Deus não esta? Quase rindo paro e penso...
Puxa vida o céu sempre esteve dentro
E por vezes eu escolhi o inferno!
Então o consolador, o espírito de verdade encontro.

Desde o céu em que me acho
Nesta terra de dores e provações
Tenho por luz divina o que sinto e vejo
Em cada presente do Pai
Na vida que me digo, minha.
Mas que por empréstimo me deu.
Eis o céu que almejo.

Mitigar a dor só pra ver sorrisos
Ser como meu grande amigo Jesus de Nazaré
Amar sem distinção de religião ou cor
Ele disse onde fica o céu
Nós é que entendemos que é um lugar!
Do lado de fora...


Antonio Carlos Tardivelli








sábado, 12 de abril de 2008

Verdade do que sinto


Minha descoberta é reconhecer
Que sou humano
Que sinto no divino
Existe uma espécie de choque
Quando o homem quer
E o divino diz não.

Mas negar o que sinto não!

Sou viajante em dois sentidos
Em um ocupo um corpo
Que envelhece e morre - viagem, portanto.
Noutro estou com bilhões
Viajando pelo espaço infinito – nave chamada Terra!
Divino pensar assim!

Sou homem porção transitória
Espírito questionador
Olhando o infinito, dentro e fora.
Negar o que sinto?Vestir mascara?
Ah não, me agrediria.
Negaria que sou humano
Sem deixar de ser
Falaria meu ser divino

Negar não!

Da verdade do que sinto
E minha redescoberta em ser humano.
Que vive e chora com seu ser divino
Pois um se sente ave aprisionada
Anseia a liberdade enquanto vivo humano, uma realidade
E as moradas eternas a espera
Do divino que viaja pela veste terrestre.


Vivo porque sinto o que sou
E sou aquilo que escolho sentir!
Tenho verso e reverso
Amor e paixão
Trago por ventura viver sem medos
Como se soubesse que mais ventura me espera.
E se choro, abrando o correr da lagrima.
Com a força do divino enquanto humano

Negar não! Nada mudaria
Continuaria com meu ser divino vivendo com minha parte humana...

Antonio Carlos Tardivelli


sexta-feira, 11 de abril de 2008

Ama, apenas ama...


Aguarda a hora precisa
Enquanto segue na vida
Em realizações de amor.
Porque amar transcende

Enquanto divides teu ser
Observa a água do riacho
Ele é pequeno suas águas límpidas
E seu sonho é atingir o oceano.

Chegando ao amor de outros se mistura
Aguarda, pois a hora precisa.
Onde o amar te chame te conduza
Ao mar de alegrias divididas.

Rebuscando em si mesmo
Razões que só o amor explica
Nada faz que te confunda
É luz de dentro que te felicita.

Trata do teu ser carinhosamente
Como quem cuida de um jardim
Trabalha reunindo perfumes
E ao teu amor como um lume ofereça.

Ama a vida, entrega-te a ela.
Feliz como quem escreve em pagina virgem
Não a macule com tristezas inúteis
Nem com magoas intermináveis.

Tudo o que distancia do amar é aprisionamento
Aguarda a hora precisa e te entrega ao amor

Amor é chama que não se oculta
Não traz loucura sim harmonia e paz.
Transcende a vida posto que é eterno
Onde fores levas.

Assim meu amor será tanto
Que te entregarei meu pranto de saudade, minha alegria na presença

Rogarei para que estejas minha
Porque me possuis
E se me tens como mar de emoções quais me encontro
Finalmente cheguei ao meu destino

“Meu amor é chama que seja eterno enquanto dure”

Antonio Carlos Tardivelli

quarta-feira, 9 de abril de 2008

A vida:




Por sorte de todo encanto
Tua presença sempre me alerta
Que o sonho é também vida
Quando sonhando a vida se leva.

Mas sem desleixo, descuido.
Com zelo por cada presente
Por carinho por cada gota de orvalho
Cada lágrima quente, cada riso!

Nos encantos da natureza
A simpatia, a magia, a beleza.
Depois quem sabe um verso
A mulher, a paixão, ao sonho.

Se no beijo há desejo
Feitio de natureza humana
No desejo há paixão
Mais e mais tem anseios o coração.

Quer por perto o perfume
De uma deusa que insônia provoca
Cala o poeta em sua forma
Porque cada encanto trouxe consigo o silencio.

Canto seu canto em cada loucura
Porque a vida sem paixão passa morna
Como se não houvesse sido nem no verso
Portanto o poema não poderia escrito.

A vida conto, do meu jeito.
A quem sintonize com o que levo
Dentro trago vida
Por isso faço verso.

Se te encanto, sou mago.
Não? Tentei então o poeta
Enquanto você, você ....
É a minha deusa....


Vida.

sábado, 5 de abril de 2008

Estou em paz:

Abri as asas do entendimento...
O que vos consola?
A verdade? O ganho meritório?
Os valores da amizade fraterna?
Se abrires tua mente vê o universo de forma diferente
Tudo tem sua razão de ser no seu presente.
Os amigos que partem os que ficam.
Os amores antigos ressurgidos para que se conclua
Afinal, o que vos consola?
A verdade que liberta! A veracidade de teu verbo!
Cante, pois com tua alma ao infinito amor.
Porque ele desde sempre te aconchega.
Zela por ti desde que era semente!
Simples e ignorante das leis eternas!
Recorda a ti do telefone e seu uso
Sempre prestativo e amoroso te ouve
Atendendo teus reclamos quando justos.
Ah Saulo, Saulo porque me persegues?
Se a verdade do que sinto Oh Mestre
Então o que queres que eu faça respondo como Saulo.
E o que dizes mestre amado!
Abri as asas do vosso entendimento
O que vos consola? Traz-vos alento?
Abre-vos a porta a felicidade!
Se abrindo a mente e vendo tudo de forma diferente
Os amigos não partem posto que ficam dentro da gente
Os amores antigos ressurgidos pela porta da reencarnação!
Sim o que mais pode consolar o viajante em sua jornada áspera
Se não a verdade libertadora que sem se esconder nos revela
Recorda-nos do telefone, ligação direta com o Pai.
E colocamos nas mãos deste pai de amor e bondade
Através do seu mais digno filho que se manifestou na terra.
Jesus, Jesus, Jesus.
Estou atendendo ao teu convite.
“Vinde a mim, todos vós que vos sentis sobrecarregados e aflitos”.
“Que eu vos aliviarei”

Estou em paz.

(eu aos 25) Antonio Carlos Tardivelli