Quando o porto está no corpo e o
espirito busca sua origem, de certo que em um espirito supremo, já que sua existência
a essa origem está vinculada, vez que houve toque de vontade suprema para que o
ser pudesse afirmar que vive, eu sou, dizemos enquanto espíritos gerados por
esse ser supremo, e não poderia ser de outra forma, ser menos, já que no
encontro conosco torna-se fato que a vida em constante ato, nasce e renasce, tantas vezes quanto sejam necessárias
para que se situe diante do eterno criador de todas as coisas.
Do átomo ao arcanjo, e estes no
trato de amor que é lei quais se observam, agem, sentem, constroem manifestações,
dirigidos tanto quanto mais conscientes, dada a proximidade em entendimento, ao
supremo provedor de vida, não há nada no universo que não seja manifesto de sua
vontade soberana.
Houve um tempo, na humana idade,
onde em simplicidade e ignorância erigimos por percepções equivocadas, culto a
imagens construídas do que esta posto a terra, de pedra cravejada de riquezas,
todas de mesma origem, nada foi criado pelo homem, entanto tecemos de forma equivocada,
e como o contato primitivo instintivo despertava, foram cometidos infanticídios
para que se demonstrasse adoração, ao que fora formado de terra, cravejado de
formas preciosas, nada mais que matéria fria e inerte, por vida somente a vibração
divina que compôs a matéria! E nós infelizes, primitivos, inconsequentes, tanto
períodos de sombras por nossas infelizes escolhas.
A consciência dormitava em seu
primitivo estagio, logo os efeitos foram sentidos, as consciências foram sendo
despertas, a dor surge, o livre arbítrio
foi sendo fato intransferível de efeitos de ações e pensamentos, o que se colhe
por feito em renovadas escolhas, pode ser de revolta ou conformação e aceitação
que trazem a baira virtudes que se vai cultivando na alma, e o que era
primitivo necessitava de dar seu próximo movimento, do grão formado por átomos ao
arcanjo, antes do átomo e do arcanjo, Deus eterno amor já era em sua gloria
eterna.
Há sim os que não creem, ou dizem
que creem sem realizar em si a vontade soberana, já que tomam para si outros
deuses, amoedando para si o trânsito por posse que não tem, tudo nos é
emprestado na existência física, tudo nos pertence por herdade de um pai eterno
que em eterno amor nos concede vida. Não há desvios, nem há outros deuses, senão
aqueles de nossos equívocos, o dinheiro que deveria nos servir como instrumentação
de amar, o ego, a crueldade, a indiferença, que deveríamos por auto amor mudar
nossa diretiva, a ausência de piedade filial pois cuidados desde a infância, a
justa medida por lei de amor, seria retribuir com zelo aos idosos, mas, pais se
doam zelando em cuidados, em muitos casos, não se encontram filhos cuidadores
de seus pais. Estão adorando outros deuses. Ao agora o que pensam ter, o que
pensam ser?
Se deixados os ídolos que são criações
dos nossos enganos porque a razão nos impõe, há que se voltar a vista para a
realidade de que somos seres espirituais, em uma jornada por um templo corpo,
onde nos manifestamos uns aos outros, segundo o grau de compreensão de vida que
tenhamos, no estagio atual da humanidade, somos responsáveis pelos efeitos de
nossas ações, eles invariavelmente nos retornam, nesta geração que somos filhos
de nossos pais, ou noutra onde podemos estar como netos de nossos filhos, eis o
que é fato, por gerações eternas, já que o corpo é transito e o espirito imortal!
Onde se situa nossa consciência é
a grande descoberta a ser feita, entanto assim como descobrimos por razão e bom
senso, que os ídolos não tem vida própria, nós que em nossas ilusões nos
aprisionamos em hereges transgressuras, da lei maior de adoração ao doador da
vida, que é amor, supremo amor, mas não um amor assistencialista como fosse
nosso servo a disposição de uma vontade que não entende nem de si, não sabe de
onde veio, sabe que caminha e pensa que é por si que o faz, conquanto seja concessão
divina!
A consistência de nossa consciência
esta ainda por ser construída em sua plena harmonia, mas já podemos avaliar o
avanço da compreensão, deixando os deuses que nossa inconsciência elegeu, de
certo que temos posse, dos efeitos de nossas ações e se menos nobres, nos
trarão dores pelo distanciamento que nos auto impomos desta fonte de amor que
aguarda nossos melhores esforços, para os aprendizados que nos farão condutores
de nós mesmos, a caminho da suprema ventura que é experimentar a imensidade em
paz, que há em Deus, suprema inteligência do universo!
Isso é conclusão indesviável, a
todo átomo que se reúne e toma por forma o grão de areia na praia, foi antes membro
efetivo das estrelas incandescentes, que foi antes apenas energia que reunida
condensou-se segundo a espécie mineral pensada por Deus em sua sabedoria, nada
há que demova nosso espirito desta vista de adoração ao altíssimo, tecendo
palavras, e na construção de descritivas das imagens mentais que vamos
acessando, por labor nas letras, colocando para a didática de vida.
Não há outros deuses, há so um supremo
e verdadeiro qual devemos adorar e servir no caminho que nos dá em vidas, nos
renascimentos por eternas gerações, embora isso seja conhecimento a ser
laborado no próximo estágio de regeneração da terra, o principio esta posto, e
assim como deixamos a região trevosa da adoração de ídolos, ensejando o
manifesto do ser de luz divina que somos, sem que sejamos nós os ídolos a serem
endeusados, somos em verdade simples operários, servos da divindade, assim como é o átomo na composição física, o
que dá vida é o sopro criador que nos diz exista!
E aqui estamos, adoradores fieis
pois sentimos assim em nosso pai eterno qual somos sua obra, o que está fora
foi por ele pensado detalhe a detalhe, nosso espirito, gerente de um corpo que
ele soprou vida, e se coloca assim a disposição do verbo para edificação do
ponto qual estamos, como contribuição a ti que chega ate aqui, na leitura e
releitura de si mesmo.
Nossa adoração a esse ser supremo
não poderia se dar sem que ele nos concedesse o presente, assim ser no estar
presente, aqui e agora, espirito vivente. Pois que seja assim nossa adoração,
abandonar nossos equívocos, tratar nossa consciência em acertos cada vez mais
que nos elevem, orar sim para agradecer mais que pedir pois antecipou-se as
nossas necessidades, nos preencher de gratidão por saber dele, ele se revela
aqueles que o amam.
E ser amor é toda história que
importa...
Namaste
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Antonio Carlos Tardivelli