quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021

38 Dos céus para a terra

 


Há quem creia, conclui, entenda, bastando para isso olhar para a própria existência, vindo a refletir desde o átomo, como observador de seu corpo e espirito. Muito há além da forma e do tempo espaço para ser sentido. Todos sabem, tem em si a opção escola que auto ensina, e quanto se observe, ainda assim não sabe a não ser que se reencontre, se ame, se rebusque, sem saber fica observante pelo que crê, e se algo conclui com grau de algum acerto, entende que é um espirito viajante no campo de experiencias que não se findam.

Diante de sua imortalidade, onde a consciência orbita desde a maior proximidade em entendimento de Deus, ao da crença por concluir que não seja obra do acaso, seja movimento divino colocado a terra e por concluir sabe-se, todos viemos com um proposito divino, a nosso crer todos chegarão ao mesmo porto um dia, uns tardarão mais por seus equívocos outros como que uma luz que se lança ao campo da experiencia, surgindo de Deus suprema presença em tudo e em todos.

Assim do céu por vontade do supremo todos nós iniciamos nossa jornada em ponto definido mas que no corpo, por vista confusa, cremos pensando nisso, sabemos pouco explicar nossa origem a não ser por ser de crença que analisa, não somos seres pensantes obra do acaso, algo há maior que se conclua, Deus, a espera dos filhos que gera e oferece a existência infinda, para que do céu partindo voltemos a ele concluindo que nunca saímos dele.

Entendemos que por vezes a quantidade de palavras um tanto confunde, por outra essa forma de linguagem quando entendida, leva o ser a reler sua trajetória, já que temos algo em comum e que se abre diante de nosso entendimento, se buscarmos entreter nosso espirito no campo do conhecimento e amor, a partir de saber porque se ama, e no amar se entrega a lida do que já esteja no ser, a todo presente, do que anseia encontrar mais a frente, e por justa vista se entretendo no que se torna, amor irradiante, percebe que teve  principio no eterno e para ele torna sua consciência.

De onde vens oh minha alma que se encanta, quando o sol majestoso tem sua essência refletida na forma, por vista o que estava em sombras se apresenta a vista em sua exuberância de cores, odores, formas incontáveis e sendo maravilhosa, ainda assim é menos do que a percebe pela alma, se encanta por aquilo que sinta e conclua como beleza fora e pasma quando se rebusca percebe que a beleza dos céus que desceu a terra são mais que seus olhos que a beleza enxerga, mais que a voz que canta enquanto encante, é esse ser divino que sente, crê ate que saiba, pois assim como o fruto se esconde na semente ate que renove o campo agreste, por mais vida que se oculta e manifesta é a alma quando em verdade se descobre.

Ela, a minha alma, tanto quanto a sua vem do eterno, do sem nome qual chamamos Deus, e tudo a ele torna principalmente as almas viventes, já que a saudade se assim podemos colocar a vossa vista, existe na essência de cada ser e por esse sentir o eterno em todas as coisas e em si, anseia o céu de ser em amor e sabedoria.

É próprio de quem procura encontrar mais a si nesta busca, pois no correr dos presentes onde as experiências se repetem, ate que se fixe a lição divina, o auto encontro, já que a vista vai amadurecendo e enquanto a visão posta ao corpo observa fora a alma conclui que não é o corpo, é um ser que veio dos céus e foi posto a terra dando organização a forma, ocupando um templo corpo que se extingue com a morte, toma ciência entanto que a lapide não aprisiona sua consciência de si, essa esvoaça, parece sonho em sua realidade.

Claro que desta vista alguns sabem, outros creem, alguns milhares concluíram já que aos poucos quando amadurece o espirito, novos horizontes diante de sua imortalidade se apresentam, como necessárias ações para que mais se entenda, a si em seus deveres frente ao que se lhe apresenta, conclui a vida palpitante em si, retira de suas memorias recentes ou mais remotas as oportunidades em lembranças nos sentimentos que já vivenciou, e reúne-se consigo mesmo observante no que se torna, tendo mais e mais domínio sobre sua própria história.

Assim como uma criança que chega aos primeiros passos na escola, observante pelos mestres que oferecem a experiencia dos passos que já deram, ate que seus pupilos instruídos, tomem o leme de si e progridam, amadureça o fruto que esteve oculto na semente, que mais entenda que alimentar-se lhe promove a continuidade de vida física, e a  que vem dos céus por vontade do eterno, fixa-se em um corpo por transito em experiências, sabe um pouco sobre si quanto se redescubra e pense, e tendo chegado a hora, seu campo intimo se abre, como se olhasse em um espelho, que é, como se lendo aqui, nas imagens postas em palavras, tu te viste em alguma parte como se o conteúdo da letra estivesse em si?

É assim que é o céu onde a partilha é naturalidade nas almas, o amor predomina, manifestando-se desde a partícula mais diminuta, que movimente o espirito, já se pensou por instante que seja, neste gerente chamado espirito, nosso espirito, e de onde veio esse ser celestial que tanto sabe, pois bilhões de  micro seres organiza oferecendo forma de um corpo, é assim, essência divina criada a imagem e semelhança, e que traz em si a terra o que é do céu de ser, e o que pertence a terra onde transita, de certo que conclui que a morte não existe, já que tendo vindo de algum ponto da vontade divina, como se fosse semente oculta que germina, a divindade torna, e isso é para outro ponto desta obra a ser aprofundado aos buscadores sinceros.

O conhecimento é dadiva ao que o procura, como um bater na porta da sabedoria para ela acessar e nela permaneça quanto atue, é um confabular com a própria alma no amar que pode hoje, e como amar é fruto da vontade do eterno, ocultada suas nuances para ser manifesto de belezas incontáveis,  o tanto que entenda e se aplique agora, mais amor recebe para ser mais amor em vidas.

É com gosto que chegamos ate aqui, muito há por se dizer, mas por hora, colocamos algo que importa a si?

Namaste

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Antonio Carlos Tardivelli