sábado, 27 de fevereiro de 2021

49 Sucedencia, arbitrariedade, justiça

 


Da existência sempre evoluindo tiramos as lições que importam, dentro da organização espiritual existente, desde o principio no eterno, na sucedencia de valores quais vão sendo absorvidos e vivenciados, tratamos das conquistas meritórias e quando no campo das escolhas resvalamos em nosso primitivismo, arbitrários e egoístas, por justiça a lei de eterno alcance nos abriga, e impõe correção de rumo.

Diante da definição acima, em síntese, sintamos o ponto onde nos situamos em humanidade, onde repercutam as palavras, despertando o que esteja adormecido, se para a alegria exultante já que o virtuoso isso sente em si, ou para que se constate a necessidade de correção, já que a justa medida se apresenta a toda consciência, por ajuste, quanto tenha amado-se menos do que é seu dever para consigo, na justa medida do incomodo que nessa circunstância tem causa, já que para sermos plenos somos pensados desde a origem no eterno.

A arbitrariedade nas manifestações de espirito se prendem ao primitivismo ,que como sombras do passado ressurgem da nossa personalidade para ajustes diante da lei de justiça, “a cada um segundo suas obras” e são feitos em nós mesmos já realizados,  essa lei diante da misericórdia necessita de continuidade, pois se assim não fosse seria por justiça que almas se encontrassem em felicidade e noutras as afetações das angustias?

Diante deste quadro se assevera, que a justiça se apresenta dentro da misericórdia, para que se corrija na sequencia de oportunidades, nisso esta o amor auto construtivo em sua divina concepção,  divino em uma de suas nuances luminosas, sendo o amor do eterno supremo, não poderia ser menos nos cuidados dedicados a tudo o que cria, desde o átomo a reunião dos elementos formativos do templo corpo onde sopra espirito e este se manifesta.

Na sucedencia portanto, onde oportunas idades no desenvolver mental, intelectual e de ligação com o eterno amor de Deus, a criatura toma para si deveres inscritos que são pouco a pouco despertos, e compreende dentro da lei de justiça, a causa de suas dores e aflitivas condições quais se coloca porque semeia em si por suas escolhas, mas o que faz o amor divino senão apenas amar e qual ama por justa medida corrige, instrui, ampara, e por ser ação do eterno prove de oportunidades corretivas.

Não mais a ideia torturante das idades de sombras, onde o entendimento lucido no bom senso, não se encontrava desenvolvido o suficiente para abstrações como eternos espíritos, hoje, muitas almas já tendo passado pelos caminhos tortuosos dos enganos, sentido em si nas colheitas indesviáveis, e na dor encontrado resignação e coragem, resgatando-se, corrigindo assim somando virtudes depois de suas arbitrariedades injustas, transformando-se, isso tudo por condução do amor misericordioso e que oferece assistência com lições no templo corpo, onde o eterno faz sua habitação no manifesto ordenado por seus filhos.

Assim tudo que é justo e certo, tudo o que o arbítrio encontra em equilibrado manifesto, por justa medida há que alcance por ser espirito feito em perfeição, imortal, e nesta causa defendemos que essa condição de imortalidade é em constante movimento, do ponto de simplicidade para o alcançar sabedoria e completando seus ciclos mais primitivos, aprimorando-se em justa vista alcança patamares sublimados, onde o pensar sendo livre por conquista meritória, antevê passos em plenitude se bem que o eterno amor pode impor-se e determinar tendo a vista as humanidades que se encontram em diversos graus, o fator missionário, por condução do Cristo para atender a lei de justiça que ampara, instrui, reconforta, socorre misericordiosamente.

É o pai eterno dizendo ao filho, tome a ferramenta e vai cuidar da vossa parte na terra, ou seja, instrumentaliza o filho e determina que ele siga no caminho da obediência e do serviço meritório para que se conquiste na lei que estabelece, de trabalho continuado, pois quem ama dentro do amor do eterno, sempre é instruído para mais amar como semeadura de porvindouros reconhecimentos e feliz estada consigo mesmo.

Doutra forma, quão se ame pouco, por justiça o amor movimenta incomodo, e a busca por correção é indesviável, o amor que instrui reconhece a necessidade de que o instruído faça uso e seja causa de contentamentos e amparo por ser amor ativo, na sucedencia dos efeitos em próprio beneficio de qual ame, a justa medida se apresenta e o amor se completa no espirito imortal, quando por naturalidade as nuances tendo sido todas despertadas, sejam luzes irradiantes da alma trazendo pacificação aos angustiados.

Na pacificação do amor, o Cristo encarna e ensina o caminho de amar, pensando no eterno doador da vida, adorando em verdade e espirito, quando não, passando pelos ditames de justa medida em descobertas das próprias necessitudes de ser amor, no princípio, em simplicidade ou ignorância, de forma inconsciente aos poucos agregando valores concenciais, e a medida que a existência de imortal espirito sucede-se em oportunidades, vai ampliando o entendimento do que seja estar no amor divino, amando sempre

Porque o tempo de Deus é sempre, tudo nele se realiza, e nada é feito sem ele.

Ao homem a oportunidade de vida

A vida promove a plenitude passo a passo

Só chega ao cume quem caminha nesta direção

E se alegrará é certo com as suas conquistas nesta jornada justa, onde se exercita o livre arbítrio, sujeitos todos a lei de justiça, onde se recolhe obrigatoriamente os feitos, que bem podem ser de amor depois de tanto desamor.

É justo, coerente, crença e pensamento no lastro do bom senso, que sendo amor no eterno supremo, nós os supremados, envolvidos em sucedencias oportunas compreendamos nossa existência dentro do seu infinito amor

Namaste

 

 

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Antonio Carlos Tardivelli