quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

46 Rogativa Justa

 


Por certo que em algum momento na viagem terra, tendo presente a prova áspera onde nos situam as forças intimas em introspecta postura, já que os elementos exteriores, provativos, nos abrigam em questionamentos do porquê, o quando, já avaliamos, pois nele nos encontramos em presentes, quando forças intimas nos movem, superando obstáculos, vencendo nos tempos tempestuosos, inseguros, aflitivos.

As rogativas são indesviáveis, mesmo que nenhuma crença se tenha, forças superiores são parte inatas, intimas, nestes conflitos provativos onde medimos nossa resistência, damos forma ao caráter da persistência, e viajamos pelos presentes com uma espécie de silencio na expectativa de respostas ao que se passa  conosco, so esse esperar pelo encontro com soluções amenizantes ou curativas de nossas angustias e medos, já se torna uma prece sem que se formule palavra alguma, é força da alma atraída pelo provedor para dar síntese em significados a existência.

A nosso saber, quando fé por situações mais felizes, nossa alma resgatante de esperanças nos anima ao prosseguimento, estrutura-se a firmeza, já que concebemos por analise conclusiva, que há uma inteligência suprema que sempre nos conduz e anima, não estamos sozinhos, mesmo que por vezes sintamos a solidão no deserto, vezes áspero e frio noutras de calor abrasante em provas onde situações moldam nosso caráter em escolhas precisas.

Escolhemos sempre estar na divina presença, sem que por muitas vezes nos damos conta disso, já que nossa origem está posta tenhamos concluído ou não, crentes ou não, com convicções firmadas em conceituações ou na superficialidade onde as aflitivas situações nos cobram posturas diferentes, onde por esperança surja justa rogativa, sem palavras muitas vezes, apenas olhando para o exterior, sentindo o interior preencher-se de algo inesplicado onde, não importa se penúria ou fartura, se tempestades ou calmarias, os presentes sempre nos tratam com justa compreensão quanto nos esforcemos para tanto nos pacificando.

Quando se pede para a origem, nela se encontra, pois o coração sincero vê e sente os propósitos da vida, no trajeto temporário onde o templo corpo é educandário, e quanto se aprenda sobre si no universo, conclui que o ser supremo é uma realidade diante de si, pois o encontra, é indesviável observar-se criatura, porque, pensante, conclui que seu peditório silencioso é busca de compreensão mais justa. Sabe-se que é espirito, já que o corpo fenece, sabe que progride sempre porque ontem já definido no presente, toma nova vestimenta mais clarificada, mas consciente de si no mundo.

A observância do querer é impositivo sequencial de conquistas meritórias, já que é movimento de história, que se transmite de um presente a outro que se repete sempre, e por descoberta no que sente, intui por sua natureza, já que prossegue frente a vida que lhe traz mais consciência e neste estado já que mais compreende, seu roteiro se clarifica, percebe-se em universo que compõe por discernir aqui e agora, eu existo, de onde vim ainda não sei precisamente, por certo se de um pensamento ressurgente, compreende que há uma suprema inteligência, que lhe indica a necessidade de repetir alguma experiência, passa a rogar por justa vista da vida que tem, da que prossegue, do futuro que aguarda em esperança, e toma por rogativa justa estar esperança! Nada mais teme...

Apenas vive

Namaste

 

 

 

 

 

 

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Antonio Carlos Tardivelli