Por certo que em algum momento na
viagem terra, tendo presente a prova áspera onde nos situam as forças intimas
em introspecta postura, já que os elementos exteriores, provativos, nos abrigam
em questionamentos do porquê, o quando, já avaliamos, pois nele nos encontramos
em presentes, quando forças intimas nos movem, superando obstáculos, vencendo
nos tempos tempestuosos, inseguros, aflitivos.
As rogativas são indesviáveis,
mesmo que nenhuma crença se tenha, forças superiores são parte inatas, intimas,
nestes conflitos provativos onde medimos nossa resistência, damos forma ao caráter
da persistência, e viajamos pelos presentes com uma espécie de silencio na expectativa
de respostas ao que se passa conosco, so
esse esperar pelo encontro com soluções amenizantes ou curativas de nossas
angustias e medos, já se torna uma prece sem que se formule palavra alguma, é
força da alma atraída pelo provedor para dar síntese em significados a existência.
A nosso saber, quando fé por situações
mais felizes, nossa alma resgatante de esperanças nos anima ao prosseguimento,
estrutura-se a firmeza, já que concebemos por analise conclusiva, que há uma inteligência
suprema que sempre nos conduz e anima, não estamos sozinhos, mesmo que por
vezes sintamos a solidão no deserto, vezes áspero e frio noutras de calor abrasante
em provas onde situações moldam nosso caráter em escolhas precisas.
Escolhemos sempre estar na divina
presença, sem que por muitas vezes nos damos conta disso, já que nossa origem está
posta tenhamos concluído ou não, crentes ou não, com convicções firmadas em conceituações
ou na superficialidade onde as aflitivas situações nos cobram posturas
diferentes, onde por esperança surja justa rogativa, sem palavras muitas vezes,
apenas olhando para o exterior, sentindo o interior preencher-se de algo
inesplicado onde, não importa se penúria ou fartura, se tempestades ou calmarias,
os presentes sempre nos tratam com justa compreensão quanto nos esforcemos para
tanto nos pacificando.
Quando se pede para a origem,
nela se encontra, pois o coração sincero vê e sente os propósitos da vida, no trajeto
temporário onde o templo corpo é educandário, e quanto se aprenda sobre si no
universo, conclui que o ser supremo é uma realidade diante de si, pois o
encontra, é indesviável observar-se criatura, porque, pensante, conclui que seu
peditório silencioso é busca de compreensão mais justa. Sabe-se que é espirito,
já que o corpo fenece, sabe que progride sempre porque ontem já definido no
presente, toma nova vestimenta mais clarificada, mas consciente de si no mundo.
A observância do querer é
impositivo sequencial de conquistas meritórias, já que é movimento de história,
que se transmite de um presente a outro que se repete sempre, e por descoberta
no que sente, intui por sua natureza, já que prossegue frente a vida que lhe
traz mais consciência e neste estado já que mais compreende, seu roteiro se
clarifica, percebe-se em universo que compõe por discernir aqui e agora, eu
existo, de onde vim ainda não sei precisamente, por certo se de um pensamento
ressurgente, compreende que há uma suprema inteligência, que lhe indica a necessidade
de repetir alguma experiência, passa a rogar por justa vista da vida que tem,
da que prossegue, do futuro que aguarda em esperança, e toma por rogativa justa
estar esperança! Nada mais teme...
Apenas vive
Namaste
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Antonio Carlos Tardivelli