sábado, 9 de novembro de 2019

Numero cabalistico.


O nome sagrado.
A espera é longa, a distancia que separa o pedido da resposta.
Nada há para ser dito ou construído em quadros
O mais sagrado não se explica, não se nomina, é o incriado.

Nós precisamos de nomes para referenciar. Ele é.
Por ser perfeito e Ele é, e toda sua criação de igual forma perfeita

Se lhe observamos as leis dispostas em nós, encontramos harmonia e auto pacificação, no entendimento delas, vamos formando no entorno do que é divino, pelas escolhas que nos oferece ao arbítrio, um processo de auto iluminação posto como proposito e ao mesmo tempo determinação divina para que assim seja. E tudo em Deus que ainda não seja esta para ser isso é lei posta no homem.

De certo, essas leis divinas necessitam do acesso da consciência para que sua observância seja plena em nós mesmos, e por isso, pela observância, os elementos criados e ainda não sentidos passam a ser percebidos com um grau de lucides maior, mais abrangente, e pasmos diante de um espelho, por fim percebemos a grandiosidade da obra de Deus em nós mesmos.

Por outro lado, com os rótulos egoicos de nossa analise frente a vida, e seus labores, geramos confusões interpretativas com lastro nas ilusões, quais nós mesmos somos autores e executores, já que, tanto a verdade precisa de um ser divino, quanto a ilusão para que sobreviva, deste mesmo ser pautado em valores equivocados para que o que é simples e puro, natural, que vem de Deus, seja pouco ou mal compreendido, sentido, aplicado, vivenciado.

Por muitas palavras, já que temos esse introito a  lucides, elaboramos complicadas conjecturas ao campo de nossa existência, agregando por essa força, palavra,  verbo que deve ter o domínio discernitivo como todas as outras coisas criadas e pensadas pelo provedor de vida, entanto, nosso uso tem sido aquém das possibilidades naturais a nossa compreensão precisa, o trato então por nossa conta, é retirar os agregados, para chegar a essência, assim como fazemos vista, pasmos, de que estamos ligados a um corpo, que já foi infante e o infante já foi um par de elementos microscópicos, que se uniram e o desdobramento desta maravilha divina, foi se tornando em sistemas que nos mantem ligados ao complexo divino ao qual chamamos de nosso corpo.

De real, o que temos é o que somos, não tem palavra, forma ideológica, formal colocação de nossos  estudos e conjecturas sobre a criação, o “ de onde viemos” bastaria-nos encontrar novamente a situação de sintonia com a vontade suprema, que pouco a pouco nos seria permitido adentrar aos segredos da vida, sem longas e sinuosas averbações do que será,  do que seria se fossemos por outro caminho, quando no  quanto há só um e indesviável, um é o messias, educador amoroso que indica eu sou, “eu e meu pai somos um só”, como a nos convidar a seguirmos ao seu rastro luminoso para realizarmos a mesma descoberta em nós mesmos.

Deste porte, no uso da palavra que possa trazer esclarecimento e pacificação, temos pela naturalidade das leis inscritas, pelo uso apropriado dentro delas no arbítrio, um maior ou menor mergulho na verdade qual nos somos dentro da perfeição da criação divina. Norteados pelo amor que seja escolha estar amor, os quadros se multiplicam, alguns podem ser compartilhados, outros se ocultam por natural imposição da lei, é justo e seria conveniente, que desejássemos compreensão adulta daquele infante de olhos brilhantes que posto a vida extravasa em sorrisos abertos e puros sua condição infantil, mental, corporal, intelectiva, espiritual?

Por essa vista, à criança, os elementos de criança, atentos entanto como servos do divino, onde possamos ser uteis como que operadores de suas disposições dentro das leis sempre inscritas em nós, todo bem que somos capazes de realizar objetivamente, é indesviável que nos encaminhe para realizações sempre maiores e, por essa razão deixando as coisas de criança em nós, acendemos pouco a pouco ate a nossa completude, a chama divina que trabalha, elucida, ampara, ajuda, compreende, auto aplica o que entende. Não nos foi dito “amarás com todas as forças de tua alma? ao senhor da vida que pode, por sua diretriz, ser amor a nós mesmos nas nossas ações com a disposição do nosso arbítrio?E  por força de conjunção interna das leis que gerou, é natural estender o entendimento do amor na direção do próximo.

Eis toda lei e os profetas. Quem ama pode ver a luz do amor desde si mesmo, vê,  seu principio, toma posse de si mesmo e estabelece ao campo de sua lucida compreensão o todo que esta em si, e viaja pela existência sem fim dentro do que é a criação divina, perfeita, insondável para as percepções da infância espiritual, perfeitamente compreensível para as faculdades da alma emancipada.

Assim, a cabala, os textos evangélicos, as disposições filosóficas e cientificas, as línguas, tudo o que fizemos no passado deixarão de ser no nosso presente e o que reteremos do esforço discernitivo, serão conquistas para o novo homem que renascente das cinzas, pega o cinzel, apara suas arestas, retrai seus ímpetos primitivos, antes, tendo domino sobre si, quando e quanto de sua madureza espiritual, é aquele que domina a si mesmo, se ampara, se ajuda, pede e recebe em perfeita sintonia com a vontade de Deus a si, compartilha, em suas manifestações de vida.

Assim que todos nós buscadores de verdade, estejamos na paz que nos oferece o Cristo e por ela caminhemos a nosso bem, tratando de nossa sintonia com as leis naturais, elementares em primeiros estágios, mais profundas e abrangentes para nossa compreensão dentro da madureza espiritual que atinjamos, doutra forma seria contrariar leis naturais, de justiça, de progresso, de trabalho! E se não sabemos saibamos agora, não existem saltos na criação divina, não se atinge a angelitude sem passar pela jornada, do ponto de partida Deus..., para o ponto de chegada Deus....

Namaste





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Antonio Carlos Tardivelli