quarta-feira, 13 de novembro de 2019

Eu tenho amado?


As palavras quando sentidas, via de regra são uma espécie de arquivo que vai sendo rememorado, e oferecido a quem queira ver pelo mesmo prisma.

Entender por aquilo que é fato na somatória das faculdades da alma, que oferece a si na oportuna idade da razão, onde olha os quadros se assenhorando de si mesma, relaciona consigo o que vê fora, em verdade vê dentro, é isso que importa. 

Logo eu tenho amado, quando lido é afirmativa comum ao que se acessa ou diz a si o que lhe falta para que seja ato, ação, manifestação de si todo tempo.

A paz na terra sem que ela esteja nas unidades espirituais fixada, sendo cultivada, sentida, vibracionada na direção coletiva não acontece em sua plena manifestação de equilíbrio, e ao olhar para os elementos internos onde nos pareça que a inquietude impera, o desanimo ocupa tempo precioso e é perdido, já que todos os elementos provativos ao espirito sempre passam, como passa o tempo, e se descobre não mais criança. Assim o que nos prova tem os efeitos duradouros quando a lição é absorvida e tomada por experiencia de vida.

Os pequenos atos então sempre são o manifesto do ser que nos tornamos neles, nas escolhas, nos feitos quais momentos passageiros e destes só levamos os efeitos em nos mesmos, se amando estamos dispostos a ser essa luz que encaminha, não o outro, a nós mesmos, com o passar do tempo onde se estrutura nossa historia a verdadeira, que não é feita de mascaras que vestimos para que nos percebam, ah que bom, que alma nobre, enquanto no intimo ainda procuramos um encontro com o ser amor.

E nesta procura em auto encontro preciso, na somatória dos momentos que já passaram, avaliar o quanto fui para quantificar no tempo do presente quanto estou, consciente deste ser amor que sou, que fui, para que entenda o que seja ser preciso de meus pequenos atos, as vezes subjetivos, por vezes plasmados de abstrato, noutras situações ponderando em meus atos o quanto faço do que falo, o quanto tenho coerência, ou fico no divagar poético expressivo por vezes, no descrever a beleza fora enquanto descuido dos tesouros que reúno quando não faço o que creio, digo o que penso sem ferir, troco por virtude o que em mim necessita atenção, viajo pela inconstância de ser como se estivesse em ondas, vibracionais, onde me situo entendendo minhas lagrimas, meus medos e apegos ou apenas chorando lavando minha alma.

A vida vem ensaiando para deixar o corpo, mas ela não pode ser anunciada como finda já que a alma leva seus valores, trata a existência de outra forma, se adapta as situações de vida noutra esfera, onde sem arrastar um pesado corpo, se aprimora mais ainda no sentir-se vida, progressiva e bela em mais entendimento do que esteja amor.

De certo que meu sentimento anseia ser mais dentro da lei e nela exercitar valores para que minha alma alcance as sublimes esferas, isso é sonho, o real são as ações onde esteja, se perto do abismo perigoso e escuro, já que assim entenda, e perceber outras almas como a minha, vezes vacilantes, temerosas, quase que sem rumo, me importa dar o que tenha, o que entenda o que foi concluído como força discernitiva dos perigos. Isso é pratica de amar.

Ou no campo que me favorece nas letras, onde pinto quadros de mim mesmo por vezes, e quando lido muito de nossa historia se assemelha, portanto eu falo de histórias de presenças, não frente ao outro, isso é composto das nossas lembranças, produtivas ou inertes por serem nossas sombras, sinto ser importante que me aceite, me perdoe, entenda onde estou e dimensione onde quero estar no sentido dos presentes que chegam sem cessar, no corpo ou fora dele na mesma existência.

Pode-se então avaliar o estar amar presente, lucido em aplicações como fossemos investidores prevendo o futuro que ansiamos ser abundante, ora a feliz idade será sempre hoje em verdade e espirito, onde estaremos ansiando por mais aprendermos de nós mesmos e com o olhar vezes fixado em orar só vemos os quadros do que foi passado e em nossas  escolhas de sermos seres amor, nos detalhes:

“Tive fome e me deste de comer” por vezes a necessidade do espirito se sobrepõe ao corpo, pois há quem bate a porta de quem tem o que alimenta o ser para que se descubra em estar amor.

“tive sede e me deste de beber” mais uma vez os compromissos agendados onde nos propomos a ser sal da terra que oferece a vista o entendimento de agora, do que seja amar e compartilha com o sedentos, sem julgar sua demora em entender, pois todo ser esta em caminho semelhante, ora saciado por alguém que ama, ora depois de amado quer ser esse tipo de sacio a alguém além de si, e a si pois quem dá recebe por lei de retorno

"Estive nu e me cobriste", a nudez não é somente a que não disponha do agasalho, sim os movimentos de ser esperança quais se torna aquele que percebendo a aflição e o desnorteio, harmoniza com o que tenha em entendimento, acolhendo e aquecendo a alma sofrida que lhe cruze o caminho das realizações em ser amor.

“Estive doente e foste me visitar”, o quanto nos visita a oportuna idade de aplicar o que se aprende, não somente em ser amparo a dor, ser presente aos adoecimentos das almas, quer elas sejam disciplinadas ou se percam nas ilusões dos diversos campos provativos, que em verdade são oportunidades de entender a luz de vida que prossegue e jamais termina, ser doente muita vez é estar desesperançado e quanto tenha a alma para pela vista de amar oferecer-se, compreende, harmoniza, ampara sem julgar pois o juiz severo da consciência já encaminhou os seres as provas necessárias e pede o divino em nos mesmos, seja amor, seja pacificador, seja aquele que da sem pretender retorno ou reconhecimento.

Quantas não são as formas onde visitamos o outro em nós mesmos! E o que levamos ao presente que lhe oferecemos? Ouvido atencioso por estarmos sendo amor? O julgamento frio “você errou, por isso sofre” ah! a pedra que atiramos por desamor, não clama nossa alma pelo ensino do senhor? “ aquele que estiver sem pecados que atire a primeira pedra”, nosso amor precisa livrar-se das pedras nas mãos para sermos perdão e compreensão já  que também nós em muito precisamos da indulgencia.

O amor jamais termina em suas ações, pequenas ou grandiosas quando a alma atinja sua plenitude, para chegar a plenitude de amar entanto, precisamos encontrar em nossa historia a afirmativa com base em atos desprendidos de ter para estar afirmando por essa base intima Eu tenho amado.

E assim clarifica a vista para as oportunidades que temos de ser ato continuo no tempo, dentro da imortalidade de nossas almas, onde o senhor da vida nos coloque, em lar que precisamos ou que precise de nós, na convivência com os necessitados entendendo que os primeiros são aqueles que estão amando e por esse fato se tonando luz na terra sob o candeeiro.

Namaste



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Antonio Carlos Tardivelli