As palavras quando sentidas, via
de regra são uma espécie de arquivo que vai sendo rememorado, e oferecido a
quem queira ver pelo mesmo prisma.
Entender por aquilo que é fato na somatória das
faculdades da alma, que oferece a si na oportuna idade da razão, onde olha os
quadros se assenhorando de si mesma, relaciona consigo o que vê fora, em verdade
vê dentro, é isso que importa.
Logo eu tenho amado, quando lido é afirmativa comum
ao que se acessa ou diz a si o que lhe falta para que seja ato, ação, manifestação
de si todo tempo.
A paz na terra sem que ela esteja
nas unidades espirituais fixada, sendo cultivada, sentida, vibracionada na direção coletiva
não acontece em sua plena manifestação de equilíbrio, e ao olhar para os
elementos internos onde nos pareça que a inquietude impera, o desanimo ocupa
tempo precioso e é perdido, já que todos os elementos provativos ao espirito
sempre passam, como passa o tempo, e se descobre não mais criança. Assim o que
nos prova tem os efeitos duradouros quando a lição é absorvida e tomada por experiencia
de vida.
Os pequenos atos então sempre são
o manifesto do ser que nos tornamos neles, nas escolhas, nos feitos quais
momentos passageiros e destes só levamos os efeitos em nos mesmos, se amando
estamos dispostos a ser essa luz que encaminha, não o outro, a nós mesmos, com o
passar do tempo onde se estrutura nossa historia a verdadeira, que não é feita
de mascaras que vestimos para que nos percebam, ah que bom, que alma nobre,
enquanto no intimo ainda procuramos um encontro com o ser amor.
E nesta procura em auto encontro
preciso, na somatória dos momentos que já passaram, avaliar o quanto fui para quantificar
no tempo do presente quanto estou, consciente deste ser amor que sou, que fui,
para que entenda o que seja ser preciso de meus pequenos atos, as vezes
subjetivos, por vezes plasmados de abstrato, noutras situações ponderando em
meus atos o quanto faço do que falo, o quanto tenho coerência, ou fico no
divagar poético expressivo por vezes, no descrever a beleza fora enquanto
descuido dos tesouros que reúno quando não faço o que creio, digo o que penso sem
ferir, troco por virtude o que em mim necessita atenção, viajo pela inconstância
de ser como se estivesse em ondas, vibracionais, onde me situo entendendo minhas
lagrimas, meus medos e apegos ou apenas chorando lavando minha alma.
A vida vem ensaiando para deixar
o corpo, mas ela não pode ser anunciada como finda já que a alma leva seus
valores, trata a existência de outra forma, se adapta as situações de vida
noutra esfera, onde sem arrastar um pesado corpo, se aprimora mais ainda no sentir-se
vida, progressiva e bela em mais entendimento do que esteja amor.
De certo que meu sentimento
anseia ser mais dentro da lei e nela exercitar valores para que minha alma
alcance as sublimes esferas, isso é sonho, o real são as ações onde esteja, se
perto do abismo perigoso e escuro, já que assim entenda, e perceber outras
almas como a minha, vezes vacilantes, temerosas, quase que sem rumo, me importa
dar o que tenha, o que entenda o que foi concluído como força discernitiva dos
perigos. Isso é pratica de amar.
Ou no campo que me favorece nas
letras, onde pinto quadros de mim mesmo por vezes, e quando lido muito de nossa
historia se assemelha, portanto eu falo de histórias de presenças, não frente
ao outro, isso é composto das nossas lembranças, produtivas ou inertes por serem
nossas sombras, sinto ser importante que me aceite, me perdoe, entenda onde
estou e dimensione onde quero estar no sentido dos presentes que chegam sem
cessar, no corpo ou fora dele na mesma existência.
Pode-se então avaliar o estar
amar presente, lucido em aplicações como fossemos investidores prevendo o
futuro que ansiamos ser abundante, ora a feliz idade será sempre hoje em
verdade e espirito, onde estaremos ansiando por mais aprendermos de nós mesmos
e com o olhar vezes fixado em orar só vemos os quadros do que foi passado e em
nossas escolhas de sermos seres amor,
nos detalhes:
“Tive fome e me deste de comer”
por vezes a necessidade do espirito se sobrepõe ao corpo, pois há quem bate a
porta de quem tem o que alimenta o ser para que se descubra em estar amor.
“tive sede e me deste de beber”
mais uma vez os compromissos agendados onde nos propomos a ser sal da terra que
oferece a vista o entendimento de agora, do que seja amar e compartilha com o sedentos,
sem julgar sua demora em entender, pois todo ser esta em caminho semelhante,
ora saciado por alguém que ama, ora depois de amado quer ser esse tipo de sacio a alguém além de si, e a si pois quem dá recebe por lei de retorno
"Estive nu e me cobriste", a nudez
não é somente a que não disponha do agasalho, sim os movimentos de ser
esperança quais se torna aquele que percebendo a aflição e o desnorteio, harmoniza
com o que tenha em entendimento, acolhendo e aquecendo a alma sofrida que lhe
cruze o caminho das realizações em ser amor.
“Estive doente e foste me visitar”,
o quanto nos visita a oportuna idade de aplicar o que se aprende, não somente
em ser amparo a dor, ser presente aos adoecimentos das almas, quer elas sejam disciplinadas
ou se percam nas ilusões dos diversos campos provativos, que em verdade são oportunidades
de entender a luz de vida que prossegue e jamais termina, ser doente muita vez
é estar desesperançado e quanto tenha a alma para pela vista de amar
oferecer-se, compreende, harmoniza, ampara sem julgar pois o juiz severo da consciência
já encaminhou os seres as provas necessárias e pede o divino em nos mesmos,
seja amor, seja pacificador, seja aquele que da sem pretender retorno ou reconhecimento.
Quantas não são as formas onde
visitamos o outro em nós mesmos! E o que levamos ao presente que lhe oferecemos? Ouvido atencioso
por estarmos sendo amor? O julgamento frio “você errou, por isso sofre” ah! a
pedra que atiramos por desamor, não clama nossa alma pelo ensino do senhor? “
aquele que estiver sem pecados que atire a primeira pedra”, nosso amor precisa
livrar-se das pedras nas mãos para sermos perdão e compreensão já que também nós em muito precisamos da
indulgencia.
O amor jamais termina em suas ações, pequenas ou grandiosas quando a alma atinja sua plenitude, para chegar a plenitude
de amar entanto, precisamos encontrar em nossa historia a afirmativa com base
em atos desprendidos de ter para estar afirmando por essa base intima Eu tenho
amado.
E assim clarifica a vista para as
oportunidades que temos de ser ato continuo no tempo, dentro da imortalidade de
nossas almas, onde o senhor da vida nos coloque, em lar que precisamos ou que
precise de nós, na convivência com os necessitados entendendo que os primeiros são
aqueles que estão amando e por esse fato se tonando luz na terra sob o candeeiro.
Namaste
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Antonio Carlos Tardivelli