segunda-feira, 4 de novembro de 2019

A cura da cegueira



Por fato, diga-se eu vejo, e por isso descreve o que se lhe tenha a frente, ou por lembrança fixada em experiencia ou ainda como forma de dizer que se compreende. Eu vejo a rosa, enquanto outro de olhos fechados diz que a sua proximidade tem flores, pelos odores que perceba, e diz, por certo o que sinto é que tem rosas por perto, vindo a sua mente a imagem retida nos arquivos mentais, uma rosa diz eu vejo!

Um percebe o ato criador do amor eterno, colocando a beleza que via de regra em algum momento a alma indaga: Quem fez? Por outra a qual não indague e apenas sinta o que o amor traz, a calma que ao toque de belezas criadas se inebria preenchendo-se de auto pacificação, são dois lados cuja forma de perceber pode-se dizer eu vejo!

O cego dirá: São apenas flores, pois lhe conhece os nomes dados pelos homens, rosas jasmins e tantas outras, são apenas flores. O que vê entanto lhe faz justa descritiva, concebe vida na forma de energias sutis vindas da mesma fonte, por fato, que a luz do sol refletida nas diversas formas de vida, sobressai-se ao constato de sermos na dinâmica de vida seres imortais, na contextura espiritual.

Poderá ser dito da nossa vista sobre os elementos quem nem todos os argumentos são posicionados com clareza, ou por nossa vista de aprendizes de vida, ou por estarem os contraditores em um estagio limitado de compreensão, por essa afirmativa tanto nós que descrevemos nossos posicionamentos mentais e abstratos, estamos na experiencia de deixar para traz a cegueira limitante vendo o quadro da criação em sua dinâmica que nos eleva sempre a patamares de maior auto compreensão diante da vida.

Se cegos rogamos ao divino amigo como fez o cego de Jericó, suplicando que nos tire da cegueira com relação a vida e a nos mesmos dentro dela, posto que as venturas que a vista apropriada nos proporciona sempre se vincula a ganhos por méritos, no esforço de alunos de boa vontade frente aos educandários divinos, feitos de presentes onde sim passamos por estágios limitados com forma de maturar o espirito a fim de que seja no espirito acumuladas as experiencias vinculadas a pratica ou  a meditação produtiva nos campos da coexistência pacífica, com nossa consciência aberta para as nossas necessidades de ver.

Aos que não veem como conquistas necessárias, atribuindo ao amoroso e verdadeiro cordeiro de Deus, Jesus, dizendo que basta crer para encontrar no elemento salvacionista limitado, condicionando-se a situação de inercia quanto ao discernir, com relação aos deveres de quem vê, mesmo em parte, para superar esse ver em parte, para que possa enxergar-se integralmente.

Aqui evidentemente pode ser concluído que não falamos da cegueira da visão física, muitos dos que renasceram no corpo com essa limitação, o espirito imortal, encontra nas faculdades da alma, uma forma de ver por outros meios, em todos os casos é um educandário precioso, onde se aprimora o dar-se pela e para a humanidade em exemplificações precisas, aos que queiram ver. Onde podemos afirmar que muitos dos que vieram transitar com essa limitação, tem vistas sobre vida, muito mais acertadas e profundas já que veem com a alma.

O que importa no porto das conclusões edificantes é que estamos na jornada de seres feitos com a imortalidade de almas, e por essa vista o caminho para a completude é a soma das experiencias, e o despertar da chama que o Cristo afirmou que gostaria de que já estivesse acesa é segundo entendemos  a vista sobre nos mesmos em um caminho ascensivo de maior lucides e compreensão frente aos deveres e compromissos decorrentes de que vê, aquele que vê a si mesmo com maior integralidade aos labores de uma fé que pensa, atribui sim ao divino condutor da humanidade a salvação de sua intima humanidade, em valores fruto dos labores das leis naturais do criador de tudo.

Assim se queres ver, porque é imperioso o querer, desígnio divino na constituição intima nas almas, o livre arbítrio, tanto que se quiseres não ver poderá ser feito da alma, na progressão dos meios naturais para que desperte a necessidade, da chama dita pelo Cristo, ser seu anseio que já estivesse acesa, por dizer isso, já  anota no conhecimento de que a alma é feito perfeito do criador de vida, dentro de uma lei de progresso constante, fora doutra forma seria o inferno do estacionar em uma situação de espera, por estados iméritos de ser no estar, o que por lei eterna não é possível, não se rompe com as leis naturais dando saltos, ou recebendo aquilo que não se preparou para compreender e ter  vista justa sobre seu próprio ser, na alegria de ser participante ativo não passivo diante da vida.

Eis como vemos a salvação oferecida pelo messias, Jesus o Cristo, é preciso que amealhemos tesouros na alma para que essa tenha vista perfeita do bem oferecido a vida em completo entendimento e sincronicidade com a vontade de Deus a qual os seres viventes, filho do homem ou não estão sujeitos, por imposição do amor divino.

Assim quem quer ver que veja, muito mais que nós, por caridade nos assista já que um dos deveres de quem tem mais é dar-se mais na instrução precisa, como resposta a indagação, pedido e afirmação:  quero ver... “Que   eu veja senhor, que eu veja”

Namaste





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Antonio Carlos Tardivelli