segunda-feira, 11 de novembro de 2019

Como encontrar a plenitude em ti


De certo que as iniciações diversas no campo da vossa espiritualidade, alcançam bom termo quando dedicação e disciplina se auto impõe, entanto não poucas vezes tua insatisfação consigo ainda ocupa pontos de ponderações e nestes tempos é comum que te entretenhas em períodos de desalento quanto a demora em atingir esse estágio desejado.

Veja alma querida que o tempo no corpo atinge seu ápice e neste o espirito sonda o que há ainda por fazer-se, isso porque esta no ser chegar ao ponto do seu desejo, entretanto quanto mais próximo deste estagio de plenitude mais entende a importância da jornada, quando olha os quadros das escolhas feitas, onde foi paciente e perseverante, cultivando valores expressos como virtudes em vivencias.

A plenitude por essa vista, acessa a alma uma nova e lucida compreensão de si mesma, não é o estar em posição futura de alegria e felicidade, sim juntar as partes e compreender o quadro que tem diante de si. Reunir os efeitos das tarefas e deveres realizados é indesviável, portanto, não é a chegada que deva ocupar o maior espaço em vossa ponderação, mas o caminhar para ela, investindo seus melhores sentimentos e pensamentos, oferecendo a vida que segue em sua naturalidade, movimentos construtivos internamente.

Pode sentir-se pleno o negligente e ocioso? Evidente que sim, em suas angustias e infelicitudes decorrentes, ansiara mutar sua situação de penúria, e quanto alcance pelo trato da vontade perseverante, novos patamares se apresentam diante de sua vista perceptiva, nunca das condições exteriores, sim dos pontos evoluídos em suas aflições e angustias para um outros de ponderação e equilíbrio.

Perceba alma querida que falamos da trajetória entre os vossos vacilos e as melhores disposições de acertos, isso posto no quadro abrangente da misericórdia divina, vais pouco a pouco avançando na compreensão mais precisa, dourando vossos fazeres em elevadas posturas, onde antes costumavas pender ao campo das maledicências, em justa vista, atribuirás a si vossos desacertos e pela linha da ponderação na misericórdia, te encontraras nela, mesmo que ainda a compreensão não seja completa.
Como uma escada semelhante a de Jacó, em cada estagio um anjo tutelar te ensinando as presentes lições de vida, ajustando vossa vista por sua plena compreensão das vontades do senhor da  vida, que a nosso ver, no degrau que estamos, imbuídos do melhor sentimento de amor, temos algo a oferecer e a receber na existência, isso se dá pela pratica da lei divina de amor, a quem é dado, pela mesma lei por ser investimento de vida, para o caminho rumo a plenitude, se espera nas construções nos presentes oferecidos, uma reação de natureza divina.

Isso longe de ser a chegada auto encontro, em plenitude, é um dos degraus oferecidos para a trajetória de somar fatos nas gerações espontâneas de vossa essência, que a bem de verdade é divina, e quanto mais se manifeste nos degraus de sua evolução de consciência, mais frutos, mais abundancia em si mesmo. Para tanto, quanto mais voar leve e solta vossa alma nas paragens sublimes, mais o campo mais abaixo vibracionalmente, será atrativo de trabalho e de renúncia, dois fatores indesviáveis que plenamente resolvidos por tua alma te levitara aos degraus sequentes.

A plenitude não coaduna com a inercia, a inatividade, a contemplação. Em feliz estagio, quanto mais te sintas fortalecido e amparado, não vos parece justo feito que transportes essa condição, aqueles que mendigam a porta sedentos de consolação e esperança? Não é o ser mais que o ter, e quanto mais se tenha não se lhe impõe um certo desconforto, quando a lição de amor se apresenta para que sejas tu o atender de Deus aos peditórios silenciosos nas almas?

Neste caminho onde oferecemos modestamente o que temos, encontramos diversos desvios em nos mesmos, mas por outra, corações receptivos ao máximo do nosso entendimento presente, cientes que o amparo e a ajuda do próximo degrau da escada oferecida como imagem, simbolizando os diversos estágios que a lei nos impõe amorosamente, de forma igualitária, vezes como autores noutras como mendigos, vamos somando valores progressivos ate o dia jubiloso, frente a frente com Jesus, onde a alegria de olharmos a obra qual nos instrumentalizou a realizar, teremos a vista de nossas obras e os efeitos delas sentidos em feliz auto encontro.

Junto com largo sorriso estampado na face, ele por certo se lembrara nos dizendo sua lei. Novamente. Vinde, benditos de meu pai, sede bem-vindos porque tive fome e me deste de comer, tive sede e me deste de beber, estava nu e me vestistes, doente e me visitaste, na prisão e foste me ver.

Em silencio diante de seu olhar compassivo e amoroso voltaremos retroativamente a nossos feitos sentindo os efeitos, de forma diferente vendo o rosto dele naqueles que famintos de direção e de esperança onde oferecemos nosso melhor esforço para ser exemplo, saciaram-se no alimento espiritual que trouxe nossa vivencia, sua sede de esperança foi aplacada despertando dentro de si uma força desconhecida que se lhe impôs seguir em frente e mais acima, estava nu desesperado angustiado me sentindo só e vieste me oferecer o óvulo caridoso e beneficente te da solidariedade, doente de alma incapaz de discernir, ponderas-te junto a mim sobre a natureza divina de meu principio, criação perfeita e me curaste das sombras do meu desanimo, por fim me ofereceste a porta para uma vista de felicidade em quadro singelo oferecendo-me tua sincera amizade, mesmo preso em mim mesmo por essa fresta pude reascender a chama que aguardava teu sopro renovador.

Assim porque ele disse, aqui estamos em seu sagrado nome.

Jesus, Jesus, Jesus e olhando ao espelho, observando nossa trajetória veremos nossa semelhança com ele.

E por palavra dele, olhando para nós mesmos veremos sua face na superfície espelhada, pois tudo o que fizemos foi feito a ele, não nos disse que tudo o fizéssemos ao menor dos seus pequeninos seria a ele esse feito? E não nos sentimos como seus menores pequeninos? Vibrante e amoroso dentro do reino onde ele é sempre pleno, nossos corações, engrandecidos pela imensa gratidão aos seus convites.

Namaste






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Antonio Carlos Tardivelli