O viajor se deleita age e ama.
No sonhar do homem terrícola se não
se deixa em ideias enganosas e ideais vazios, logra encontrar um mundo novo
dentro de si toda vez que se aprofunda no pensar sua origem, no pesar
suas ações, suas inclinações, seus desejos mais ocultos que tomam corpo em seus comportamentos.
Como viajor em um corpo transitório
muitas vezes vendo de forma embaçada e confusa, não pesa o campo intimo
enxergando a necessidade de renovação no campo das ideias e dos ideais que
devem ter curso ascensivo, como todas as coisas sujeitas as leis divinas o
fazem, de uma forma ou de outra pelo incentivo do amor em si ou pela necessidade da correção de rumo pela dor.
Delírios filosóficos, doutrinas equivocadas,
pensamentos deletérios, vão oferecendo corpo a ilusões onde muitas vezes se
deixa aprisionar ate gostando dos umbrais da existência corpórea e incorpórea.
Age como ser fosse o que tem, não medindo
o que tem pelo que traz em si, mas com ações grande parte impensadas cujos
efeito faz com que seja morosa, lenta, quase inexistente o avançar na senda
evolutiva que dela se pode por negligente postura conservar viciações mentais
adquiridas, preguiças, ociosidade mental, entre outras desqualificações para estágios
mais elevados da consciência.
No primeiro quadro que proponho
para esse conto, há que lembrar das inferioridades, enxerga-las na unidade,
para que essa tendo vista justa e de um movimento de seiva divina interna que
impele sempre acima, saia da condição primaria para um segundo estagio menos primitivesco.
Num segundo quadro o do deleite
que trata a alma com delicias sublimadas que só a perseverança no entender a
mensagem do Cristo por seus diversos emissários, se alcança ainda nesta vida, tendo em vista que os olhos se abrem para o infinito amor e mais que saber que
se esta a caminho de compreender Deus, sente gosto pela jornada mesmo a custa
de intempéries que recordam as inseguranças ainda existentes nos graus em que esta
vossa consciência.
Regala-se ao pressentir seu
futuro de venturas no universo sem fim, já deposto do desejo de domínio sobre o
outro, de controle, de posse, sabendo-se depositário de esperanças renovadas já
que sua vista se estende para além do campo das ilusões transitórias.
Descobre em elucubrações
profundas que o agir deve ter a coerência com a essência dormitante no ser, que
deve ser desperta por trabalho continuado, no auto conhecer-se, no auto
lapidar-se, rompendo as barreiras do homem velho, carcomido por preconceitos
diversos.
Suas ações então quando se
encontra no estase contemplativo de alma já liberta, vibra suas luminárias internas
na intensidade do amor que já trabalhou em si mesmo. Colocando assim elementos
da afirmativa, "vós sois deuses podeis fazer o que eu faço e muito mais ainda".
Estando tudo na semente o
despertar destas potencialidades é de responsabilidade nossa, e elevando ao
divino provedor nosso sentimento de amor e adoração silenciosa de cada ser
intensas pétalas coloridas vão brotando e se misturando a tantas outras que no
ver e sentir o Pai o manifesta em emanações de amor mais purificado.
No olhar a terra do espaço a
vista do espirito seu coração rejubila-se, mas ainda há os que não veem as
belezas dos dias correntes na terra como haveriam de conceber essa vista sem um
corpo físico, mas de posse de outro mais sutil, leve que se desloca ao sabor do
pensamento do seu condutor?.
Podeis ver ou sentir o que coloco
a vossa vista espiritual? Tem olhos de ver?
Eis o que diz o espirito da
letra.
Se vosso coração consegue sentir as
belezas dos sentimentos felicitantes que nos move em vossa direção podereis ver
com os olhos de vossas almas que a vida é um continuo jorro de amor do Criador
de todas as coisas e não esta fora de vós perceber esse amor infinito.
Tendes vós mesmos em dormência basta
acionar pela vontade que persevera batendo a porta insistentemente sem
esmorecer ate que se lhe abra os portais do infinito. Não pensem que vos vim
trazer facilidades, trago-vos com dantes muitas e muitas vezes, repetidos
chamados a que despertes.
Não mais o céu imérito sem
movimentos de amor do ser a partir de agora.
Não mais o averno com penas sem
fim.
Não mais a virtude angélica sem o
esforço da entidade celeste aprisionada em um corpo carnal.
Não mais enganos dos mestres
cegos mas vista do mestre interno completamente aberta para aceitar-se tal como
é de fato. Não condenável indefinidamente por seus erros mas sim colhendo deles
mesmos em lições a perder de vista na contagem das vidas. Tirando lição imorredoura
de cada sistuaçao.
E onde houve erro a consciência justo
juiz do esfeitos devidos ao universo se desloca com o poder de sua vontade sublimada
a refazer os caminhos amparando e
servindo nas situações onde em semelhança tenha semeado discórdia e devassidão.
Eis aqui o quadro final que vos
ofereço.
Não mais o inferno inclemente mas
a luz do infinito amor promovendo movimentos no universo, transformando, transmutando,
tornando luz os espaços mais obscuros do ser.
Para que enfim, de um ponto onde
a culminância do amor se fez presente possa olhar para o universo infinito de
oportunidades de aprendizado e crescimento abençoados pelo doador da vida que
ama cada filho seu.
Num outro ponto aprofundaremos a relação
da criatura com o criador tendo em vista que agora se derrama sobre muitos
pontos da orbe terrícola instruções para as mudanças ocorrentes no campo dos
corpos mais sutis.
Paz e luz
Antulio
Antonio Carlos Tardivelli
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