Antulio

Região consciencial.

Ao ler um livro descritivo do astral, pasmo por quadros tão asfixiantes indaguei aflito ao espaço infinito. Será assim?

Por meu mérito ou demérito então ao céu ou ao averno? Mas como então consolar o coração aflito se no desterro desta terra imagens como essas são vinculadas, com que proposito?

Não via muita diferença entre a ideia de céu e inferno.

Ponderando entretanto no nível do juiz implacável do ponto de vista de esta austeridade indesviável estar no próprio ser, comecei a formar nova vista sobre a mesma questão de um outro ponto de apoio preexistente.

O que sabemos porque sentimos e vemos toda natureza circundante e os céus luminosos onde vez o sol desponta e por vez a chuva generosa cai sobre a terra para prover o verde de renovação e assim prover a vida no campo material de meios para sua expressão; vem de um  Pai criador supremamente sábio,amoroso,justo.

Logo gostaríamos de oferecer a vista como regiões conscienciais onde se juntam os semelhantes em sentenças sempre justas deste juiz chamado consciência.

Poderia pois um iletrado, que não tenha dedicado tempo e esforço para a compreensão do verbo na comunicação tecer lindos e harmoniosos poemas mesmo que épicos? Por justa vista sentimos que nas regiões conscienciais cuja sintonia a essa expressão da comunicação se deu ao logo das eras so pode estar sendo ocupada por aqueles que a ela se  dedicaram e alcançaram dentro dos propósitos divinos digna ascensão.

Assim se da a nosso ver como ideia mais precisa de ser, a todas as áreas justas, na aplicação pratica das leis eternas.

Não pode visitar o céu aquele que não trouxer a leveza do sentimento de amor aplicado em sua mais elevada expressão. Por outro lado por serem inumeráveis as moradas celestes, regiões intermediarias surgem para abrigar, o ser devotado ao mal e seus semelhantes, outra para regiões mais acima onde as consciências embora ainda com pesados fardos de culpa estagiam para posterior elevação.

Dos cumes mais altos as regiões mais sublimes quer o amor eterno que haja sempre a ação do amor de si que espalhou pelo universo em suas diversas dimensões. Uma a física.

Estabelecendo assim uma justa vista do ponto de vista do amor eterno, os de graus superiores de consciência sempre estarão a serviço do amor nas regiões mais sombrias do ego onde pernoita por vezes por ciclos inteiros em numero muito extenso de existências a centelha que um dia deverá surgir das sombras de suas escolhas mais infelizes.

Assim, por essa vista, me perguntei em qual situação me encontro agora, já que não sou letrado ou anjo já ascendido aos céus, visitei meu interior com vistas as palavras do divino enviado procurando a vida que ele indicou existente em mim, e me vi carente em muitas áreas e ainda necessitado do socorro dos seres de amor maior e que as sombras do ego quais me deixei aprisionar por muito tempo me tornei um necessitado.

Abrindo minha mente entretanto amigo ditoso de paragens sublimadas da consciência me propôs amorosamente essa vista.

Do coração do altíssimo de sua proximidade sublime veio o Cristo sobre a terra e não escolheu para sua sublime presença a era da tecnogia mais avançada, foi plantar luz nas almas montado em um jumento sabendo que seria imolado!

O amor na sua expressão mais sublime plantou um sol para que naquele momento viesse singrando as noites do tempo na historia da humanidade, deixando a vista um caminho luminoso embora cheio de espinhosa tarefa que cabe a cada um que o queira seguir, realizar em si mesmo.

Deixando assim nas sombrias regiões conscienciais mais primitivas as tendências instintivas, o desamor, o egoísmo, o orgulho e todas as vertentes que impedem a sublime manifestação da centelha do divino pensamento em sua mais nobre expressão. O amor pura e simplesmente o amor!

Que eleva sublima consola ampara traz vida e luz aos dias da viagem passageira na terra.

E quando se liberta por ser de livre escolha que entre as dores do caminho plantou como ramo da divina arvore o que ela ensinou gravando em cada ser a mesma diretiva.

Aqueles que responderam Senhor eis-me aqui o que queres que eu faça? E fizeram

Alcançaram o patamar de pescadores de homens sobre a terra.

Lembrando meus queridos, que o tempo de Deus é sempre.

E somente as sombras do ego não são eternas.

Antulio

Antonio Carlos Tardivelli