terça-feira, 4 de novembro de 2014

Visita do espirito na letra.

Visita da paz.
Por ventura que me esqueça de mim mesmo
porque  a paz que tenho não é minha me foi oferecida nesta vida.
Quem quiser ouvir ouça o que diz o espirito.
Eis que te chego e bato a porta ouça:
Em meia medida coloco a necessidade do inteiro
porque a instrução aguarda a ação do instruído.
O sol nasce para toda criatura só vai entender a paz que sente
o que lavra a terra na esperança do fruto, aquele que trabalha.
A mente ociosa é vadia, preguiçosa, não consegue atingir a abstração
aquele que cuida do seu corpo mental com disciplina e amor
recolhe no tempo certo os frutos do discernimento sobre o que trago.
De nada adiantaria oferecer diamantes lapidados para o de campo mental bruto.
seria falta de amor então o amor que trago só deposita meia medida
e o instrumento que a recebe a multiplica em si mesmo e estende aqueles que buscam a verdade que os liberte em meia medida tambem.
Essa liberdade que trago, não é para abrir as portas das prisões aos espíritos brutos primitivos dedicados ainda ao egoísmo a brutalidade a violência a estes o caminho da dor é indesviável.
É para o mansos, aqueles que herdarão a terra, que trago meia medida.
Completar é tarefa daquele que quer encontrar a paz.
A paz se edifica em escolhas nos pequenos movimentos do tempo. Se tens meia medida de paz para aumentar o volume ate que se complete preciso é que a distribua como lenitivo, balsamizando as almas mais sofridas com esperança fundamentada em si mesmo.
Não deu o Cristo as verdades completas porque seria luz cegante não construiria o discernimento do mundo real que não esta asfixiado pela carne transitória.
Julgue com vossa razão o que traz  este espirito na letra.
Conceda a ti mesmo rever os valores internos de crença, e saiba que os escolhidos já estão separados por aquilo que lumineia em suas coroas.
Ao instrumento cabe tocar a sinfonia que trago, e hoje é de paz, de pacificação interna com discernimento pois aqueles que trazem a verdade em si, já vê no que está oculto estando a vista de todos.
Eu te dou meus mandamentos quanto a ti te dou segui-los.
Ouça criatura humana. Pois o tempo é chegado. É hoje.
Não percebe o manifesto das sombras e da luz?
Da violência e da pacificação? Das escolhas sendo feitos no campo transitório?
Acaso o espirito embrutecido pelo egoísmo pode exibir vestes resplandecentes?
Acaso pode entender a verdade completa aquele que esconde a moeda que lhe foi oferecida para que a multiplique em si mesmo?
Em coros de louvores as almas pacificadas se elevam mesmo entre as dificuldades da jornada, os embrutecidos por suas próprias escolhas, se revoltam, se agridem e agridem a vida.
A escolha ainda é permitida, mas é curto o tempo para a preparação , o noivo já esta batendo a porta.
Quem tem olhos de ver que veja.


Antonio Carlos Tardivelli

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