terça-feira, 11 de novembro de 2014

O inferno do céu não ter.

Prestação de contas
Quando estamos na vida contabilizamos feitos e os mal feitos também.
Quando dela nos despedimos revemos os passos num filme colorido
 rico em detalhes e a contabilidade então é realizada.
Ninguém nos dita, vá para o céu ou vá para o averno (inferno)
ate porque para um e outro é preciso contabilizar os feitos.
Nem nós decidimos nas contas feitas porque já foram feitas é só a hora da colheita
estaremos na fase não de escolha mas de entender como ficamos
quantos frutos produzimos dentro.
Se ficamos ricos em investimentos no bem, a nos mesmos amando muito
por certo essas contas feitas nos colocarão ao lado dos que ricos se fizeram
Se nos aliamos fortemente as sombras primitivas e interiores nos grilhões do ego
reconhecendo o primitivo estagio não nos situaremos com saldo positivo
e de igual maneira nos levaremos a manifestar o primitivo entre os iguais.
A lei posta de contabilizar os feitos, tanto a pobre como a rico em igual proporção tem seus efeitos..
Ate porque por ser justa não impõe que outras consciências pesem  os investimentos
porque internamente já temos o juiz perfeito.
Assim como nos situamos ente o céu e o averno, cada qual no que investiu na vida
nos seus bons e maus feitos encontrarão o porto, nos elevarão a condição mas suave e pacifica
ou nos grilhões do ego onde nos deixamos.
Por paraíso imérito só os tolos se deixam, como se pudesse o juiz interno relevar o bem não feito, o amor não multiplicado a partir de si mesmo. Porque feliz ou infeliz nós mesmos nos fizemos, contabilizando quando ao ser eterno, medimos consequências de ações de amor e ócio e suas vertentes a partir de nós.
O Céu de ser ou quase nele, quiçá entre os que elegem o eterno bem, veremos os frutos da felicidade nos rostos que amamos tanto e fizemos alem da palavra morta porque nos dedicamos a cultivar o solo fértil da convivência e demos atenção, cuidado, amizade verdadeira, respeito silencioso para as pendencias no bem alheias.
E os sorrisos que despertamos na nossa somatória do bem feito, nos situará na contabilidade divina em nossa consciência, para que ao céu ou averno nos situarmos..
Então por Cristo, sou tomado como louco! Divina loucura essa que tenho, porque insano e tolo é aquele que credita ao céu de fora não nas ações que devem brotar do céu de dentro.
Quem mede quem julga quem contabiliza é o ser perfeito que foi criado com todas as potencialidades para ser divino. Escolhe-se ser das sombras do ego essa será sua noite, seu averno, no desterro do viajante do corpo que dantes arrastava pelo instante chamado tempo..
Não fosse assim o que separa o justo do injusto não teria céu nem averno
Nem nenhuma das estações intermediarias que precedem o despertar  do o anjo
E alca seu voo nos trabalhos edificantes no bem, batendo suas asas energicamente sempre porque foi criado pelo divino pensamento para ser eterno.
Voa utilizando asa do amor e a da sabedoria
Tal é o céu de ser e o averno deste céu não ter. O lugar que se exercita isso é no Estar.
Vê o que tens agora porque o céu te bate a porta, deixa-lo entrar é tua escolha.

Eurípedes.


Antonio Carlos Tardivelli

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