segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Que te encontres na feliz idade.

Alma cigana.
Meu verso quando visita vida canta se alegra
E se encanta com o próprio canto com a própria alegria
Porque sabe que são energias que se expandem a partir de mim
E sem que eu queira mas quer minha essência, quando pode contagia.
Se fosse contar os dias de alegrias eu diria
Que fui feliz um dia quando na mata colhia as flores perfumadas
Quando o cheiro de terra recém-molhada pela chuva me inspirava
Ou então quando debaixo de chuva intensa , dançava, dançava!cantante!
que o meu verso então transporte donde estava para onde estou a sorte
de querer o ser a cura para alma triste, o balsamo para quem sofre
a dança das energias curativas para o desalento e a desesperança
Ate porque a alegria que encanta tornando no conto minha alma viva
Pode tornar ao outro uma  espécie de despertamento
Onde o que era sonho virou realidade, o que era dor virou cura
Se antes chorava  feliz no embalo da musica das gotas caindo no chão 
porque buscava na natureza intima das coisas o amor, o perdão que não condiciona
Apenas se expande da centelha que soma, vertendo a partir de si mesma alegria, alegria!
Musica serena da alma e quando ela toca o que chora a lagrima seca
Os movimentos tornam-se suaves embalos sob o toque dos ventos primaveris
E alma alada então consigo se encontra e muda  sua forma de estar no ser
E se conto meio assim sem tanto talento pela proza o que tenho e sinto
Verá aquele que busca e encontra minha alma cigana que hoje esta na alegria
De ver, sentir o próprio ser:- Que o arco íris da verdade em todos os seus matizes
Te levem a felicidade
Sebastian


Antonio Carlos Tardivelli

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