quinta-feira, 27 de novembro de 2014

A missão divina.


Ao espirito em um corpo.
Dotado de missão divina nasce o homem para povoar a terra
Vem com sua bagagem de outras esferas e o que nesta teve como feito.
Em vista mais abrangente do que vemos fora, dentro esta o foco divergente.
Uns se elevam mais depressa pois  querem chegar ao destino  da feliz idade
Mas olhando a terra e suas guerras, nos becos, nas estradas, nos lares em toda parte
espanto  tem por efeito de causa igualmente abrangente parecendo por vezes levar de roldão toda mente..
Criou-se o homem a imagem e semelhança, dando-lhe um caminho de liberdade
Atrelado a liberdade por vezes como jugo pesado que se meça por efeito do que se faça nesta mesma terra se consome nos efeitos e diz ser castigo muitas vezes de quem ama, corrige, ensina amor todo tempo..
É como se a planta precisasse das intempéries do tempo para acomodar a missão divina que traz em seu trajeto.até o fruto.
Veio do mais alto um grande Mestre, como nunca se viu no campo da terra.
Mostrou um caminho não de facilidades ou céu imérito embora dos que o ouviram muitos torceram seus santos ensinos.
Mostrou que o espirito por ser  eterno em varias estações há de se aprimorar mas como poderá dar esse fato se o que vemos é guerras? No lar, na vida e fora dela?
Veja bem filho querido, anda o homem na CANGA dos seus feitos por missão lhe oferece a vida para que sofrendo o que impôs a si mesmo como ferida, delas se liberte ao longo das estações as quais muitos pensam ser apenas em uma VIDA.
Fornece ao viajor sem bagagem em si mesmo um amigo por ser terno conduzindo seus caminhos, mas o condutor muitas vezes encontra obstáculos na vontade do serviço.
A alma pode tudo mesmo o que não lhe convém como feito, porque dos efeitos filhinho não se desvia, não há entorno, pois esta tanto quanto luz ou trevas  estão dentro.
Envolvidos por ócio mental das necessárias mudanças em si mesmo, passa o espirito por uma estação sem se dar amor e perdão.
Costumazes artifícios põe a frente da razão e o sentimento deixa de ter transformação.
Nos casos mais graves de difícil solução o divino condutor para elevar ao perdão dá-lhe uma ferramenta preciosa, e com ela o que parece ser seu em proza doutras almas generosas flui como água favorecendo na vida a compreensão mais precisa.Mas o médium da ouvido aquilo que não é seu?
Quem ouve? Quem sente? Quem avalia? Quem aplica?
Vezes nem o espirito que a traga como sua pela ferramenta de ser instrumento que intermedia do espirito que doa o que tenha ao lápis que grava com sua pena.
Então, se não se aplica a tornar seu o conceito que recebe retoma enquanto seja possível pois o tempo que se conta a infinita misericórdia divina, tem a hora do ajuste onde a colheita por mais que se lhe pareça dura, injusta, por demais severa , se apresenta nua e crua.
Sois o que de ti fizeste não mais nem menos a ti se pede.
E se falhas ao socorro que te acode por dor lamentas tua sorte e quando ela for severo corretivo, se despertas. Agradeces por ela.
Se não incentivas as guerras.
No lar, no teu convívio na terra.
Veja bem filhinho, planta, consola, ajuda, compadece, experimenta-te nos efeitos da ação da prece.
Rogando que cumpra a missão de transformar-te de andarilho errante a seguidor de fato do teu mestre. Jesus.
Pai Juvêncio de Aruanda


Antonio Carlos Tardivelli

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Estação PRESENTE.

Necessidades da alma.
De verdade sobre si mesma porque autoconhecimento traz movimentação.
Quanto ao corpo são  numeráveis e restritas na vida passageira.
Não há um que permanece no corpo porque anseia o voo a alma. E seria absurdo pensar de outra forma.
Seu desejo é sentir-se completa, plena isso se reflete no campo transitório em sua busca de si mesma.
Entre uma estação e outra podem existir avanços, a medida destes, entretanto por juízo mais preciso, depende da lucides alcançada pela alma (espirito) para as questões do campo mais elevado.
O que se percebe, entretanto no campo transitório são auto aprisionamentos no ego a circunstancias da viagem, que não deveriam permanecer como elementos que se fixam no arquivo da alma.
O reino esta dentro, mas se cultua fora.
As diretrizes que são condutoras da alma se encontram nela e os fatores exteriores são instrumentos de despertamento destas forças divinas.
Dentro destas necessidades o conhecimento da verdade não desvia do próprio ser e cultos exteriores tornam o autoconhecimento lição não absorvida. Salvo aqueles que se voltam para a disciplinamento e intensificação do foco mental.
Entre as necessidades do espirito então há de se reconhecer as diversas estações necessárias como estágios elevativos assim como um aluno que supera o grau primário para aqueles que são posteriores e necessários.
Esses conceitos quânticos só são considerados pela razão quando fixados os níveis de elevação do mental abstrato  em vista do desenvolvimento discernitivo. Que é qualidade do espirito aquisição sua por esforço meritório.
Nas primeiras estações a compreensão é limitada por mais que o manifesto inteligente possua numeráveis qualidades individuais, falta-lhe muita estação para a compreensão mais acertada de suas próprias necessidades, uma vez que  o corpo circunscreve uma experiência enquanto que a alma tem em si anseios que brotam de si mesma, como elemento impulsionador.
Logo os que demandam mais esforço e disciplina em diretiva ascenciva conseguem melhor vista sobre essas necessidades.
Olhar o tempo do corpo é vista de inicio e fim.
Do ponto de vista da alma (espirito) não sabe de onde veio nem para onde vai. A não ser que como a vossa, nos rudimentares passos da compreensão precisa, se dedique a receber instruções elucidamentos sobre questões já que atingiu a estação de melhor compreender a vida que existe além da vida.
As necessidades do corpo para ser síntese é um, da alma são inumeráveis! Quando se situa no fim da viagem vai reconhecer que ainda há muito trilho da lei a ser percorrido, Evoluir sempre eis a diretriz divina na lei.
Portanto o primeiro anseio é querer compreender, bater ate que se abra é elemento disciplinador e ao mesmo tempo virtude desenvolvida ( perseverança) sem a qual o estudioso da mensagem elucidativa do espirito de verdade não encontra terreno apropriado para aprofundamentos maiores  em si mesmo.
Fica nesta breve exposição  um referencial da necessidade de repetidas lições para a alma onde vai adquirindo passo a passo, estação a estação as virtudes de compreensão encontradas nos arcanjos,
Para isso considere com vossa razão a Necessidade da reencarnação.

Pai Juvêncio de Aruanda.


Antonio Carlos Tardivelli

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Pai Juvêncio de Aruanda

Ressurreição.
Por questão de palavras que não nos seja barrado o entendimento.
Quem tem olhos de ver que veja. Aquele que tem ainda se lhe pode acrescentar,aquele que ainda não tem, desperte depressa porque o tempo já chegou, é agora.
Em 1872 na região do estado de São Paulo..
Trilhos foram colocados e o apito ritmado constante em várias faixas de tempo passou a ser referencial.
Por referencia que vosso corpo seja o trem e que seja vossa vida a distancia entre um ou outra estação variando assim em tempo que se conta entre uma e outra pensando individualmente porque aqui estamos deixando o caminho  de todo ser.
Os trilhos por sua vez, são as leis imutáveis do Criador. Fora deles há confusão, auto isolamento, auto sofrimento, doenças, dores, e aparente sofrimento sem fim, no trem ( corpo) ou fora dele.
Não há desvios todos irão para a estação que lhes cabe segundo suas aquisições..
A estação de partida o nascimento , a vida o estagio vibracional da experiência corpórea, a estação corresponde a dimensão especifica correspondente as aquisições do espirito  lembro-vos, a imagem é utilizada para expor uma ideia. Não a tomem literalmente como costumeiramente o fazem.
Quem conduz então a jornada é a lei. O arbítrio é exercido no momento da partida e durante todo trajeto estamos sujeitos a ela. Portanto o arbítrio tem limites dentro da dimensão cosmológica da lei.
O maquinista é o espirito condutor, o corpo de ligaçao ao físico é o foguista pois esse intermedia a ligação energética do ser espirito ao ser trem que o maquinista espirito dirige.
Do ponto de vista do maquinista seu corpo ( o trem) pode ter bagagem pesada ou leve, se repleta de passageiros, cada um deles representa uma virtude ou defeito já que do ponto de vista da semelhança, tem o espirito todas elas em graus diferentes. Primeiro vagão de carga é o ego para ser queimado e extinto nas múltiplas viagens.
Como tudo esta na semente ( na sua essência) o espirito detêm as excelsas virtudes crísticas em graus diferentes de desenvolvimento., de elevação, de evolução escolham as palavras segundo a crença que abraçam, nada muda na lei que abrange a todos, o que varia sempre é a compreensão das mesmas segundo o esforço individual de vencer as barreiras limítrofes da mente que realiza o processo de  compreensão.
Não é a mente que pensa é o espirito imortal. A mente é o veiculo mais ou menos desenvolvido dentro da lei. (trilhos).A cada viagem o espirito ou alma como queiram, vai somando experiências, e como a semente que brota tendo em si todas as informações latentes vai se corporificando passo a passo, pois não existem saltos quânticos de um estagio a outro. De uma estação a outra.
Tudo segue pelo trilho. Uma vida, uma experiência de serviço. Uma estação um estagio vibracional onde permanece o campo das aquisições elevativas para o ser. Como se todo o universo fosse e o é uma coisa só,
Essa leitura pode ser cansativa para o corpo mental não habituado a abstrações, mas aquele que se pode acrescentar, fará o caminho com facilidade relativa, pois em todas as aquisições há  a condição meritória do esforço para superar as barreiras tal qual na semente há a necessidade de romper a casca que a recobre,  e se fordes analizar do ponto de vista físico encontrareis algo de aparente dificuldade de explicar, como pode uma plantinha tao delicada pode romper a casca tao resistente?
O Espirito é tudo e é forte a carne é fraca!. O campo transitório é escola de exercício para o ser divino em suas possibilidades angélicas.
Enquanto na viagem a direção é indesviável  e comum a todo ser. Todos são em essência iguais e em semelhança no corpo físico. Não percebes nas faces rosadas a percepção da saúde e beleza e nas macilentas e pálidas a da doença ou velhice?
Assim também é do mais simples e ignorante para o arcanjo.
Sendo em essência iguais, em semelhança uns aos outros segundo o desenvolvimento nos corpos mais sutis que vão acontecendo a cada estação.
Uma vida uma viagem aquisitiva.No campo do serviço ou do ócio. Que pode ser segundo a disposição intima de acréscimos de ilusões ou de justo reconhecimento do anjo oculto quando de forma apropriada segundo a lei conquista o mental abstrato.
Podeis nominar cada estação como um estagio em locais apropriados a condição intima (vide as colônias espirituais) onde convivem segundo ainda a lei de atração, almas em desenvolvimento, umas oferecendo seus préstimos outras absorvendo o que lhes falte.Tal é a disposição em grau aplicação intima da lei de amor e caridade comum a todos mas em graus diferentes individualmente.
Deste ponto de vista, utilizando o universalismo com fonte de linguagem na expressão do mundo real que é o que me situo, reúnem-se segundo as nominações religiosas opcionadas na viagem ate que consigam amadurecer espiritualmente.
Não descrevem um vaso de flores de forma diferente diferentes poetas? Não sente de forma diferente o mesmo poema pessoas semelhantes? Percebes o campo da abstração segundo o grau mental adquirido?
Assim Cristãos se reúnem aos cristãos em seus diversos matizes, os afinizados com o Alcorão também em seus diversos matizes (estagio individual de compreensão) só para citar duas vertentes conhecidas, ate que por força do trilho (LEI ETERNA) Todos se reúnam no aprisco do  bom pastor (CRISTO) neste estagio haverá um só pastor.
No campo mental já podeis perceber que existem linhas divisórias entre um estagio de compreensão e outro em vos mesmos. Uns me compreenderão abrindo seu campo mental abstrato e cosmológico, outros para oferecer dois limites distintos ficarão na forma simplesmente.
Reencarnar eis a letra mais próxima do processo de evolução da alma humana em um de seus múltiplos estágios. "Existem muitas moradas na casa de Meu Pai"
Da semente com todas as potencialidades adormecidas ao arcanjo com todas as possibilidades despertas eis a síntese da viagem do espirito do seu ponto primário ao seu estagio definitivo.
Por hoje é o que cabe. Estaremos juntos colaborando nesta viagem dentro do comportamento mental que disciplinares ate a próxima estação onde com alegria vou vos receber

Pai Juvêncio de Aruanda


Antonio Carlos Tardivelli

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Era uma vez, ou duas.


Ou duas porque a minha historia sempre ofereceu as faces
Na face da renuncia ofereci meu amor a quem pudesse ser abrigo
Se poucos receberam o que sentia duas coisas eu lamento
A primeira é a porta fechada sem que fora se possa abri-la
A segunda a prisão que auto impõe o medo de perder-se
Mas o que se perde realmente é o que se tem?
E se perde quando foi realmente da gente
Se o que é se tem doutra forma não se tem.
Logo nada se perde só toma renovada forma de sentir e ser.
Pensava em contar historia mas não é um conto o que vês agora?
Era uma vez o que eras em outras eras
Planta gentil de afago fácil, perfume, lume, conto de céu.
Ai em uma vez ou duas visitas o averno frio em solidão profunda 
e que se enxerga é o que se sente, solidão e medo porta que se fecha, não perfeição!
Ate porque inferno é loucura? Historia do que se foi ou tentou na vida galhos secos que se perdem?
E a vida tendo acabado que  historia nela havia para ser lembrada para que historia seja?
Era uma vez uma vida que eu tinha onde  amar tentava
mas supunha para isso que precisava de uma outra parte
Que pensava não estar em mim para oferecer a vida
teria que abrir por outra vez sem medo a porta do meu sentimento.
Abri de fato para a magoa de não ter tido e o não ter foi me cegando me deixando aflito
por mais que tentasse a alegria ela foi-se de mim como se eu nunca a tivesse tido.
E quando foi passado a vida que eu tive vi o fato do que estava sendo
E por ter perdido no tempo e no espaço a vida de que aqui falo minha entristeceu-me a alma
Por pouco uma vez ou outra a tive como perdida, sem rumo, sem lume , sem felicidade
Mas ai me apareceu um anjo de bondade dizendo-me vem contar tua historia
E já fui contando o que minha alma lembra, de uma vez ou duas que tentei a pena em prosa.
Entretanto por magica, ou por algum movimento divino, minha mente ligada a tua nesta hora de pura ventura, redescobriu  o que havia dentro e tinha por perdido.
E por lembrança do bem que tenho, vi-me num campo todo florido de alegrias e paz.
abriu-se uma porta para que eu pensasse de novo tudo o que sinto
E como um raio nascido dentro rompeu o lacre do medo, da incerteza, da desesperança
já que penso, logo existo.
E quando agora me vejo como criança e sonho com a ventura de estar dizendo
Era uma vez o que eu era e tentava.Por vez ou duas eu sorria e amava
descubro que virei conto eterno e contarei de novo o que sinto agora doutra forma sem lamento 
Toda historia que minha alma tenta no infinito encanto de ser agora
Porque sei que a vida em mim é terna, não mais o averno  o desespero o desatino desesperança
Já que poetas seguimos nosso destino de estar na pena como a pena ensina
Contar historia, compor um livro, depois  oferecer a vista o temos tido
Seguindo em frente como bons amigos. Nós e a pagina agora e a que viramos e chamamos de futuro!
Não escrevo para que se goste, se anime, se comporte , seja norte, eu confundo!
Escrevo apenas minha historia, se tiver algo com a sua  é semelhança de sonho de loucura de anseio por certo também ternura
De lembrança, de amor que foi grande ou pequeno
Que foi fato lembrado feliz ou  triste ou apenas um gemido de lamento ou prazer.
É historia que importa a vida, pois se a  redescobres dentro de mim como tua
Então terá valido a pena tornar verso  tornar prosa retornar a vida

Antonio Carlos Tardivelli



quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Verso que tento, loucura que tenho amado.

A necessidade.
Estar aqui e agora
Pensar que sou o que estou
Sentir o que sinto
Dizer o que penso
Correr se tiver vontade
Escrever se houver inspiro
Estar em ser e concluir estar e ser
Vencer onde houver perdido
Lamentar se fui impreciso
Julgar só meus desatinos
Estremecer dentro de mim mesmo
Rogar por auxilio se parar no ócio
Lutar a boa luta sem desanimo ou desistência
Ser poeta e sonho  temer sem medo meu delírio.
Tratar por meu o verbo se ele me tem por seu
Contar o que trago no que penso que sou no estou e sinto
Ser livre onde tantos podem só ver grades
Contar historia só se for pura verdade
Não vim para quem não creia ou creia
Divido onde a ilusão se prende
Sentindo o que sinto agora,sou livre!
Necessidade de pensar e dizer o que sinto e penso
Vencer em ser e concluir que venço nos meus desatinos
Temer o  medo de não ter medo algum
Mais que crer saber de mim e do infinito
Tratando por meu o verbo que no verso sinto
Mesmo que seja por inspiro de um poeta morto e que eseja vivo
Que meu pensamento por necessidade encontre o porto
E que esse porto seja pra voltar ao mar
Onde me espera a ação que sinto
Ser um anjo mesmo que caído
E se por ventura me levar ao céu de ser sentido
Que possa sorrir quem me sinta ou veja que tristeza eu seja
De uma necessidade e de tantas que eu tenha
Postando assim minha alma pela pobre pena.
Que seja verso, poeta vivo ou morto que por amigo me tenha
E com seu inspiro divino desperte a necessidade
De ser saudade, ternura, verdade toda que eu sinta
Contando os dias as horas os segundos os instantes
 Na febril necessidade minha por proza e verso
E se me descobres e nada vês ou sentes
Terei me perdido por nada no verbo exposto aqui.
E  minha alma enclausurada um dia partirá 
E o que ela levará é certo
De ser felicidade aqui? é incerto ser .
Mas ai me suje ela como necessidade
encontra-la sem que me toque o sentimento vivo
pela musa silenciosa e branca que submissa me aceita
Sem antes contrariar a minha necessidade de te-la
Ela se entrega virginal, pura, para o deleite depois de consumado o ato
Das necessidades que em mim já em fogo torna delírio e prazer
De ser apenas de ser ou não ser.
Pensando que eu a possuo ela me toma por escravo
Como viciante delírio que minha alma tenta ao entreter a tua
E se me tentas na ausência já não sinto
Se calada sem inspiro sinto-me morrer
Mas por outra,  se surge outra porque a primeira não fui fiel por inteiro
Mas quem suporta o  chamado de uma outra folha branca que tenta?
Se o poeta dormente desperta em seu delírio
E conta como se conto fosse a necessidade do Eu sinto.
Eu sinto amor e no amor a dor se for distante e se perto sangra.
Se flor bebo e me embriago em seus perfumes
Se calor não quero que me fira menos com o desejo
Nem de ter por ser menos escravo que eu esteja!
Nem de ser por escravatura do que sinto dito louco no que penso
Nem do sonho de sonhar futuro porque agora é tudo o que tenho
E o que  tenho a ti entrego em meu delírio e silencio
E se for verdade o que sinto então sei la talvez me ames com eu a tenho.
Terá a morte me abrigado com seu manto escuro e frio?
Ou existira um céu a um poeta errante, que com dantes fosse ou tivesse sido
Rasga o véu, rompe as barreiras do logico, do coerente para ser impreciso
Ser rogante ao paraíso que não me deixes mais paixão que tenho sido
Verso que tenho tentado loucura que tenho amado
Então agora em silencio prossigo.... Amanha o poeta talvez retome o delírio
Já que sou livre me tornando escravo do que sinto.


Antonio Carlos Tardivelli

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Do homem ao anjo.

Soluções urgentes.
Por conta do que é eterno postergamos
Enquanto a vida flui muita vez a opção é deixar para depois.
Ou crer no céu imérito que de um único passo se alcança.
Entretanto a sentimento justo nossa essência brada
Não pode ser assim.
Já que fui causa de magoa, de incerteza de pouco amar
Então como me situar no céu de ser?
Certo que podemos deixar para depois, mas o depois chega a ser agora
E a cobrança de nossa essência não que seja dura mas vem sem duvida sempre
O aluno não pode subir degraus de entendimento sem esforço e disciplina
A consciência como juiz em medida justa ditará a inconformidade com as leis divinas
tão verdadeiramente expostas pelo divino enviado o Cristo.
E mesmo que nos situássemos por instantes em paragens sublimadas
Se o bem não foi realizado internamente, só nos servirá de vista para o que não temos ainda em nos mesmos.
Para o que ainda necessitamos , em urgente ação acomodar dentro.
Afinal numa paragem elevada, onde estejam nas as mentes pensamentos mais purificados, não cabe a insatisfação do ser consigo mesmo diante das urgente soluções internas não realizadas.
A paz não é produto que se possa adquirir sem a contabilidade divina do auto amor e por via de consequência laborar em ações justas dentro dos caminhos do bem.
Ao sentimentos mais primitivos afloram onde a consciência se liberta como a borboleta em seu casulo, para sentir a presença das duas ansas do anjo, a do amor e a da sabedoria perfeitamente equilibradas em ações proveitosas ou ausentes e desfiguradas pelo posicionamento do ego que dita normas paralisantes e enganosas, pois é fato, que o salario do justo não lhe sera tirado, em termos de contabilidade divina.. 
Ressurgem portanto a necessidade de ações urgentes agora, e o agora para aquele que jornadeia na carne deve ser estimulante ao exercício das leis divinas em sua total condição de socorro a nos mesmos com resultante das opções que fazemos.
Não fora isso aguardar uma posição de paz e contentamento sem que seja produto contruido internamente é mergulhar em mar de ilusão no qual  a tempestade da razão por sua força que redireciona o discernimento, mostrara o quadro mais justo que se encontra edificado ou não em nossa intimidade.
Assim, para alcançar condição elevada sem as virtudes em nos mesmos é sonho enganoso que nos levara fatalmente a lagrimas de arrependimento e dor moral pelo tempo que se perdeu diante da preciosa oportunidade da vida nas inexpressivas ilusões do ter.
Rogar por socorro sempre nos sera possível e por certo pelo amor divino sempre teremos o amparo preciso; sem que movimentemos as forças interiores adormecidas em nossa essência  não ocorrerá a estabilidade da paz, porque para tê-la é necessário que se caminhe pela condição das ações urgentes do agora em nós mesmos.
Não tratar desta diretriz com coragem vencendo os grilhões do ser inferior , das crenças enganosas de  céu imérito  é por certo aportar no barco das ilusões enganosas cujo despertar fatalmente nos conduzira a lagrima  e dores morais, uma vez, que na vida que se estende pela eternidade, a condição intima é semelhante a um investimento feito em nossa passagem pela roupagem física, onde nos aplicamos com trabalho operoso e produtivo, em sermos geradores de frutos dentro da caridade no seu contesto mais amplo.
Agora pois é o momento exato de retomada não da viagem pois ela sempre seguira  com coerência dentro dos valores eternos a nos conduzir mais a frente, mas sim, da arrumação de nossa bagagem  e conquista dos bônus necessários para nos apresentarmos com as vestes espirituais limpas de nodoas que surgem e se instalam em nos e sua origem não é outra se não do nosso egoísmo.
Vencer hoje o ser primitivo que quer prevalecer em justa colocação em nos como combustível do movimento ascensivo é por certo a ação mais urgente para que a colheita em felicidade e paz aconteça mais a frente.
André.

Antonio Carlos Tardivelli

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Muito no pouco.

A gota
Tem muita ação que parece pouca
enquanto pouca pra nada é muito.
No sentimento que se traga em partes
na convivência se torna inteiro
logo melhor a gota se for tudo o que se tenha
que nada que se plante e não colha.
Porque amor sendo gota é semente
e toda semente germinante oculta algo maior que si mesma.
Nas leis eternas embora não se diga sempre ternas
porque a desvio que seja pequeno como gota
que como semente daninha empesteia 
quando se corrige e as vezes parece dor.
Mas a gota que ela seja por ser pequena
guando a alma é grande mesmo gota ela parece não ser
não porque ali não esteja mas sim a vista oferece outra vista
 que de si se tenha Para o que parece muito será sempre dor pequena
Posto que a gota que sacia esta cheia da divina  essência
E ela por ser imensa é semente que germina floresce e frutifica
Ha quem diga que se conta os amigos em uma mão de dedos
Parece pouco como gota que se tenha
Entanto se reconhece a alegria de ser antes de ter
Duas mãos não bastam pra contar mesmo sendo gota que de si se ofereça.
Dos amigos cuja imagem nela se guarda como tesouro que se tenha.
Não se oculta é translucida através dela o outro lado se apresenta
Este outro lado traz verdade, virtude que a alimenta.
E quando corre a pena sendo gota que sacia ou desperta para a sede
a alma canta e seu conto é livre é semente que se planta
Assim, fique minha gota para teu olhar que busca tua alma que  tem sede
E se a encontra em si mesmo para oferecer a vida
eis que a vida que pensavas gota já não te parece tão pequena.
Abra as asas do pensamento, deixe fluir teu sentimento
E a gota que ofereceres gratuitamente sem ser dono exclusivo
do que tenhas, mesmo que só uma moeda ofereças.
Não se encontrara uma ação tao grandiosa e unica no universo
Mesmo que seu espirito se desdobre e la perto da lua a terra veja
e penses nela, não a vejo, de tao pequena



Antonio Carlos Tardivelli

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Vez ou outra o amor me toca.

Vez ou outra
Meu ser desperta como se a vista que se estendesse magica
pode parecer delírio entanto desejo seja canto da minha alma para a tua.
Existe vida em cada momento porque cada um alimentamos de sentimentos
por vezes de perda a quem pensamos longe, se bem que perto dentro se lhe encontre.
Então neste despertar por ser divino lembro do que fui e sinto agora
o quadro do futuro que não é escuro é feito de uma luz que já sinto e também vejo..
Quando me lembro vez ou outra donde vim para onde torno
o chamado da esperança em estar de novo la e aqui e agora já não importa  tanto
porque levo dentro o paraíso que senti um dia fora.
Por certo, mesmo não sintas aqui e agora acerto algum, pode parecer loucura
Ah divina, por ser assim minha viagem, para  dentro reencontre o que sou agora.
Já que estou aqui e dizem ser prisão, de dor, de prova,desengano, aflição. Mas não!
O céu que surge radiante e belo pela luz divina que pensou o sol e o céu.
Já sinto, que  desperta para que eu sinta agora o paraíso fora que carrego dentro.
Vez ou outra uma lagrima rola porque esse caminhar é áspero e solitário em mim.
Quem poderá beber do cálice que me cabe? Quem poderá ser o reconforto?
Onde irei repousar de todo esforço? Ah luz divina que vez ou outra me abre a porta e vejo.
Então me consola o pranto que surge porque mostra
Vez que me olho, noutra que me encontro.
E que sei de mim; peso ou leveza consciência da ciência donde vim? Sim!
Quando meu Pai abre ninguém fecha a vista então na vez que penso em desistir da lida
noutra ela me ensina o caminho do reconforto. Esta dentro não fora ela grita me consola!.
Ela escuta e prossegue frente a vida. Porque se tudo pudesse ser no corpo e nele não houvesse meu espirito, porque ver o sol, a lua, as estrelas, sentir o infinito?
Vez ou outra então Meu Pai me diz:
Estou aqui meu filho. Ao teu lado. Em todas as coisas e como me confidenciou um anjo ainda nesta vida. Heroína minha esta também em cada buraquinho do chão.
E ouso vez outra por forte profunda verdadeira que seja a vista para que jamais desista
Dentro mim também te encontro Pai.
Sou sem receio de firmar-me nos pês que vez ou outra ainda vacilam
Filho teu Meu Deus, obra tua em essência perfeita e pura!
Então entendo teu consolo como luz divina porque por vezes tantas vezes busquei fora
E  vez ou outra me abres a vista


Antonio Carlos Tardivelli

Auto amar que te ilumina

Por vida
Que se tenha e sinta
No despertar do dia, no aconchego da noite
Onde o ser aporte em seu querer e sonhos
Onde o sonho já não seja esperança somente
Mas certeza do encontro com a felicidade
Por abraço não negado em amizade verdadeira
Que por fato de vez primeira repetiu-se
Dando corpo e forma para a alegria
Por vida que te conto agora e que já foi e é
Porque de onde estou tu recebes meu espirito
E trazes a forma o conto o respiro a vida
Porque ela persiste em aconchegar na manha e noite
De todos os dias que meu sonho diz serem meus
Agora teus que me olhas e não me vês
Tal qual o lápis que me recebe no verbo
Tu escutas aquele que te guia mesmo que nao o saibas
Então a vida que parecia instante torna-se grande, maior que o sonho
Embora o sonho também possa ser eterno porque acompanha o viajante
E se sua vida fosse apenas um instante porque versar assim de mim?
Porque a vida existente além do que percebes e sentes tornara ao teu espirito
E nos abraços dos amigos que fizeste encontrarás aconchego
E aqueles que seu coração recebeu enquanto consolava com tua pena
Pena de dizer que vida existe onde a vida parece não ser
Dizemos da verdade do nosso ser aqui a ti juntando nesta prosa
Enquanto nos mundos infindáveis do universo
Outras historias são contadas por mecanismos diversos
Por hora tua alma com a minha e já somos mais que um
 três com quem leia em sua busca e minha e encontre que algo há de desconcertante
Não é so a vida de um instante.A vida é  eterna logo adiante
Já não importa crer já que todos a encontrarão como fato no seu próprio ser
Do mais alto pendor da beleza ao que esta assiste extasiante
Porque o amor que move almas já despertas
Espalha pela terra de sol a sol tudo o que sentem e vivem
Guarda portanto essa pequena prece como fosse verso de minha alma para tua
E quando bater a porta a prova mais dura que saiba teu coração que pulsa
Que mais além a felicidade esta a tua espera
Porque quem planta nesta terra há de colher venturas
A vida lhe retornará em sorrisos que fizeste surgir como se do nada
Porque na veste pesada se escondia uma estrela refulgente
Que tocada por nosso ser em um a nos se juntaram no mesmo canto de alegria
E o sol continua com seu esplendor e as estrelas no céu norteando a noite
E o  que seja amor de apenas um instante se eterniza na vida
Que existe sempre
Aqui onde chamas agora, presente a ti
E amanha que chamas futuro presente também por eterno amor
Dirão por certo ali vai um anjo com suas asas reluzentes
mas tu saberás o certo e justo presente é que te iluminaste na esperança 
e tuas vestes te elevam ao céu de ser
Vida.

Antonio Carlos Tardivelli

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

O poder da fé

O poder da fé.
Quem ousar ler o livro no qual se escreve
As vezes por linhas tortuosas das emoções que se desencontram
Por certo alcança a lucides que necessita para ousar usar essa força divina.
Por ela se busca estágios de maior compreensão porque a divina essência em nós sempre esta a pedir correção de rumo se ela ainda se mostrar pequenina.
Ate no amor que por vezes dizemos eterno e imenso as ilusões do passageiro tempo tentam nos limitar a vista
Mas quando acessamos essa divina força interna os portais  dentro de nós se abrem para a divina escrita; Deus nos instrumentaliza desde que fomos simples e ignorantes.Com sementes do celeiro eterno do seu coração amoroso
E para se nos despertar as forças que deverão transmutar o mundo interno nos convida o divino enviado e Mestre a nos repensar nos atos nos pensamentos nas atitudes, elementos que surgem do montes que temos no campo intimo.
Somos nós que escrevemos nossa historia como se plantássemos dentro e tem hora para tudo e no exercício das escolhas que fazemos. Podemos por fim a nossa dor  e a desesperança quando a despertamos plenamente.
Por força desta criação divina em nós desejamos o bem maior não somente para nós
Olhando a terra a compaixão nos toma e essa divina força faz com que nos movimentemos na ação que se nos pede o divino Pai como se clamasse dentro de nós mesmos.
Como se ouvíssemos o divino enviado, sublime peregrino do amor verdadeiro, que nos indica o caminho para ir acima depois de mergulharmos fundo no que em nós temos.
E quando vamos e a sentimos  pequena, coramos lendo o ensino do Mestre Jesus que nos ensina que ela pode ser imensa!
Ah se eu pudesse ajudar, amparar, trazer paz onde haja confusão e desatino primeiro passo antes da ação a que nos move essa força divina é pensar no que temos a oferecer tudo a vida, não nos julguemos pequenos e frágeis somos filhos todos nós do divino pensamento
Na sublimada missão divina que ele abraçou por três anos de intenso trabalho Jesus nos disse, que no campo interno todos temos divindade pois o Pai nos pensou e aqui estamos, como explicar nossa existência sem pensar Deus?
Descobrindo a dimensão da fé que temos, se ainda tão pequena que não pudemos talhar a crença que esteja fora, por certo dentro o campo é  vasto e ainda bruto.
Dedicando tempo para escrever no livro ao qual chamamos vida, com  zelo transformando em alegria a tristeza que possamos ter, não transportamos para fora de nós mesmos se ela for intensa aos que nos cercam e dividem a jornada passageira?
Por certo, por certo.
Então porque não atribuir a essa potencia divina plena força no nosso ser, já que nosso Pai não aceita menos que ama-lo com todo o entendimento?
Amar cura a nos mesmos é o primeiro monte que a fé divina exclui , o não amor, doença de nossas almas quando escolhemos infelizes a distancia do que é divino. Que nos incita na vida a sermos verdadeiros, amigos, sinceros operários da verdade que nos sublima a alma num primeiro movimento.
E quando ela é bem lucida, forte, lumineia, pois a colocamos no candeeiro para que todos vejam e glorifiquemos juntos o PAI que em comum toda humanidade tem.
Nossa força então por ser divina, vai aparando as arestas pouco a pouco de nossas inferioridades, e não nos julgando anjos porque ainda não o somos na verdade, nossa  fé nos conduz a sublime aspiração que ela incita lapidarmo o anjo nos caminho da sabedoria do amor.
Sermos na terra discípulos do divino mestre que em nos desperta, a necessidade de servirmos de arautos do seu Evangelho redentor. Onde quer que nossa alma esteja, na carne ou fora dela.
E quando transpormos para além de nós o que sentimos sobre ela , o que entendemos dela, Deus por nós age nas  sementes não descobertas ainda em outras almas que carentes  como nós de muito, a encontra em si e como prece elevada aos céus descobrem o divino acervo dentro delas mesmas.
E repetem como nós em nossa fé agora.
Meu Deus!


Antonio Carlos Tardivelli

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Agartha.

Porque não?
Lembrar do sorriso feito como um afago para meu ser cansado
Uma luz acesa na escuridão do meu caminho que me tocou alma
Porque não, deixar que minha  alma vibre novamente na estrada entre as flores
Com algo de inexplicável que movia meu espirito em sua  jornada pequena.
Abre a ti alma serena nos espaços infinitos onde  cante sinta e sorria
Porque a vida da dor separada foi feliz estrada enquanto dividida:
Diga-me tua alma querida que sentes agora além da vida
Nos jardins se postas a reler meu versos
ou te partiram tanto  o coração que nem te lembras.
Sim foi sempre por amar algo que transcende onde  buscávamos a fonte
E ela  generosa novamente em nossas mentes derrama
A augusta chama  que no une ao Cristo.
Sem medo de erra esse amor eu sinto, como fosse outra alma a reviver no verbo
Contando os feitos pensados juntos tentando consolo paz no mundo
E verdade tudo o que existe, na formosa flor do campo que embeleza  a vista
E o sorriso despertado pela lembrança, mesmo a peso de uma lagrima fugidia
Porque o amor não se despede, na verdadeira vida torna se luz brilhante sempre
Na lembrança como se fosse prece, porque não pensar-te entre as flores alma querida.
que o sonho na eterna vida seja por força deste amor que sente
Abrangente, a toda humanidade se derrama ciente, do céu de dentro rogando ao divino provedor da vida.Sem os temores infundados de julgar dizer seu santo nome em vão
- Meu Deus conserve o ser que ama  na esperança do reencontro sempre
Os eleitos da nossa alma para feliz abraço, repleto de ternura e lembranças luminosas
Como se um so bólido de luz singrando o céu escuro
Maravilhando a vista daqueles que ao céu voltam a olhar a imensidade
E  luz pequena de felicidade brota como fonte generosa de noticia alvissareira
A alma querida sorri de novo a lembrança terna
Porque agora entende o amor que sinto e o porque choro agora.
Como se divina presença de alma irmã querida me assombrando a lida
Viesse lembrar-me também inesquecido
E amor divino então une as dimensões de fato
Porque a morte não existe nem amar se perde
Prossegue a frente num estagio mais completo que do tempo independe
Porque não então lembrar do afeto dedicado. em sorrir ou chorar de novo o mesmo fato?
Frente ao sentimento de que amar é eterna luz que invade a noite de ser mais escura
E quando é bem vivo e verdadeiro existira sempre   como um luzeiro e para além do tempo
Pois o tempo que se conta vida é instante de luz  Divina.
Que chamamos agora.


Antonio Carlos Tardivelli

Doença ou cura? Paixão!

O poeta e a paixão.
No movimento sequente da ausência da logica que a paixão impõe
Febril êxtase experimenta e ela o cega
Entanto quando parte por delírio que era pouco
Torna-se tormento aflitivo a distancia enorme que de si faça.
Então nos descaminhos da alma a paixão escolhe aflição
O ter o medo de perder, sonho torna-se pesadelo
Porque aquilo que se sente intensamente dita normas inconsequentes
Sem logica sem nexo, mas marcam fortemente a historia de quem a traga dentro.
Mas ao poeta é como se dadiva fosse lhe oferecida a vista da própria alma
Mesmo aflita canta louvores à saudade que fere e aflige por ser paixão que tenta
Ditando-lhe belezas mil nas aflições do medo de perder já que não tem
Pela razão que dita racional e fria que paixão é a morte da harmonia
mas ele endoidecido pela saudade, inteiramente sem rumo tece seus sonhos
e por sonhar delirante na febre que a paixão cegante lhe traz
Diz ser a alma mais feliz, mais intensamente completa
quando a lucides que harmonia conta
a felicidade longe esta da saudade pois que fere e atormenta
dista tempo e espaço do abraço mais querido e o tenta
então sua alma que não se importa por ser cega  já enlouquecida
traz pra lida dos versos que constrói a insana gana de possuir, mas não
Ele que é possuído pela paixão cegante.
Tratar dela entanto só com a presença que se mostre inteira
Algumas vezes alfineta o poeta com a indiferença e para isso a morte da paixão é certa.
Mais por medo de nada mais ter que seja só seu dela
Por mais que sofra e sinta prazer na paixão que cega um dia desperta e acalma sua alma
Se não foi capaz de tornar amor sua eleita a frio mármore o poeta se entrega
Reduz-se a cinzas e sua paixão a lembranças fortes
Se tem sorte porque é poeta e sonha se encontra
E do amor divino que dentro de si palpita tira novamente verso e prosa
E enfeita a vida
Enquanto a ventura de amar espera

Antonio Carlos Tardivelli


O inferno do céu não ter.

Prestação de contas
Quando estamos na vida contabilizamos feitos e os mal feitos também.
Quando dela nos despedimos revemos os passos num filme colorido
 rico em detalhes e a contabilidade então é realizada.
Ninguém nos dita, vá para o céu ou vá para o averno (inferno)
ate porque para um e outro é preciso contabilizar os feitos.
Nem nós decidimos nas contas feitas porque já foram feitas é só a hora da colheita
estaremos na fase não de escolha mas de entender como ficamos
quantos frutos produzimos dentro.
Se ficamos ricos em investimentos no bem, a nos mesmos amando muito
por certo essas contas feitas nos colocarão ao lado dos que ricos se fizeram
Se nos aliamos fortemente as sombras primitivas e interiores nos grilhões do ego
reconhecendo o primitivo estagio não nos situaremos com saldo positivo
e de igual maneira nos levaremos a manifestar o primitivo entre os iguais.
A lei posta de contabilizar os feitos, tanto a pobre como a rico em igual proporção tem seus efeitos..
Ate porque por ser justa não impõe que outras consciências pesem  os investimentos
porque internamente já temos o juiz perfeito.
Assim como nos situamos ente o céu e o averno, cada qual no que investiu na vida
nos seus bons e maus feitos encontrarão o porto, nos elevarão a condição mas suave e pacifica
ou nos grilhões do ego onde nos deixamos.
Por paraíso imérito só os tolos se deixam, como se pudesse o juiz interno relevar o bem não feito, o amor não multiplicado a partir de si mesmo. Porque feliz ou infeliz nós mesmos nos fizemos, contabilizando quando ao ser eterno, medimos consequências de ações de amor e ócio e suas vertentes a partir de nós.
O Céu de ser ou quase nele, quiçá entre os que elegem o eterno bem, veremos os frutos da felicidade nos rostos que amamos tanto e fizemos alem da palavra morta porque nos dedicamos a cultivar o solo fértil da convivência e demos atenção, cuidado, amizade verdadeira, respeito silencioso para as pendencias no bem alheias.
E os sorrisos que despertamos na nossa somatória do bem feito, nos situará na contabilidade divina em nossa consciência, para que ao céu ou averno nos situarmos..
Então por Cristo, sou tomado como louco! Divina loucura essa que tenho, porque insano e tolo é aquele que credita ao céu de fora não nas ações que devem brotar do céu de dentro.
Quem mede quem julga quem contabiliza é o ser perfeito que foi criado com todas as potencialidades para ser divino. Escolhe-se ser das sombras do ego essa será sua noite, seu averno, no desterro do viajante do corpo que dantes arrastava pelo instante chamado tempo..
Não fosse assim o que separa o justo do injusto não teria céu nem averno
Nem nenhuma das estações intermediarias que precedem o despertar  do o anjo
E alca seu voo nos trabalhos edificantes no bem, batendo suas asas energicamente sempre porque foi criado pelo divino pensamento para ser eterno.
Voa utilizando asa do amor e a da sabedoria
Tal é o céu de ser e o averno deste céu não ter. O lugar que se exercita isso é no Estar.
Vê o que tens agora porque o céu te bate a porta, deixa-lo entrar é tua escolha.

Eurípedes.


Antonio Carlos Tardivelli

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Que te encontres na feliz idade.

Alma cigana.
Meu verso quando visita vida canta se alegra
E se encanta com o próprio canto com a própria alegria
Porque sabe que são energias que se expandem a partir de mim
E sem que eu queira mas quer minha essência, quando pode contagia.
Se fosse contar os dias de alegrias eu diria
Que fui feliz um dia quando na mata colhia as flores perfumadas
Quando o cheiro de terra recém-molhada pela chuva me inspirava
Ou então quando debaixo de chuva intensa , dançava, dançava!cantante!
que o meu verso então transporte donde estava para onde estou a sorte
de querer o ser a cura para alma triste, o balsamo para quem sofre
a dança das energias curativas para o desalento e a desesperança
Ate porque a alegria que encanta tornando no conto minha alma viva
Pode tornar ao outro uma  espécie de despertamento
Onde o que era sonho virou realidade, o que era dor virou cura
Se antes chorava  feliz no embalo da musica das gotas caindo no chão 
porque buscava na natureza intima das coisas o amor, o perdão que não condiciona
Apenas se expande da centelha que soma, vertendo a partir de si mesma alegria, alegria!
Musica serena da alma e quando ela toca o que chora a lagrima seca
Os movimentos tornam-se suaves embalos sob o toque dos ventos primaveris
E alma alada então consigo se encontra e muda  sua forma de estar no ser
E se conto meio assim sem tanto talento pela proza o que tenho e sinto
Verá aquele que busca e encontra minha alma cigana que hoje esta na alegria
De ver, sentir o próprio ser:- Que o arco íris da verdade em todos os seus matizes
Te levem a felicidade
Sebastian


Antonio Carlos Tardivelli

sábado, 8 de novembro de 2014

O Templo preferido por Deus.

A alma (espirito)
Rogo-vos vossa preciosa atenção
Para a voz do meu coração que traz
Não grandes lições  mas as mesmas repetidas
Tantas vezes nos movimentos da vida.
De certo que a letra esconde meu espirito
Mas também o é, que se toca o teu já não sou um só
E quando tomo por empréstimo a letra
E mais que um se deixa encontrar com minha alma
Somos dois espíritos a voltar a vista para o eterno
Que não se esconde fora pois é manifesto interno
Do verso que outrora cultivei na alma
O que ficou em mim após longa estadia de retificação
Foi a serena vibração da minha alma a prece proferida por mamãe
Tantas vezes dobrada no seu quarto escuro
E  em seu entorno crianças ainda, repetindo a prece.
Eu já te seguia alma amiga que agora me recebe
Nos primeiros passos do verso que dormitava em teu ser
E so tornamos poesia feitio de prece quando a alma se eleva
Não no instante do recolhimento, mas no movimento do tempo
Que chamais lembranças.
Quando ali te recolhes em adoração ao eterno
O que primeiro te ocupa são as lembranças felizes ou tristes do teu desterro
E quando a verdade em ti já pulsa mais consciente
Tu dizes desde o céu em ti presente
Meu Pai, aqui estou! O que queres que eu faça?
Ele te devolve no silencio, pois sua criação é perfeita
Que te desperta de dentro uma  força de divina origem
Que te re conta da tua alma e dos teus feitos
O necessário ajuste de direção que necessitas.
Então quando abres a porta do teu quarto escuro
A luz do dia ressurge radiante em esperança viva.
Aprendemos muito juntos neste pequeno tempo de uma vida
Eis que retomo a lida, do crescer a partir de mim mesmo
Porque no verso que nossas almas grafaram juntas
Um pouco de mim e de ti ficam assim como mensagem
Do que a vida faz quando se acredita que seja possível
Encontrar os céus que se busca no infinito
Dentro de si mesmo oculto para que descubras
O templo preferido em adoração verdadeira
Ao Pai eterno que nos disse:
Sejam.
Eurípides
Antonio Carlos Tardivelli


sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Espaço lúdico.


Sempre tento com a fala com o gesto com a palavra
Construir a partir de mim mesmo algo que seja leve alegre construtivo
Mas as vezes queremos apenas riso não mais verso
E quando tento não ser verso a vida reclama dentro de mim.
Para que eu esteja verso porque nele o poeta vive e revive
Ate porque ser o que sou é tudo o que tenho e que levo
E se por ventura toco alguém e desperto riso
A alegria em mim é bem maior levando para fora encontro porto dentro.
Por beleza sinto a quem se dedica a ser autentico, verdade de um sonho.
Num mundo onde tanta pena chega a dar pena tanta gente pobre
Querendo ser rica quando a riqueza pra ser viva é conquista da alma que a busca.
Mas se estou dobrado a beleza da fala do gesto com a palavra
Só lembro da tristeza para torna-la alegria. Da fome do espirito pra ser letra.
De poeta o sonho se ser lúdico meu verso sempre tenta
Sempre  nem sempre alcanço porque a beleza so existe quando há  olhar que a veja
Sentir que a sinta e por pura alegria a doe , só assim se multiplica
Porque a beleza por ser só se um dia assim fosse seria tristeza.
Por vezes tremulo no meu desencanto ouso amar e em segredo
Um tipo de amor que eu entendo, mas que não encontro porto.
Se  não em mim mesmo. Transcende em mim a vida e o tempo.
E como se eu fosse uma espécie de pescador em meio ao mar da existência
Anos a fio talhando o poeta para que poema tenha e poema seja.
Ser gota apenas mergulhada entre tantos poetas que sonham.
Como então tornar ternura quadro formoso na pagina nua se não ama-la profundamente?
Se me tenho e me tomo por inteiro neste intento alcanço algum êxito
Porque a beleza que é toque se esta fora poucos sentem
Se esta dentro de um poema muitos leem
No poema o que sentem.
Então que meu sonho seja assim.
Um sorriso teu quando me lendo te encontres em mim
Ai já não será sonho será poesia Estarei em ti na pagina da minha alma
Seremos nós... No espaço lúdico de um verso.
Aprendendo sobre nos mesmos juntos

Antonio Carlos Tardivelli

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Como Sinto Deus.

A quem creia:
Na vida no tempo no espaço
No espaço as dimensões precisas porque estão a vista!
Algumas há entanto em que o tempo se relativiza
Noutras há que pulse em diferentes estágios do simples ao arcanjo.
A quem creia porque sente-se no espaço
Movimentando a vida com discernimento preciso
Outros há que no tempo perdem espaço e tempo em medos e incertezas.
Porque se escondem com medo, sem investir na vida nos valores que a fé indica
Venho aqui pelo espirito da letra para quem creia, veja e sinta três elementos referenciais
O segredo da vida que pulsa em mim no tempo e no espaço e fora deles
Produzo sonhos e os transformo pelo verbo transcendendo o tempo
Investindo na vida que existe fora do meu dele e em dimensão vizinha
Noutro canto posto um olhar atônito diante das belezas postas ao tempo geradas pelo divino Pai.
Que não se ilude com o céu estrelado nem com o verde deslumbrante das matas ainda intocadas, dos rios que correm maravilhando a vista em quedas d´água.
Posto que essas belezas noutro espaço de tempo e vida vibram diferente!
No céu de ser onde a vida é verdadeira vida e o ser se move sem contar o tempo
Porque relativizado na consciência plena, um minuto é cem anos e cem anos um minuto apenas.
Mas porque ser poeta então? Já que a vitalidade acaba no passar do tempo? 
E nem todos percebem as imagens do meu pensamento?
Ah quem creia eu afirmo do que tenho visto e  sei
A vida não esta confinada ao corpo transitório desta dimensão de estar no ser.
Ela diviniza quando a vista é mais justa, as incríveis moradas no céu infinito
E quando se pergunta onde  vai estar seu ser, não duvida nunca
Sera num espaço de tempo onde palpitante intensa maravilhosa é a vida.
De um instante apenas meu poema guarda segredos ao vulgo que ainda não a sente
Mas ao espirito buscante na sua própria essência a reencontra como verdade sua.
No estar no ser o que não compreende ainda.
Apenas sente que algo há de verdadeiro e belo porque percebe no manto celeste que abriga os sois vistos como estrelas distantes a maravilhosa obra, que só pode ser Divina
E quando mede a si embora se sinta ínfima parte deste todo
Sua própria essência lhe revela vida
Por justa vista enxerga o micro universo em si mesmo, e só pode ser explicado como pensamento de um ser divino!
Como é inquieto e buscante conclui embora errante num porque de aparente não ter fim
Que sua eterna busca repousa em si mesmo em todas as dimensões de estar seu ser.
Esta aqui e agora porem la fora mundos infindáveis esperam sua descoberta
Porque sabe-se herdeiro do universo quando sente a vida
Já que não se explica na vida no tempo e no espaço
Começa a sentir Deus.
Só então afirma convicto ciente consciente de si mesmo
Eu Creio Em Deus... E esse crer não pode ser desfeito, destruído, retirado.


Antonio Carlos Tardivelli

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

O conto de hoje

Ao anjo dormente na carne que me escuta ou aquele que torna sussurro tudo o que gravo na pagina conto hoje de um sonho que tive e que se tornou real.
Criança ainda queria tornar verdade aquilo que mais me tocava a razão.
Porque será que alguém que falou amor foi crucificado?
Então comecei a seguir seus passos para descobrir o que é amar!
Exagerei um tanto no amor que por ele sinto, tentando a ele, dizendo pts. grande amigo sei que tem bilhões de seres a conduzir, mas eu gostaria de saber se sou uma ovelhinha  do seu aprisco e houve a partir dai um silencio de muitos anos.
Conto hoje quase o dobro da idade que ele viveu no corpo físico que desaparece.
Certo dia voltando pra casa, nem mais me lembrava do pedido feito em pensamento, e oi , não confidenciei nem pra mamãe minha heroína.E só alguém como ele pode "ouvir" pensamentos tão íntimos no altar de adoração a Ele; chamado" silencio que aceita sua soberana vontade"
Tinha um pobre deitado na noite fria no chão batido ao portão do lar humilde que me abrigava, e para meu espanto e suprema alegria o ressuscitado a mais de dois mil anos, acredite  quem quiser, a alegria que ele me deu ninguém tira.
Disse com sua própria voz e eu entendi que aquele deitado ao chão era  Ele pra mim.
Uma experiência como essa não tem preço, só esse amigo de luz que sigo obstinadamente poderia em sua generosidade me dar.E ai eu entendi "Quem vê o filho vê o Pai",ouvir é a mesma coisa,  palavras dele que veio por amor nos recordar que todos somos filhos.
Aquela voz que surgiu do "nada", lado oposto ao mendigo dizendo Eu sou, ficaram em minha mente como como gravadas eternamente, e hoje , não peço mais que se repita, porque bilhões estão a espera do seu amor e apoio, hoje só peço, na vida eterna que sei que tenho, que deste momento da minha historia onde quer que eu esteja em espirito ou em um corpo nunca esqueça.
Porque afinal a vida se renova, renascemos da água e do espirito tantas vezes quanto sejam necessárias e nestas idas e vidas, muita coisa a gente esquece.
Ali naquela manifestação de voz direta, provocada por alguém que é a luz do mundo, começou a se abrir para meu espirito  a verdade de que a vida existe além da vida. Pura e simplesmente assim, a morte não existe.
Deixamos apenas para traz a veste que nos recobre o espirito.
Fé para muitos, ciência exata para mim, por sua generosa manifestação.
Já conto sessenta e um lustros a segui-lo como sei como entendo como sinto .
Por verdade minha esse é o conto mais maravilhoso da minha vida. De tudo o que senti e colhi de tantos amigos que me confortaram, me elucidaram, me educaram o discernimento sobre a vida além da vida. Essa pedra preciosa para mim hoje divido.
Como um conto de minha alma para outra alma que dele queira ter noticia.
Jesus o Cristo esta vivo!

Antonio Carlos Tardivelli

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Visita do espirito na letra.

Visita da paz.
Por ventura que me esqueça de mim mesmo
porque  a paz que tenho não é minha me foi oferecida nesta vida.
Quem quiser ouvir ouça o que diz o espirito.
Eis que te chego e bato a porta ouça:
Em meia medida coloco a necessidade do inteiro
porque a instrução aguarda a ação do instruído.
O sol nasce para toda criatura só vai entender a paz que sente
o que lavra a terra na esperança do fruto, aquele que trabalha.
A mente ociosa é vadia, preguiçosa, não consegue atingir a abstração
aquele que cuida do seu corpo mental com disciplina e amor
recolhe no tempo certo os frutos do discernimento sobre o que trago.
De nada adiantaria oferecer diamantes lapidados para o de campo mental bruto.
seria falta de amor então o amor que trago só deposita meia medida
e o instrumento que a recebe a multiplica em si mesmo e estende aqueles que buscam a verdade que os liberte em meia medida tambem.
Essa liberdade que trago, não é para abrir as portas das prisões aos espíritos brutos primitivos dedicados ainda ao egoísmo a brutalidade a violência a estes o caminho da dor é indesviável.
É para o mansos, aqueles que herdarão a terra, que trago meia medida.
Completar é tarefa daquele que quer encontrar a paz.
A paz se edifica em escolhas nos pequenos movimentos do tempo. Se tens meia medida de paz para aumentar o volume ate que se complete preciso é que a distribua como lenitivo, balsamizando as almas mais sofridas com esperança fundamentada em si mesmo.
Não deu o Cristo as verdades completas porque seria luz cegante não construiria o discernimento do mundo real que não esta asfixiado pela carne transitória.
Julgue com vossa razão o que traz  este espirito na letra.
Conceda a ti mesmo rever os valores internos de crença, e saiba que os escolhidos já estão separados por aquilo que lumineia em suas coroas.
Ao instrumento cabe tocar a sinfonia que trago, e hoje é de paz, de pacificação interna com discernimento pois aqueles que trazem a verdade em si, já vê no que está oculto estando a vista de todos.
Eu te dou meus mandamentos quanto a ti te dou segui-los.
Ouça criatura humana. Pois o tempo é chegado. É hoje.
Não percebe o manifesto das sombras e da luz?
Da violência e da pacificação? Das escolhas sendo feitos no campo transitório?
Acaso o espirito embrutecido pelo egoísmo pode exibir vestes resplandecentes?
Acaso pode entender a verdade completa aquele que esconde a moeda que lhe foi oferecida para que a multiplique em si mesmo?
Em coros de louvores as almas pacificadas se elevam mesmo entre as dificuldades da jornada, os embrutecidos por suas próprias escolhas, se revoltam, se agridem e agridem a vida.
A escolha ainda é permitida, mas é curto o tempo para a preparação , o noivo já esta batendo a porta.
Quem tem olhos de ver que veja.


Antonio Carlos Tardivelli

sábado, 1 de novembro de 2014

Conta infinita

Um movimento de esperança
Dois encontros com a alegria de ter fé
Três palavras que tragam, quatro verdade esperança alegria e fé
Quatro que elas encontrem eco em ti
Cinco vezes o retorno do que plantas em lei justa de causa e efeito
Seis historias de alegrias que despertes porque mais seis elas alegrarão para ser doze
Sete vezes sete deves perdoar com teu silencio porque o sábio sabe calar a língua afiada
Oito pessoas por principio de crescimento  por efeito de seis ser doze mais oito
Nove encontros são três vezes três em que te aquietes na matemática celeste são milhares
Dez mandos da tua alma para que realizes dez desejos que tenhas elevado aos céus
Onze estágios onde aprendes a te conhecer melhor porque te instrumentalizas
Doze discípulos formas se te transformas vinte quatro orarão por tua alma
Onze contos de venturas na esperança vinte dois que lembram da tua historia
Dez leis que a ti determinas sigas uma maior colocas no coração seguindo-a
Nove pessoas que suplicam teu conselho nove vezes acionas a lei de amor em ti mesmo
Oito vezes tornas verso em flor e incontáveis almas são atingidas pelo perfume
Sete contas diamantadas da tua alma sete luminárias descidas dos céus por teu inspiro
Seis fases do recurso divino onde é o sétimo teu ser teu arrimo tu vida teu destino
Cinco desejos que se realizam enquanto essa matemática divina te cobre de bem feitos
Quatro vezes multiplicados por teu desejo e já são milhares os que te contam os feitos
Em três sentimentos que se sublimam nas almas que tocas com o teu versar
Dois momentos de verdade e vida que não são teus são meus.
Um amor pleno nesta vida uma vida plena em amor
Retornas então a vida que realmente importa. E aos pés do Senhor da vida ofereces o que pensas teu, tu mesmo , que já a Deus pertence.
E ele te determina então que renascente, ressurjas poeta cariciando o verbo
Fazendo contas dos teus feitos contabilizas no céu de  dentro todas as alegrias que despertastes fora, toda fé que elevaste ao cume mais alto te eleva, toda esperança que de graça deste a ti retorna em bênçãos celestes em mais trabalhos no bem eterno.
E quando olhas para ti mesmo, anjo do céu eterno no averno recomeça do principio que é o verbo e tua vida também doas no agreste campo. Contando de um em um o que somas e multiplicas no amor que sentes. E  como amar é a lei primeira que te eleva, não te elevas solitário
Levas de almas te  assistem em coro e quando choras tens em ti mesmo o consolo.
E do um recomeças.
Todos somos um só..

Antonio Carlos Tardivelli