Na infância os frutos maduros nem tanto, diziam para que não se usasse o nome do senhor da vida em vão, meditava comigo mesmo, como vou fazer isso na prática se minha essência vibra seu nome desde antes do meu surgimento? Foi ele que me deu ser e só sou junto dele, longe, sou preconceitos egoicos, desvios dos objetivos mais nobres, prisioneiro da materialidade, então no silêncio sempre clamava para minha alma sempre ouvir-me : Meu Deus, e não fui eu que me dei esse direito de pensar nele, foi dele desde meu princípio nele mesmo.
Assim pouco a pouco fui entendendo seu plano divino em mim, primeiro o renascimento da água e do espírito, seguido das lições de vida, oportunidades preciosas para entender o que estou no que sou e para onde estou indo, na infância de pés descalços e um único par de roupa, parecia-me uma multidão dentro de casa com meus cinco irmãos, e a grande quantidade de espíritos que eu acho, somente eu podia perceber, pois ninguém comentava sobre isso, surpreendente é a vida dentro deste plano divino e de surpresa a surpresa vai emoldurando nossa “destinação” dentro deste plano divino, pois sempre está a nos motivar ao próximo estágio de compreensão sobre nós, o que fazemos aqui, o que sentimos produzindo pensamentos e pelos sentimentos profundas reflexões sobre os deveres de nossa alma frente a nós mesmos.
Às vezes nos sentimos responsáveis pelo outro e nos dedicando descobrimos que estamos sendo responsáveis por nós mesmos visto que somos os autores de nosso recolhimento e prece, ou revolta e inconformação, no primeiro nos enleva a alma proporcionando a compreensão da vida além da vida noutro ponto em nós deixamos que nossas sombras se avolumam e ofusquem por um tempo a vista mais acertada deste plano divino para nossa existência, que foi antes, é agora e prosseguirá pois o verbo divino vibrou que assim será até a consumação dos séculos, “rogarei ao pai e ele vos enviará um outro consolador” dizendo-se sobre si como um deles, o maior a nossa vista de agora, alguns textos bíblicos dizem “para sempre” outros “até a consumação dos séculos” de qualquer forma há o discernir justo, o plano do senhor para nossas vidas é todo tempo e ele é muito, diríamos que a nosso espírito é infinito.
Para chegar às conclusões meditadas na madureza, o espírito passa pelo estágio infantil, onde lhe basta elementos materiais, entanto há em todos os criados uma força interior que o impele mais à frente, diante de seus próprios presentes e mais acima por suas meritórias aquisições de espírito, isso por si só já é uma profunda reflexão sobre o plano divino a cada um de nós, pois não podemos ficar estacionários nem na fé pois nosso ser pensa nela, nem no estágio infantil em nosso espírito pois a força de nossa essência vinda do criador nos ensina a pensar, a sentir, a realizar esse plano, a nós, com cada vez mais consciência, e as paradas quais nos deixarmos por indiferenças diversas em nosso campo íntimo, seremos invariavelmente movimentados pelo amor na dor, visto que a distância auto arbitrada rompendo com nossos equívocos com as leis de divino alcance, nos incomodam até o ponto onde nos transformamos em espíritos melhores.
Assim esse plano a nossa vista é nos abrigar na passagem pelas experiências de vida, dando-nos a vista da natureza física e pelas faculdades de alma a nossa natureza como espíritos viventes, os tais princípios inteligentes ligados a matéria da orbe, segundo as nossas necessidades de melhor compreensão do porque, estamos em nosso aqui e agora, neste mundo íntimo conflitando em nós mesmos, onde nos questionamos na diretiva de melhor viver, melhor conviver, estabelecer parâmetros realizáveis a nós na diretiva do bem comum, angariar tesouros ditos pelo Cristo nos céus, que via de regra está dentro, embora na infância discernitiva pensássemos que está fora, o céu pode ser no nosso aqui e agora, quando sentimos e mais entendemos deste plano da divindade para nossa individualidade, vezes abrigando-nos nas ações em nós mesmos, vezes nos oportunizando em realizações a partir do que aprendemos a ser, em mais fraternais aconchegos coletivamente em nossas manifestações de espírito que somos.
Sim somos espírito, e essa conclusão longe de amedrontar, nos eleva a um plano vibracional diferente de quando pensávamos que tudo se encerra no túmulo, há uma jornada realizativa do ponto de partida em Deus para o ponto de chegada em Deus, quanticamente afirmando que nunca saímos dele, pois estamos sempre nele e com ele, já que o seu plano divino nos inclui na trajetória que estamos, como também igualitariamente todo espírito criado é que estes alcancem a plenitude, não por graça imerita, não por favores oferecidos pelas crenças equivocadas, sim sempre por estarmos realizando como súditos do reino que nos é oferecido onde o Cristo nos conduz como ele mesmo afirma “até a consumação dos séculos” isso porque o espírito de verdade que ele envia pedindo ao pai que o atende no exato momento que pede, embora isso possa parecer de difícil compreensão se nos aprisionamos na letra, não atentando para o espírito que há nela, pelo espirito de verdade que está em cada um de nós e como ditou o verbo divino Jheosua, “busca a verdade e a verdade vos libertará”
Libertará de que? Podemos questionar para justa compreensão de nós mesmos, sentimos que seja: de nossos apegos ao primitivismo ainda presente enquanto ligados a matéria planetária, tendo pleno domínio sobre nossas pendências anteriores manifestas instintivamente, aceitando toda correção de rumo oferecida pela verdade que encontramos no Cristo, divino enviado a nós enquanto humanidade, reiterando a cada presente o convite a nossa consciência.
Amai-vos uns aos outros, e nas palavras proferidas em uma outra experiência corpórea na terra do Cruzeiro por minha imortal alma, Fraternidade meus irmãos, fraternidade!.
Seja assim segundo o plano divino
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Antonio Carlos Tardivelli