Conquanto sonhes com venturas futuras no teu aqui e agora sempre haverá momento de ser, pois a criação divina em sua perfeição provê oportunidades e meios para a suprema ventura, entanto para que não se prenda a ilusões onde a facilidade lhe seja apresentada, há sempre um primeiro passo, depois dele outro até que se sedimente a partir de tua alma com discernimento vossa livre escolha de ser. Nisso em parcela significante ao discernimento da suprema perfeição que coloca a criatura uma jornada cujo entendimento se circunscrito no corpo físico seu encerramento é o túmulo, natural ensejo de quem vive sobre a face da terra é deitar-se nela para devolver-lhe os elementos por empréstimo.
No primeiro movimento discernitivo podes justamente indagar, de onde vim, e concluir sobre vosso corpo a origem materna e paterna em união, mas isso não lhe responde o transcendente, o que sente no que percebe em si como impulso natural como a preservar-se, movimentando escolhas que fazes, ora na consciência valorizando a ciência de si a favor da harmonia entre seus pares, produzes sentimentos nobres visando o bem comum, e como tudo lhe retorna muitas vezes de forma instantânea, tudo o que ofereces ao outro reverbera em si todo tempo, quando provocas um sorriso feliz no outro sua alma alcança um sentimento que vai sublimando teu ser pouco a pouco, porque tudo dentro do planejamento divino para criatura procede do amor para que seja amor efetivo vivenciado em oportunidades de vida.
Meditando sobre o que seja vida melhor transcender um tanto, porque a visão do túmulo indesviável a todos te entristece, provocando lágrimas quando separado daqueles que dedicas sentimentos ternos, julgando acertadamente que nunca mais verá quem parte, entretanto, se transcendes a vossa vida física e creditas numa inteligência suprema, por constatação da obra divina em si perguntas com a tua inteligência supremada, “para onde vou? será que haverão reencontros e a resposta continua a mesma sempre, se Deus te oferece tanto presente é com um propósito grandioso, primeiro conduzindo-te a pensar quem sou, depois nas lições de vida, para onde vais, e a isso te instrui amoroso todos os dias, pois provê as criaturas de inteligência indagante, investigativa, e a vista não é obra do acaso é instrumento educativo para a parte imortal de tua presença no campo passageiro, se indagas o que sou e para onde vou evidentemente encontras que a vida não está circunscrita ao corpo passageiro, seria neste caso fatalidade que se finda na morte.
No correr dos presentes por justa vista só levas ao próximo presente por questão de sintonia com o divino em ti ou com tuas próprias sombras a um fato natural que por similaridade vibracional como estás aqui convivente, noutro campo transcendente serás atraído pelo campo de sutis afinidades, se o que te atrai é o campo íntimos movimentando por sentimentos nobres que produzes de certo que por afinidade dentro da justa medida, vossos semelhantes vos aguardam do lado espiritual digamos assim dentro da continuidade da vida, já que a física é instrução e realização em ti mesmo invariavelmente, uns abraçam no campo da misericórdia divina tratar-se no campo do amor mais puro e sublimado, outros com desejo de posses egoísticas densificam sombras em seus procedimentos, já que as escolhas feitas de alimentar-nos com os frutos do bem é por nossa escolha e dos equívocos igualmente, em meio a isso o ser se coloca na dimensão que lhe é peculiar, nisso está assentada a justa medida da lei de “a cada um segundo suas obras”.
Assim dentro “daqueles que buscam e encontram” é de bom alvitre ponderar sobre as íntimas indagações que surgem durante a viagem no trem chamado corpo porque estamos todos no coletivo dependentes uns dos outros, influenciando e sendo influenciados , com diversas estações onde o livre arbítrio deseja exercitar no que esteja o que deseja, mais luz ou mais sombras, e quando desperta a significação da livre escolha juntamente com ela vem a colheita obrigatória, e a indagação para onde vou? Tanto que vemos sobre a terra, espíritos missionários cumprindo seus deveres frente a si mesmos e os relapsos, uns elevando-se outros estacionários, para os primeiros campo vasto de realizações proveitosas a si na escola terrícola outros, na mesma escola sujeitos a mesma lei “a cada um segundo suas obras” aflitos e perturbados ignorando-se como autores de suas próprias aflições e medos, para onde vou aos que indagam está exatamente ligado ao que fazemos de nós mesmos.
Portanto nas perguntas que não calam para a alma o caminho da resposta mais prudente e sabia é procura para que encontre, peça para que receba, porque o que busca encontra e o que pede recebe, como nós agora em uníssono dividindo pensamentos que são atos de nosso imortal espírito, aceitando humildemente os deveres do mais sagrado, que nos concedeu ser desde nosso princípio nele, quem é ele? O Criador de todas as coisas evidentemente, concluído assim por nossa supremada inteligência, junto a ele, que sempre será suprema, e de seu filho instrutor e amigo do nosso melhor sentimento, Jheosua.
Dito isso seguimos em frente, até porque as perguntas que não querem calar não cessam, nos abriga no campo de comprometida testemunhação do que já temos discernido, nas respostas que foram dadas pelo Cristo que nos envia a todos o espírito de verdade e este que está em nós, nos situa no mais verdadeiro significado da vida ou melhor, do que seja vida.
Namastê
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Caso goste de alguma postagem do meu blog, fique a vontade para comentar, criticar, compartilhar
Antonio Carlos Tardivelli