Ao olhar atento ao que o cerca, difícil é não constatar que: o supremo pensamento elaborou as minúcias da criação, bastaria ao olho que percebe as cores e que pense sobre elas, vai naturalmente pelo campo científico em análise sob o lastro de conhecimentos que a luz não se vê, dela somente o refletir na forma que em verdade se encontra assim temporariamente, no correr dos milênios, até que sirva aos efeitos da vontade suprema, no correr das eras composta por milênios, para que o ser pensante nela encontre escola definida por conhecer-se, e tratar a sua inteligência no contato com as grandezas imensuráveis divinas, sendo ponto do universo, do ponto de vista da amplitude deste, sem fim, como o próprio criador de todas as coisas, inserido nele é um ponto pensante, e aí repousa uma das maiores maravilhas, que o homem no atual estágio não está capacitado a entender seu todo.
Só por Deus, a inteligência desde seu princípio pode percorrer a jornada para entender que é possível tantos elementos interagentes em harmonia, pois estão de tal forma locados, que cada um contribui para que o maior efeito se concretize, do princípio elemental na vontade do senhor da vida, que estabelece a sua criação uma trajetória bem definida, que se compreende, quando se atinge um grau de lucidez clarificando seu caminhar , de tal forma que vê a si no contexto do universo infinito, como um ponto mensurado pelo senhor da vida para que seja ativo por própria iniciativa, que retenha méritos e deméritos por suas ações, que assuma nelas as alegrias das conquistas meritórias, o justo juízo dos equívocos, a missão de transformar-se a partir do ponto e que é divino pensamento, sentindo-se parte do todo como se nele vivesse, pensante, atuante, comprometido no tanto que se entenda ser vivente de uma causa divina e por efeito da auto responsabilização por suas ações ao meio.
Só por Deus, a natureza fora e dentro, a física e a espiritual por assim dizer, já que as palavras não conseguem aprisionar didaticamente, senão pontos significativos a nós da criação divina, postos em uma jornada aquisitiva igualitária a todos, onde mais e mais se entende das leis divinas, e as põe em prática, para que se sinta como um filho\a operosos em si mesmos, felizes por estarem compreendendo que são ponto do universo pensado, movimentado, assistido, amparado no processo desenvoltório, em firme determinação de reconhecer a vontade do senhor da vida para os presentes tantos, onde o espírito criado atua a seu próprio bem, no vagar das eras tratando seu discernimento, ou os que ainda se deixam nas prisões do ego limitante, nas angústias provativas, onde a necessitude do princípio inteligente que o senhor da vida cria, para que se sinta perto dele, porque o sente em todas as coisas e em si mesmo, isso é distribuição gratuita e amorosa a todo princípio inteligente desde seus primeiros passos onde diz a si, eu sou, eu existo, eu estou aqui e agora.
Só por Deus, onde os anseios nobres se concretizam em suas criaturas, pois é ele o condutor de toda história, por mais que o homem se deixe aprisionar por seu ego, em seu saber que é limitado ao seu estágio evolutivo, quando lúcido se encontra mensura esse saber com justa vista, e diz a si, ah o quanto há por aprender ser, como meu pai e criador é, e quando chega neste estágio pronto está para novas responsabilidades aquisitivas, isso porque, pensando ser descubro que nada sou, entretanto, por essa vista de fé, nas palavras, encontro a mim mesmo em minha trajetória, no corpo passageira, “*já se tenta com setenta e um chegar no setenta e dois”, conta do tempo que fico no corpo, não alheio a vida em seu eterno ensejo, pois o tempo de Deus é sempre, e como criatura dele gerada a sua imagem e semelhança, me está reservado o direito de existir por Deus, nele, e com ele, e somente para oferecer-vos uma dimensionalidade: - até a consumação dos séculos, como afirma o divino enviado quando faz seu pedido ao eterno, que nos envie um outro consola - dor, para que conosco e em nós esteja em todos os presentes oferecidos por esse processo de crescimento que estamos inseridos por eterna lei.
“*Observação minha dentro da canalização”
Assim observando-nos amado filho, vamos mensurando pouco a pouco gloriosa destinação, o amor supremo nos pensa por ser amor como ele é, logo abre-se a nossa vista um processo longo de aquisições de espírito, não fadados ao suplício eterno, sim a esperança de futuro venturoso junto dele, com ele e por ele até nos tornarmos um com ele, nunca menos, nunca mais, vez que o reconhecemos como ser supremo e a nós como supremados, e até nisso, nossa compreensão se fundamenta em espírito de verdade, porque em nosso caminho aquisitivo de nós mesmos, como seres que vivem o presente em plenitude compreendemos a cada vez mais lúcidos que ele é por nós, portanto nem nossa incúria, nem nossos desvios, nem pecados, nem equívocos, pois entendemos que somos filhos e para estes Deus misericordioso no fluir das eras oportuniza sua criação ou aqueles chamados de reis da criação, pois que pensam, sentem o que pensam, criam com seus próprios pensamentos e atos, no aqui e agora todo nosso, o futuro de alegrias ou lagrimas, já que o senhor da vida nos responsabiliza por nossos atos, oferecendo um juizado justo e equânime ao qual seus membros são assim chamados, de “nossa consciência” , que julga, aplica a pena, suplica por misericordia e a alcança a tempo justo do senhor da vida
E porque no coletivo “nossa”, porque nos tornamos responsáveis por aqueles que cativamos, influenciando-os com nossas ativas convicções, sem a invasiva pretensão doutrinária de suas próprias convicções, pois sendo Deus por nós nem nós mesmos nos insurgimos contra nós por eterno tempo, somos assim responsáveis pelas escolhas que fazemos e recolhemos por eterna lei os efeitos, que possamos ser agraciados pelas oportunidades em boas obras para a colheita de alegrias porvindouras.
A análise do conteúdo se faz necessária, para que se separe o joio do trigo, o joio se houver seja posto no fogo, que o há de consumir até à consumação dos séculos. nesta afirmativa se encontra o espírito de verdade que está em mim bem ativo, em nós, porque somos mais que um no um só.
namastê
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Antonio Carlos Tardivelli