sábado, 26 de outubro de 2024

23 Aos que rebuscam

 



No primeiro espaço que nos ocupe o pensamento optamos por manter a vivacidade de nossa esperança, vez que olhando para trás, com sincera motivação de aperfeiçoamento, delimitamos nossas faltas, equívocos, inconstâncias entanto, esse campo de imperfeitas manifestações de nosso espírito podem ser tomadas como lição de vida, desde quando concluído o equívoco em nós mesmos, admitimos a necessidade de mudanças urgentes e passamos a analisar suas causas presentes, e noutras do passado, identificadas pelas nossas tendências instintivas e a elas oferecemos racional combate em nós mesmos ou incentivo quando signifique luz de nosso discernimento ao outro.


Identificada a motivação aflitiva em sua causa em nós mesmos, urgente ação com base na esperança de porvindouro tempo, logramos um caminho ponderado e, é onde tomamos o leme de nossa história nos tantos presentes que nos são oferecidos, em ligação com um corpo físico e mais além como somente espíritos, tão mais cientes de nós mesmos, o propósito transformativo se acentua, pois vida continua, doutra forma, onde poderíamos encontrar esperança em nós senão houvesse um amanha, no sentido de repetição dos presentes, onde nosso aqui e agora plenamente manifesto a nossa consciência, nos abriga no campo da perseverança, da fé e na coragem necessária para o auto enfrentamento, e este se dá a partir de um ponto onde admitimos o que estamos, respondendo porque estamos, e colocamos com a vista de futuro que nos cabe tratar desde agora a nosso benefício nossos espíritos dentro das aquisições virtuosas, sim, virtuosas porque aquele que se conquista conclui a sua necessidade de exercitá-las tanto quanto entenda-as e possa


Não que estacione a querência de progresso, dado o conhecimento que os presentes se repetem infinitamente, sim nos movimenta na diretiva de transformação moral e intelectual, como uma necessidade íntima que identificamos muitas vezes no compasso da dor que nos atinge, na aparente perda dos entes mais queridos que junto a nós em família corpórea partem antes, deixando uma espécie de angustiosa espera por um reencontro futuro, mesclada a esperança, com base entretanto muita vez os desanimos surgem, pois a vista do material reflexivo quando no corpo, identificado campo virtuoso no outro que ainda não há resguardo em nós, lamentando equivocadamente a aparente perda, visto que só temos o que somos, pensamos no reencontro, que bem pode ser demorado, pois para que isso ocorra devemos estar tão virtuosos quanto aquele que nos ofereceu exemplificação.


Façamos juntos um exercício imaginativo ligado a nossa esperança dentro da realidade espiritual que todos nós estamos, na carne ou fora dela, quando ligados ao corpo identificamos o impulso de aprender a linguagem circundante, muito embora nosso espírito intuitivo muita vez entendendo o que nos falam, não capacitamos ainda o exercício da fala, insistimos conseguimos desenvolver esta na linguagem regional, já que na terra existem um cem número de línguas diferentes, podemos até aprender o básico sobre todas elas se necessário, a partir da compreensão da nossa e avançamos no campo intelectual, por essa vista, quando nosso espírito se separa do corpo, uma continuidade de aprendizados diversos sobre nós se segue, presente após presente pois a vida que se eterniza é a do espírito, o corpo está mais por uma sala de aula instrutiva sobre nós, ora no renascendo da água e do espírito para novos exercícios de natural discernimento, ora no plano sutil em corpo celestial segundo paulo, como que renascidos ou ainda, como um retorno de uma viagem onde fomos absorver  alguns ou muitos pontos conceituais de avanço no campo moral \ intelectual.


Pela descritiva o reencontro com seres muito amados de cá na terra, depois que deixamos o corpo, pode pasmar, pois toda criatura tem o constante questionar e tratar de próprios avanços discernitivos, como elemento de pausa imaginativa, podemos afirmar pelos elementos encontrados em nós, que antes éramos servidos, quando em retorno ao plano de eterna vida, necessitamos implorar ao céus que pudéssemos aprender com aqueles que nos serviam, pois seu espírito missionário na terra, dentro a vista do transitório ensejo, enquanto espíritos muito mais adiantados em todos aspectos, identificamos nossas íntimas necessidades de aprender na relação com o outro, entanto, se fixou-se em nós enquanto no corpo, amar ao outro como amassemos a nós mesmos, podemos bem estar como espírito dividindo campo de alegria pelas constatações do avanço continuado em nosso esforço de elevação, junto daqueles que mais amamos, ocupando paragens sublimadas do pensar ativo, pois o ser está para o que pensa e sente, realizando na convivência o bem a si e ao outro possível, dentro do  seu estágio de compreensão.


Dito isso com esperança a nós junto daqueles que se rebuscam, pois verdade é do Cristo de Deus e nossa por seu ensino, Busca e acharás, pede e ser-lhes-vos-á dado, esperança nossa oferecida igualitariamente a todos, para que seja encontrada dentro, pois é aí que ela dormita ou está desperta


Namastê 



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Antonio Carlos Tardivelli