terça-feira, 25 de abril de 2023

Diante do senhor



A luz surge radiante porque ele assim determinou que fosse, ele é Deus , e nós por nossa conta, percebemos a harmonia dos elementos colocados a nossa vista, buscando entendimento , porque assim que é o amor, eu preciso sentir para entender e entender para melhor sentir ele em sua obra enquanto me reconheço como parte integrante nela.


Quando a determinante da alma assim põe em movimento para o melhor discernimento, de um elemento interior capaz de modificar a forma que se sente, e que se vê , o que está em si chamada vontade, essa faculdade de força e imbatida supera os limites, isso se lhe apresenta a outros sentidos mais sutis;  é ou são disposições colocadas pelo criador. Isso conclui em si e fora de si enquanto pensa.


Qual cultiva ideais enobrecidos para melhor se situar, no que sente e no que pensa , fatalmente irá exercitar a sua vontade encontrando meios em si mesmo como determinantes divinas como um norteio do qual não ha desvios.


Enquanto o caminho o qualifica para as realizações de espírito, porque aí que está a essência de ser para trazer ao presente o que foi antes , e o que foi antes, no seu aspecto criativo, na vontade qual se edifica o ser espiritual em suas faculdades transcendentes.


De certo, de que a natureza humana no seu aspecto egoico feito de sombras, onde a maldade impera por sua natureza primitiva, desconhecendo por própria vida ensurdecida e cega para a voz íntima , que demonstra beleza fora para serem despertas outras dentro, como necessidade íntima posta na essência, ,como inscrição divina, a tratar o espirito em sua jornada ascensiva queira este ou não.


Esse primitivismo, promove absurdos a vista que se esclarece, pois o rompimento com as disposições de alma, trás o custo por efeito disso para quem assim age, é a colheita obrigatória em si mesmo destes efeitos, "de toda ação, em decorrência um efeito" o que nos valeria recorrer ao que já foi ensinado pelo Cristo "a cada um segundo suas obras"


Então dirão, onde está a misericórdia, onde está a paciência da ciência divina? Ora , olhe para o silêncio existente na natureza e perceba como os elementos naturais interagem uns com os outros, as orbes do universo infinito, coexistindo   harmoniosamente pelo tempo que a vontade Divina assim determinou, a  áridas agrestes outras como a terra, rica em vida vegetal animal e com seres pensantes mas sim, deveriam ser pensantes, ou entende-se isso que somente este pequeno orbe do infinito existem seres assim viventes? Que pensam e sentem.


No trato da escrita de alma por vezes o espírito questiona quantos são assim ,olhando para a criação divina fora e dentro, e se pergunta qual é o meu dever de agora? Por que inevitável é sentir a voz de dentro dizendo algo assim: Seja!


Parece que o silêncio quer oferecer a resposta, então percebemos o que é inteligência, cria transformando a matéria, diante de mim um silencioso copo de fino o cristal, com a impressão de uma escrita"cerveja deveria ser como problemas surgindo do nada" 


Aqui não queremos instigar o alcoolismo , só demonstrar o que a inteligência humana produz, o copo delicado de cristal transparente para servir o líquido precioso , água , ou para aprisionar em substâncias viciantes, é uma escolha! 


Onde está a maravilha se não na criação divina e nós o que fazemos de nós mesmos?


Recebemos a harmonia e a perfeição desde a origem ,fazemos com o material oferecido a nossa inteligência o pequeno copo de cristal para o bem que nos anima, a ser espíritos melhores e o reconhecimento do bem e do mal que podemos com a nossa escolha


Por agora o que pede a nossa essência, de certo que "desistir não é de nossa natureza" então seguimos em frente sempre orientados pela força que nos anima que também encontramos na semente que germina nos charcos e oferece quando desperta uma linda flor. 


Receba o cálice e faça bom uso inteligente do que toque o espirito da verdade.


Namastê l


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Antonio Carlos Tardivelli