Observando vida

Quando olhar toca o espírito, para os elementos exteriores a si, hora se alegra, noutra se amedronta diante da imensidade dentro e fora de si.

Apesar de situar-se nesses dois extremos alegria e temores, o espírito é uma individualidade que viajando nas experiências a si acrescenta conceituações seguras, onde a alegria seja plena e aos medos tenha domínio, porque o espírito é o gerente que conduz a experiência física , como o autor da experiência espiritual que é existir em um corpo que o limita.

Aos seres pensantes desta época aparentemente muito aflitiva é que nos dirigimos, para trazer o tanto da luz e entendimento que temos : " é dando que se recebe" que ainda não é completa , mas na busca por nós mesmos em semelhança nos encontramos , entre as alegrias revitalizantes motivadoras das ações existenciais, entre os temores , sobre os quais temos domínio , estes que são como uma válvula de alerta rumo o equilíbrio das forças interiores.

Ha sim os que não se importam indiferentes a própria sorte, mas assim como houve conosco o despertamento para o ser espiritual que somos, no tempo do senhor da vida cada um se encontra nele, se refaz nele, encontra a misericórdia e a oportunidade realizativa individualizada.

Assim amados somos operários do semeador chamados dentre os infelizes como aqueles do cordeiro, antes de nos inflamarmos em nosso orgulho ainda existente, aceitamos humildemente as tarefas que ele nos confia, como esta de estar aqui e agora, como vozes que se elevam do deserto das misérias humanas e que dizem, eis que vem o senhor preparai-vos, sejam  amor, estejam amor, façam um novo florescer como fosse em vós, árvore de muitas flores de diferentes cores e odores.

Sejam a paz ,a Concórdia, a tolerância, o perdão "por que é perdoando que somos perdoados"cientes de que em Cristo enviado divino há somente vida, pois dos seus próprios lábios surgiram, rogarei ao pai e ele vos enviará um consolador. 

Para que esteja convosco até a consumação dos séculos, o que em sintese quer dizer a nossa vista: do ponto de espírito simples e ignorantes ao ponto máximo que conseguiremos existir como seres angélicos cientes de Deus estando nele movimentando-nos por ele segundo a vontade dele.

Francisco

Namaste