“A cada um segundo suas obras”
Sem ousar medir a alguém que me é semelhante, já que juiz apenas em minhas próprias causas, e mesmo estas diante do campo em liberdade na semeadura, além e mais acima de minha consciência está a onisciência do eterno, assim, com o que me foi dado ser no estar aqui presente, sendo de minha lavra dele, meu mestre, consolador, instrutor em cura de minha alma, por discernir que estou agora, em uma escola que chamo corpo minha prece é essa: Vida!
Não julgueis oh, não julgueis, pois na mesma medida que o fazes será a régua da vossa consciência sobre si, na medida mais exata, a causa e o efeito, o juiz e a sentença, de certo que o supremo amor que nos conduz em vida para as causas íntimas, mais por sermos uma espécie que pensa e sente, a imensidade dentro e fora, já que transportamos o ser espírito em um corpo, onde no princípio foi dito, seja feito vida, e passamos a ser conscientes de nós mesmos, em acertos e erros movimentados por espírito, feitos à semelhança do senhor da vida.
Logo, nos presentes oferecidos, tratamos de nós mesmos em aprendizados oportunos, se erramos recolhemos os efeitos dos enganos, por outra nos acertos que vão se somando nos presentes tantos, emancipamos nosso espírito em cada vez compreensão dos deveres que nos são impostos, desde a essência divina que vibra, dobrada diante do senhor da vida, que acrescenta-nos à existência nos presentes que multiplica-nos a ponto do sentir até a consumação dos séculos, junto ao espírito de verdade que estando em nós clarifica-nos, como autores de nossa própria história.
Estamos, os convidados ao banquete festivo da vida, frente a árvore de vida, experimentando desde a essência que nos movimenta ao discernir seguro, e que por felicidade porvindoura, sendo participante em resposta ao convite que é feito, estar sempre como nosso pensar ativo, sentindo nos presentes como que em escolha que nos promove o espírito, desde nossas ações cotidianas, na edificação de nós mesmos, onde realizamos a ascese espiritual, por misericórdia em escolhas, tomando desde a essência divina em nós a opção por servir, sem ansiar prêmio algum, distinção entre os eleitos do senhor, senão por nossa gratidão ao supremo amor, para a festa de vida que nele existe desde toda a eternidade.
Também é certo, que a misericórdia nos alcança, já que nos enganos somamos nossos comprometimentos junto a lei divina, para que ela, a misericórdia, seja entendida como é por fato na multiplicação dos presentes postos a nossa consciência de somente vivos, já que somente o corpo se despede no tempo passageiro, o espírito permanece ativo em sua consciência sobre si, e recolhe já que juiz de seus feitos, os efeitos justos, afinal a divindade nos deu o direito ser entender o ser amor, que podemos ser em plenitude. Existente em vida somos autores do que nos ilumina, clarificando por nosso histórico em acertos o caminho do porvir…
Sim! Sim, há os que não se ocupam de si em reunir os tesouros de alma, aqueles que não corrói a ferrugem, e que levamos para a festa de vida que o senhor nos coloca à vista pelo cordeiro de Deus! como bagagem tratada por perseverante estudo e ponderação em quais pensares, onde concluímos, a festa é a existência infinda, o estar feliz é efeito da sintonia com as leis que regem o espírito criado, ah! mas não entendo como pode ser isso?
Pare e pense alma amada em sua própria existência, se pensas no corpo fisico entendes por que principio ele é existente, se concluis Deus por antecedência, e que sois criação por ele estabelecida, assim como é todo o universo infinito, sentirás em ti mesmo os diversos estágios no vosso entendimento, onde agias como criança, depois com rebeldia, até que chegada a madureza medes o efeito de tudo o que fazes por ti mesmo, e juiz justíssimo, que estabelece vossa pena é vossa consciência, se dormitaste nos presentes, terás pouco entendimento sobre a vossa trajetória existencial e por efeitos de vossa escolha, mas como o fruto já foi semente, hás de chegar ao ponto de maior elevação variando para isso em quantidade de tempo, por vosso cuidado de ti ou desleixo!
Já que escolhes o que te tornas, prisioneiro das ilusões ou liberto pela verdade sobre si mesmo. Se te ocupas de possuir o necessário a manutenção da oportunidade escolar na esfera corporal, semeias condição futura, já que a misericórdia é divina, que te dá escolher o que te tornas, na relação do presente que tem padrão que se repete, até que despertes sobre sua responsabilidade sobre seu futuro, já que colhes o que escolhes semear em ti mesmo, joio ou trigo, fruto que alimenta a vida ou a sufoca nos enganos repetitivos em provações dolorosas.
paz e luz
irmão na caridade
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Antonio Carlos Tardivelli