quarta-feira, 11 de maio de 2022

A Deus, a Cézar, o pirilampo.


De onde vem a força que dota a alma de ser viva, de atuar em esferas onde o amor coabita, já que reserva de graça em misericordiosa ação, o Pai nos filhos, é dirão, ainda muitas  inconscientes, deste mundo e daqui não passa, entretanto não é assim diz a alma para a própria alma, pois esta sabe que já existia antes daqui, posto que me vem lembranças, não providenciadas em vivências de agora, sim no tempo do senhor da vida, que passou, que é e que será, vez o templo formado por ele do pó, e que a ele retorna, uns dizem é de césar, ou seja deste mundo, entanto o que não é obra do eterno, portanto dele? 


Algo há que te confunde, onde se fixa vossa consciência, achas que é no que dizes de César, deste mundo onde por certo todos são passageiros, temerosos de partida que não se evita, parecendo tragédia, mas não!, apenas retorna donde veio, aos poucos e não de um só passo, pois se aprimora enquanto aprende, o que é absoluto dentro do que é transitório, em um, todos os elementos que são consciência no eterno, noutro o trânsito escolar para que a alma seja promovida a compreender-se, no que nela há do eterno que a fez pensante, em sentimentos que por vezes conflitam nas dúvidas, como se não cresse nada mais além do que o olhar divisa , do tocar para sentir, do sentir para entender sua própria complexidade.


Veja  e sinta teu universo, o que está fora é do eterno, o que concluis que estas também, não há o que dele deixe de ser, nem a viagem como também o instrumento dela, assim como todo ser que pensa no que sente, se descobre alma vivente, assim que desperta, olha para a natureza, sente a imensidade, as formas diversas que nunca vem do acaso, sim amado filho, vem do eterno, que diz a alma para que ela seja, ligando o que fez imortal ao transitório, eis a história humana em todas as épocas da humanidade, nasce criança, contesta em um tempo, questiona no outro, compreende mais a frente, sabe-se viva mesmo considerada morta, já que a força que a anima vem do eterno, é assim que é, muito embora poucos busquem, na compreensão de ser a formosa criação divina.


A verdade não confunde, esclarece a alma que a procura e encontra, aprende a separar o que é do que foi, e no estar em si sua vista de alma, visita o que compreende agora e ampliando com base no que tem em si, na sua divina face, já que semelhante ao senhor da vida, separa o que é de césar e o que é do eterno que traz em si mesma, ora, vigia, aprende onde é instrumentalizada, inteligência, que compreende sua própria estada, o que é conquista precedente, no que faz agora de si mesma, já que feita no tempo do senhor da vida onde o raciocínio constata, é uma fé que transcende e a leva para compreender-se, como feito perfeito do eterno. Só, no entanto, vive, sonha, transcende em compreensão precisa.


Eis-me aqui dizes a ti mesmo, quando compreendes de quem sois, o mundo que também é obra do eterno, não te aprisiona em inferioridades, pois na alma posta em semente germinante do primitivo estágio, reluzes no que é de Deus, do que pensas de césar, constatas, que tudo o que foi dado ao homem tem origem no senhor da vida, sopro que define eu sou no transitório, como parte atuante dele, germinante, tomando-se por alma generosa, em luz divina que ele mesmo promove, que ama o senhor da vida, porque mais compreende no que seja dele, e que é tudo, e o que realmente lhe importa.


Como premissa do que veio do  seu verbo, há que seguir nossas almas triunfantes, que trêmulas vacilam para tomar-se forte, que teme a própria morte vacila, porém nunca desiste de si mesma, por parte do que tem de Deus em si, desperta, germinam virtudes como em si sempre estivessem a esperar a ação desta força, que impulsiona progressivamente, que ensina que não existem saltos, que se soma nos detalhes de vida, que existe em experiências, via de regra sempre construtivas, já que distante do ponto de partida jamais saindo dele, por ele definida a semente divina que em si orbita, como pirilampo na experimentação de própria luz que seja, no que esteja agora, vendo o que está fora e bagagem que leva dentro.


Algo grandioso porque em semelhança “a semente de mostarda” o que tem do eterno em si faz com que sua condução seja do ponto de partida, criação perfeita já que luz divina, que pode ser luz intermitente agora, mas sua destinação final, vez que o eterno a pensou ser vivo, alma atuante em si mesma, fulgurante quanto se torne consciente do que seja, onde esteja, aí está o reino do pastor de ovelhas, que dá sua vida por seus amigos.


Se já compreendes, é assim que é Jesus que nos pastoreia, vez pessoalmente inundando-nos de luz e mansuetude.


irmã caridade 





















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Antonio Carlos Tardivelli