Há que se ajustar a vista do inusitado, que nada mais é que a ignorância de um fato, por inocência, por desleixo, por preguiça não admitida, pensar demanda tempo de concepção conceitual, que vai se firmando no campo das experiências, como um educandário do mestre interno conduzindo o discípulo atento, vão se firmando conceitos novos que preexistiam adormecidos no ser que é agora, que evolui em compreensão, didaticamente, do ponto de ignorância para outro em sabedoria, jamais entanto, sem que ocorra o esforço da procura, vezes em elementos exteriores para constatar o que se leva como bagagem, do agora, para a renovação dos presentes pela providência que é divina em si.
Não somos nós os deuses em nossa imortalidade? Estabelecemos por condição posta no princípio, uma força renovadora, isso posto como força na semente, germinar é inevitável, ocorre na repetição dos presentes iluminados por um coração sincero que busca a verdade que o liberte, reiniciado em vida desde o renascimento da água e do espírito, a verdade se apresenta como luz que se intensifica do ponto de partida que é Deus, para uma jornada aquisitiva em discernimento, sentimos que o eterno nos coloca em vida como alunos em inocência mais pura, primitiva, e vamos na roupagem de oportunidades de vida, como em escola que nos educa a compreensão que se aprimora. Deus basta! No entanto, a atividade divina é amorosa enquanto educativa, trás movimentação, se bem que se nos limitamos às questões egóicas, não divisamos o quadro todo!
Enquanto espíritos em imortalidade, o aparente novo nos visita, sempre que na escola corpo vamos absorvendo compreensão de amar, sim! compreensão de amar, porque se antes pensava como criança vendo todos os elementos e não me compreendendo como parte da criação divina, é vista em limitação discernitiva, entanto na continuidade do amor a si como verdade, pouco a pouco esse mestre interno se manifesta, liberta, veja, a semente de mostarda na fala do divino messias, o simbolismo na linguagem figurada, o espírito da letra educante, observantes sentimos que a semente para germinar tem disposições interiores que a fazem romper limitações, trazendo em si a informação precedente nela, a condição de árvore futura, ah dizemos: mas necessita a semente de condições ideais para que germine, isso é certo, assim como o é que não existe acaso, existe o divino agindo em sua obra !
Agora se já concluímos por fé ou ciência, de que há uma suprema inteligência e amorosa, concluímos que somos de origem a partir de ser divino que nos promove a existência, dispondo de valores em essência, que são despertos por algo que seguimos em nossa individualidade, somos semelhantes em corpo e espírito, em um se promove o campo das experiências desde nossa origem, espírito e corpo nesta ordem, logo o espírito é a força precedente que se percebe rompendo o lacre da casca dura, da ignorância, sobre os fatos de vida, essência que não se permite intermináveis paradas sim, feita eterno movimento desde o surgimento na repetição dos presentes, não é esse o reino do Cristo sublime enviado que se fixa pouco a pouco como algo que germina?
Enviado de qual origem, senão, da mesma que nos oferece oportunidades de escolha, seguimos por tortuosos caminhos em acerto e erro, até que essa dualidade de sombra e de luz própria, deixa de ser um pirilampo, apaga e acende, para tornar-se por princípio criado perfeito em sua essência, a atingir por arbítrio próprio, detendo o mérito de seus frutos agradáveis, prazerosos, no instante que compreenda o auto amor e quanto se ame transbordante e transcendente, do divino em si ampliando o alcance deste amor perfeito desde sua origem, que se torna pleno em realizações, como a sementeira que se torna árvore e oferece frutos .
Deus, perfeito em sua obra, torna angélico o ser simples e ignorante, promove o princípio, o meio, o fim que em verdade por ser feito perfeito da divindade suprema, prossegue, ora no corpo ora fora dele participando das leis de imortal ensejo, eternas tanto quanto o eterno em sua perfeição na criação, faz de sopro uma jornada de espírito a partir de si, para que a si retorne, como nunca dele estivesse distante, essa conceituação que trazemos, metafisicamente, ocultada nas palavras, para que se cumpra o desiderato do que procura e porque procura encontra…
É assim que é.
irmão em caridade