sexta-feira, 7 de maio de 2021

8 Rascunho



Por tantos caminhos já trilhados que o presente se afigura como oportunidade de escrever, descrever, viver nossas aventuras. Em canto de liberdade vez a alma canta noutra chora como tratando da própria alma vai se dando o direito em acertar e errar sob o olhar do altíssimo, que em verdade dirige a todos nós, cegos, modestos aprendizes de viver e sem esse amparo nos perderíamos sem rumo, sem norte para orientar nossos rascunhos no presente para as auto confrontações futuras.

Muito semelhantes ao aluno no primeiro contato com a linguagem da região na terra que habita, tem princípio na forma, esforçando-se em sua alma para acessar lições antigas, é um esforço em leveza pois a meta está a nossa frente, ah a formatura! Serei grande, pintor de quadros de ternura, consolo que educa enquanto oferece ao pranto o ombro amigo por apoio presencial.

Então voltamos aos rascunhos em nossa própria alma revendo os acertos e enganos ali anotados em vivências, nada em nossa alma se perde, pudesse o homem entender a grandeza da criação divina, e anotasse observante que na alma reservamos as aquisições milenares, pasmaria com o próprio conteúdo em si!

Nada se perde, tudo se transforma, o mau cruel de hoje será brando é pacífico, ou repetirá nos rascunhos de si, experiências transformadoras nas dores e aflições onde por suas infelizes escolhas se situe. 

Não há acaso nem punição severa, a alma vivente saída da suprema vontade do eterno, traz em si inscrições que impelirão a angelitude, mesmo que hajam resistências a isso, por vista da existência transitória, pode vos parecer delírio neste nosso rascunho com objetivo instrutivo, mas não, regamos a existência com auto confrontações frequentes, ligados ao templo escola corpo realizamos a partir de nossas escritas em nós mesmos, depois do primeiro momento em Deus, alinhando-nos ou não com seus desígnios vamos para as escolas ( na casa de meu pai, e vosso pai, existem muitas moradas, ora o corpo também é uma onde por abrigo rascunhamos em ações até que façamos por irradiar o bem a todo tempo.

Tanto o cruel quanto o amoroso, fora do corpo onde se se pensa ter, mas a morte seifa os saberes equivocados, o sobrevivente fica diante de si mesmo, se cruel foi, elegeu as sombras das angústias posto que fica diante do altíssimo, revê  seus equívocos chorando pois diante da perfeição suprema percebemos os rascunhos de vivências equivocadas por força de nossa consciência.

E o que o supremo faz? Nos atira em fogo de eterno suplício ou nos alivia com um novo lar, nas múltiplas moradas celestes onde por força de ser revemos o que fazemos de nós mesmos. Para o cruel, percebendo as venturosas almas dos bondosos, parece que sua tormenta não tem fim, súplica  por piedade e esta lhe alcança, a súplica é o primeiro passo para se ir na direção do reino do Cristo! Não foi assim com um dos crucificados junto à Cruz do Cristo? Não afirmou este, que naquele mesmo dia estaria com ele no reino dos céus?

Quando observamos na sociedade as máscaras caindo parece-nos em nosso rascunho, que este joio que será  atirado ao fogo em outras moradas, será extinto! Ora o fogo não consome a matéria, quando aceso toma forma o carvão!

Por essa afirmação do Cristo, que serão atirados ao fogo, não está para serem extintos, mas sim para serem inseridos em templos corpo escola condizente com sua condição presente, Deus transmuta as almas endurecidas por suas escolhas infelizes, se preciso o o fogo das dores lancinantes, das angústias nas almas vacilantes, para que se reconstrua a si mesma, se rescreva em seu histórico!

A existência é uma dádiva divina, rascunhamos hoje no desejo do bem e a providência nos oferece oportunidades diversas de ser o bem, aquele que ampara com gestos simples, com palavras escritas ou ditas de reconforto e esperança, prenúncio de estágio angelical onde com suas mãos estendidas formata irradiações de amor onde situa  a providência todas almas amorosas.

Nunca é distante em céu onde por luzes de felicidade se exulta sim junto à dor que lancina, ali se apresentam as almas generosas, para serem juntas o consolador prometido pelo Cristo, em espírito e verdade.

Tal a forma nas expressões em adoração ao altíssimo, sempre presente nas almas que se enobrece

Namaste









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Antonio Carlos Tardivelli