Na estrutura intima de ser muita história há para se ter em conta, a dignidade entanto no olhar ao outro, sem feri-la, só o caminho de considerar em semelhança, que somos no que estamos, no que fazemos, a que nos dedicamos, pode trazer vista justa em quadro comparativo, lucido, cujo julgamento não é feito por preconceito, sim por cada juiz posto a nossa individualidade, que é nossa consciência.
Partindo do principio que é lei, não
fazer ao outo o que se deseja receber, já nos traz o equilíbrio necessário para
que com base nos nossos arquivos construtivos de vida, façamos nós as
confidencias com essa base, e quais dela tenham acesso, como aqui que nos
colocamos nas palavras, avaliam se o quiserem por comparação, isso porque por
justiça, podemos e temos qualidades de alma em diferentes graus de plenitude,
uns de nós mais desenvolvidos em áreas especificas moral ou intelectual, destacando
este estado de ser quando de nossas confidencias, vezes as expomos na vida que
segue sempre, nas expressões dos nossos comportamentos, e não nos damos conta
de que estamos lançando ao campo do outro nossas confidencias.
Se limitados pela significação da
palavra, dar sentido a ela na configuração que tem é bem simples, passamos por
olhar a nós em nosso histórico e quando na presença de um amigo qual confiemos,
trazemos a tona, se nossos medos confidenciando as nossas inseguranças, vacilações,
e isso por confiar que não seremos julgados severamente, já o fazemos em nós
mesmos com nossa consciência do que estamos realizando em nós, confidenciamos
assim em confiança o que nos vai no campo intimo.
Simples e complicado acessar o
quadro geral do que somos indo em maior profundidade e tendo como parâmetro reflexivo,
que somos almas imortais portanto há que se pensar neste prisma, todas suas
implicações, já que o reconhecimento de nós mesmos quando ligados ao templo
escola corpo é um, limitado pelo corpo, fora dele outra vista de nós mesmos já que
quando readaptados a ser somente espirito, que é nossa condição natural
existencial, o campo intimo ´é mais rico, e se formos pensar na convivência com
aqueles que amamos e que nos amam verdadeiramente, em suas capacitações de alma
tanto quanto as nossas, seremos um livro livremente acessado por essa condição amorosa
repleta da mais pura compreensão de que o que vemos no outro é um reflexo do
que trazemos em nós mesmos e isso é reconfortante quando aprendemos a não julgar
senão a nós mesmos no papel qual a lei nos impõe, amar a nós mesmos, amar ao próximo
e a Deus sobre todas as coisas.
Sintam que a medida que tratamos
desta missiva, nossas confidencias vão se fixando nas imagens aprisionadas nas
palavras, quadros de nós mesmos portanto, sujeitados aos mais lúcidos ou não,
na compreensão precisa, esse tipo de confidência, na escrita, parece que esta
em quem escreve, mas nas nuances que vem a vossa mente, não vos parece que és
tu o escritor da obra? E que em muito nos assemelhamos! Veja a consistência da existência
do nosso espirito, um na sagrada obra de si mesmo, expõe seus conceitos, sobre crença
que se tenha ou saberes que tenha conceituados já em si, confidenciando a
outros corações sedentos de si mesmos, de descobrir-se, orientar-se por valores
internos de intensidade própria, faz com que o amor seja uma proposta de vida
oferecendo os frutos, já recolhidos com nosso discernimento e outros ainda não maturados,
que necessitam para um renovado impulso de identificarmos nossas semelhanças em
carências, nas confidencias dos corações outros que nos chegam.
Olharmos então para nós mesmos
com profundo respeito e amor considerando nossa origem no provedor de vida,
supremo em suas perfeições e que nos dispôs ao campo da existência infinda, por
ser perfeita sua criação, nos deixa um caminho onde a evolução em nossa consciência
se dá, e encontraremos a nos mesmos em plenitude diante dele, já que a observância
de suas leis eternas são inevitáveis, basta que paremos para pensar no campo de
nossas inquietações e medos, veremos ai em algum grau de lucides que tenhamos,
que muito de nossos sofrimentos decorrem das posturas intimas que temos diante
da vida na observância das leis inscritas em nós mesmos, elas reclamam dos
desalinhos provocados por nossas infelizes escolhas, e a dor, sagrado movimento
na mutação do tempo, já que nos educa dentro destas leis, “ a cada um será dado
segundo suas obras” na síntese oferecida pelo Cristo, na abrangência das leis divinas,
como almas imortais podemos assim prever a plenitude para cada um de nós, a ser
atingida se ainda não foi, a ser plenitude em paz onde nos tornamos
pacificadores, a não ser desistentes pois a luz de dentro no que somos em
verdade, sempre vai nos elevar e preencher os campos ainda obscurecidos por
nossas escolhas infelizes.
Tomamos a liberdade que nos foi oferecida na escrita
por confidenciar a vós outros assim como a nosso amado, que nos empresta suas
mãos em sua serena postura, de nos aceitar no seu lugar sagrado, composto também
do lar que abriga, nos ditames do reino oferecido pelo Cristo aos corações da
humanidade toda, podemos bem receber os que nos assemelham nas disposições de
espirito, esse bem receber é condição nossa, avaliar o que nos trazem com o
maior grau de lucides que nos seja possível é de nossa inteira responsabilidade,
separando o que nos acrescenta se valores novos que ainda não tínhamos justamente
avaliado em nós mesmos, reconhecendo assim o valor do outro para os valores
crescentes que trazemos em nós mesmos, fazendo com que frutifique nosso amor em
nossas obras, vão se tornando complexas para os mais simples em compreensão,
fardo leve quem as compreende por diretiva do Cristo posta a vida, onde nos
confidenciou tudo o que o pai generosamente oferece todos os dias aos filhos
seus na terra.
Em seu perfeito amor, dito isso, impossível
encerrar a narrativa, sem que deixemos como marca para a reflexão do nossa
amado filho, o infinito dentro que se oferece confidenciando vida, que Deus pertence,
pode ser compartilhada com quem a queira receber, é sempre uma escolha em tudo
o que façamos a nós mesmos, recordando o que a lei nos impõe, movimento!
Namaste
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Antonio Carlos Tardivelli