“Tudo me é lícito, mas nem tudo me convém”, no direito de ser podemos tomar como premissa, tudo nos é lícito, ou seja nos é permitido realizar convém entretanto por lei distinta de alcance geral, que recolhemos das ações presentes os elementos que comporão em parte dentro da providencia divina, a colheita obrigatória dos efeitos, nisso devo identificar em vida o que não me convém como feito de minha alma.
Por outra no campo que se oculta,
virtuosos seres humildemente se postam, mesmo sendo mestres em sabedoria, na posição
de aprendizes de vida recebendo as influencias dos setores quais vivenciam seus
labores, não cedendo as inclinações primitivistas e ampliando assim seus ganhos
em sabedoria da bondade, sim porque a virtude do amor que se auto aplica,
desperta as nuances das virtudes, atraindo para os autores as generosas ofertas
da divindade, nas oportunidades de vida.
Ali onde se semeou a tolerância e
o perdão, um coração arrependido volta-se aos céus e seu pedido é por aquele a
quem atentou com sua maldade e intolerância, enquanto recebeu da temperança no
outro, tolerância e perdão, ai houve um resgate de uma alma, semelhante ao
mando ou melhor convite a Pedro, me siga e te farei pescador de homens, e como
toda a ação recebe justa reação diante da lei de justiça, a consciência que se enobrece
nas escolhas feitas dentro do campo qual convém a alma generosa, lhe volta por vezes
a um campo missionário, onde como uma voz solitária frente a tanta violência e
crueldade do meio, fala da ternura, do afago da ventura em alegrias incontáveis
para quem ame!
De certo que alguns desejos
ocultos, neste sentido de realizar o bem a partir da consciência sobre esse
bem, surge da essência divina que movimenta a vontade na consciência, essa
estabelece seu campo de ação, age, como quem semeia na humildade, nunca pensa
em recompensa, pois ela esta para o constato da alegria provocada, quando uma
alma é pescada para ao reino do Cristo, e isso só lhe acrescenta a satisfação do
dever observado e cumprido.
Da essência então o ponto de
partida para que entenda por fim, no que tudo posso, o que me convém para a edificação
intima, tarefa do tarefeiro posto a escola corpo, e quanto mais provas supere
por coragem e determinação, sendo generoso com seus semelhantes, pois se forte
em si mesmo ao meio oferecerá por certo seus exemplos, isso tem na conta de
justiça, ganho que convém descrever em alegrias porvindouras, ao humilde que não
pensa em recompensa, a lei justa o convida no movimento de vida, a receber em
futuras lições provativas uma energia renovadora digamos assim, em momentos
precisos e que não identifica de onde vem tal estimulo, a coragem, a
perseverança dentro da firme determinação de encontrar-se em divino auto amor. Por
essa imagem nas palavras, coloque a si que tudo o faz em vida lhe retorna, e
compreenderás o infinito da sabedoria divina na composição da existência nas
almas em sua imortalidade.
No corpo recebemos lições importantes,
e todos em semelhança, almas flutuantes no espaço infinito, recebem isso como
oportunidade de fixar em si qualidades de alma que latentes carecem de
oportunidade para o florescimento e frutificação a partir de si, e se determina
a alcançar o feito, recebe o templo corpo com todas as suas limitações impostas,
supera as fazes todas de enquadrar-se nas leis físicas nesta união com a
espiritual, e trata seus alentos reconfortando muito de seus companheiros de
viagem, isso posto, pelas condições de alma consciente de si mesma.
Encontramos assim o porto dos
nossos desejos ocultos, tanto para realização da luz do amor que nos torna
seres iluminados a partir de nossas conquistas pessoais em termos de virtudes,
ou seu oposto, já que tudo me é licito, e o fator determinante do que esteja é
produto final destas escolhas que faça, nada existe ao acaso, tudo a lei justa compõe
para que retorne ao emissor segundo suas ações.
Assim, que possamos por justa
vista em analise do campo oculto em nós quando no corpo escola, para que
tenhamos domínio sobre nossas sombras (voltadas para as escolhas infelizes) e
por fim façamos vibrar em uníssono nossas almas junto aquelas que por amor se
dedicam ao amor escolhendo o caminho farto e edificante do reino do nosso
senhor, Jesus, o Cristo.
Os desejos ocultos em nossa essência,
de sermos um elemento deste reinado de amor, sejam formuladores em ações permanentes
a partir de nós mesmos no campo que nos convém atuar, seja por muitas palavras
como o fazemos, seja no silencio respeitoso diante das escolhas infelizes ou
alertando quando apropriado sobre esse fato, afinal, o que queremos a nós em
liberdade de escolha, necessitamos por íntimo desejo expresso, ser respeitada
no outro.
Nada nos impede, entretanto, de
servir, seguindo os preceitos do amor deixados pelo Cristo, ao nosso coração,
sobre o lastro deste amor infindo, que nos acompanharão até a consumação dos séculos
como ele afirma, ao final, na morada que nos prepara para o jubilo e a alegria
de existir junto dele, pois onde ele estiver nós outros também seremos atraídos
a ele, e nos alegraremos, e comporemos a multidão de almas que seguem
observantes dos seus ensinos mais profundos e justos a nossas almas para todo
sempre.
namaste
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Antonio Carlos Tardivelli