Da alegria.
- Por viver, por sentir meu ser na ciência dos presentes
Eles se repetem e a gente nem se apercebe, só os conta como
tempo
Que passou se foi áspero e difícil, conta-nos como fizemos
Se fortes na adversidade sempre nos vista intima alegria.
- Ela se constata por força de ser em companhias
Onde a alegria se torna um sorriso farto e generoso
Diante de vida nos contamos sem darmos conta disso
Falamos de nossas conquistas, tristezas, lutas sem tréguas
- A não ser quando rememorando encontramos os pontos
convergentes a perfeição nos fazeres
Sim! Temos isso e não nos damos conta, o infinito tanto está
fora como dentro
A vivência dos conceitos, progressivamente vão educando o
espírito
- Saímos da tristeza para a alegria do auto encontro, no
nosso conto de vida
Visitamos a ansiedade que se acomoda e silenciamos o agora
quero e, espero.
O melhor da alegria é ser esperança que não aguarda, faz por
onde, que ela chegue.
Da fé
- Se pensa, admite a perfeição agora em pensamentos e atos
Pois o “sede perfeitos” é ação de agora para futuro
venturoso
E no futuro quanto se aguarde vitorias e seus fundamentos no
passado
Onde fomos semelhantes ao cuidador da terra, adubando a
esperança
- Que nos encontremos no jardim de quais se fazem flores
perfumes e frutos
Amor como toque que não aguarda que se lhe peça, realiza
Posto que amar encontra o porto de ser no presente, amigo,
solidário
Para ser aurora refulgente, d´alma afora! Porque traz dentro
- Relicário de ternura quando aflora amparo ajuda consolação
Canção que nina a alma que se cansa das insanas posturas
Consola ao pranto da própria alma, amando tudo o que possa
- Já que a fé não espera, sabe que alcança enquanto realiza
E se faz presente quanto sinta a necessidade de esperança
ela é!
Trata a alma no fazer-se presente, a quem chora e lamente
O perdão
- Para quem ama, uma natural disposição de alma
Para quem precisa, se pede, se alcança, se alegra
A intimidade de quem ama a si perdoa já que sabe
Que a legitima lição é o que traz a experiencia de ser.
- Nem sempre perdoamos integralmente, ficam nossas sombras
Dizendo-nos do nosso acerto no distanciamento, na apatia, na
indiferença
Isso nos aprisiona, confinando a alegria de uma fé pulsante
Que o amor traz em suas nuances, nem sempre compreendidas por
nós.
- Qual perdoa por amor que assim se faça, toma por sua,
natural alegria
Sua fé no ser humano que é divino não cansa, pois se lhe vê
como seu semelhante, perdoa
Quando se olha, vê no pulsar do presente, alegria do
encontro, fé em si e no outro e perdoa antes ama.
namaste
Antonio Carlos
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Antonio Carlos Tardivelli