quinta-feira, 25 de junho de 2020

3 o perdão



Quantas vezes deixamos de pensar no tanto do beneficio que nos damos quando por generosa oferta, não mais nos ofendemos, não devolvemos na mesma moeda, uma palavra áspera, uma incompreensão no caminho, ou então no campo das ideias uma discordância que supomos ser de suma importância e que o outro releva indiferente.

É como um esvaziar de pesos inúteis que só contribuem para que nossa alma adoeça e nos leve a soma de desejos ignóbeis a promover maldades, a sermos rudes conosco mesmo reservado o pote venenoso da magoa cada vez mais completo e abrangente.


É imperioso dar-nos esse esvaziamento de condição tão infeliz, e o meio mais eficaz é nos situar no lugar do outro, porque agiu desta ou daquela forma para conosco, é nosso irmão deve estar passando por momentos difíceis, assim, movidos por algo além do perdão, o amor, retiramos de nós o incomodo da magoa, da raiva, do desejo de revidar e com o mesmo nível.

O perdão é a chave de acesso para algo divino, o amor, quem ama nem precisa perdoar pois não se magoa, compreende que toda agressividade, incompreensão, não está em si e procura levar o tanto de clarificação que possa das situações vivenciadas. Harmonizando tanto quanto seja possível a vida de relação com o outro.

As pequenas partes também em nossos equívocos, precisamos retira-las de nós, os sentimentos de culpas são paralisias que escolhemos o tempo de duração, com o auto perdão modificamos esse quadro sombrio dentro de nós estabelecendo um processo de mudança interior com renovadas convicções que com certeza nos conduzirão a uma clareza quanto ao auto amor.

Namaste, voltaremos ao tema em tempo oportuno...

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Antonio Carlos Tardivelli