sexta-feira, 26 de junho de 2020

5 O equilibrio


Nas forças regentes de vida em tudo essa condição esta implícita, se a alma se volta revoltada contra as colheitas de sua semeadura, essas forças de vida como que obriga a pensar sobre o campo de suas responsabilidades frente a existência individual,  sempre com vistas a atingir um ponto tal que seja referencia em si, que facilmente encontra, quando silencia todas as agitações do externo a si.

Enquanto busca, trata aferições de ordem física e espiritual, já que uma tem um campo influenciativo na outra, na ordem das energias que promovem o físico, a captação pode ser involuntária e por discernimento mais esclarecido ou intuitivo encontra em si a condição discernitiva para tomar diretivas acertadas.

A grosso modo, a alimentação, já nos assevera entretanto, o  sábio dos sábios nas questões das leis divinas, que “nem so de pão vive o homem, mas de toda  palavra que vem da boca de Deus” ou seja, temos todos nós espíritos imortais criados pelo eterno, diretivas por leis distintas que nos matem em equilíbrio, quando nos alimentamos destas palavras diretas da boca do eterno que nos criou, espíritos imortais simples e ignorantes entretanto, postos a existência com a imagem e semelhança do criador.

Isso bem entendido nos põe a vista descerrando o véu muitas vezes imposto por nós mesmos ou doutros que se sentem doutores, diante de uma realidade indesviável, somos autores de nosso histórico existencial, nas meditações que realizamos sobre jornadas precedentes nesta viva corporal, admitindo que não nos lembramos senão vagamente de vida anterior, pendemos para as ações instintivas entretanto as experiencias gravadas de outras jornadas semelhantes nos abriga um elemento que indica a necessidade do equilíbrio, da auto cura, do auto amor, e pelas palavras do eterno já postas na nossa essência, reagimos com tudo a nossa volta.

Autores portanto do equilíbrio ou desequilíbrio, posto que ao observar e aprender a discernir o que, como proposito tem o eterno com relação a nós, entramos em um campo vasto na aquisição de conhecimentos sobre nós mesmos e da semeadura que o eterno dispôs em nossa essência, temos como disse o mestre maior, o Cristo, possibilidades em nós mesmos grandiosas.

O alimento espiritual vem do Cristo, com as diretrizes para reconhecimento das leis do pai eterno inscritas em nós, a vivencia dentro desta semeadura em nós, nos torna a consequente da parábola da semente de mostarda, vivemos ao longo do tempo de nossas existências, se laboriosos em nós mesmos, a participarmos do grande banquete promovido pelo encontro com esse equilíbrio pleno em nós, que esta fortemente ligado ao auto amor.

Em síntese tomamos posse do ser divino de forma consciente  que o somos, e passamos a abrigar para consolar, a oferecer a sombra aquietante das aflições da vida corpórea, de posse da semente na dimensão do grão de mostarda colocada em nossa origem, em arvore frondosa nos tornamos no aconselhamento do Cristo, estando com ele na progressão dos deveres e trabalhos quais nos indica ao espirito segundo nosso ponto evolutivo. Assim o alimento divino promovido pela lei do trabalho em nossa essência, vibrante serão as situações de alegrias e reconfortos acomodadas em nossas almas mais felizes a cada passo.

Difícil colocarmo-nos em situação de equilíbrio, para muitos, a resposta de agora pode ser “impossível alcançar” entretanto mesmo esses por auto desalento e parca fé em si mesmos o reconhecimento da vontade soberana do eterno, faz-nos afirmar recordando a palavra do Cristo que é lei quanto meditemos nas suas aplicações, “nenhuma das ovelhas dadas a mim pelo pai se perderá”, logo consultando nosso equilíbrio discernitivo temos o dever de mensurar a nos mesmos, quando nos sentimos insignificantes diante de toda criação que percebemos grandiosa, que estamos de fato a caminho e chegar é uma constante, uma destinação se assim quiseres expressar, do simples e ignorante para o arcanjo eis o fato onde ainda como ovelhas do bom pastor estabeleceremos conscientes de nós mesmos, obediência, amor, servidão onde seu dulcíssimo coração indicar a nos o campo de trabalho necessitando do arado

Por nossa conta, a manutenção do equilíbrio, que tenhamos ainda equívocos em nossas jornadas existenciais, mas sejamos obstinados em buscar o reconforto do entendimento oferecido pelo Mestre, o messias enviado pelo eterno, encontramos assim o caminho que é ele, a verdade que nos liberta que ele trouxe nos ensinando a nos ver como filhos do eterno, e a vida que de vida em vida compomos a harmoniosa sinfonia que saindo da boca de Deus compõe os fazeres dos seus filhos no universo infinito de moradas celestiais, muito, muito mais felizes do que vossa terra, crede-me se assim não fosse Ele o Cristo nô-lo teria dito.

Por hoje é isso, permita que o espirito de verdade vos intua sobre esta página, se procede ou não dentro do vosso grau de compreensão, ademais considerai que como espirito também estou nos movimentos de aquisições para atingir a completude como um rio que sabe que já está no imenso oceano do amor divino.

Namaste  

 

 

 




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Antonio Carlos Tardivelli