De Deus incomparável, no homem
que lhe observa os mandamentos algo que o diferencia neste mundo onde a misericórdia
divina o coloca para aos poucos atingir o patamar de espirito puro, consciente
de si mesmo e do papel dado a ele pelo autor de vida em sua perfeição absoluta.
Impossível compreender Deus? Não!
Bastaria as criaturas olharem a si com profundidade sentido sua consciência em
plena evolução, a cada dia não divisamos um homem renovado em nós mesmos? ou
nos mantemos pequenos e acanhados em conhecimentos e sabedoria, de certo que na
caminhada consciencial de nos descobrir como filhos, sim, teremos que vencer
alguns empecilhos.
A vontade oscilante entre o
desejo de plenitude e perfeita sintonia com o criador que vibra em nossa essência,
é barreira a ser superada, e como oscila demora-se para descerrar o véu que
cobre a vista do encaminhamento por ela, nas escolhas mais felizes, sim, é necessário
que a vontade seja a mola propulsora do progresso, sempre mais acima em ganhos
expressivos, nesta sintonia de realizar a vontade do eterno nas criaturas.
Não é outra que a lei dita pelo
Cristo, o messias encarnado, “sede perfeitos como vosso pai celestial é
perfeito” dito isso nas atitudes, comportamentos, convivências as mais
dispares, vai estruturando o ser espiritual que somos dentro dos limites harmônicos
das leis do criador.
Como, pois, alcançar a perfeita
sintonia? Como reunir em nossos espíritos, sim, somos seres espirituais, senão pelo
caminho do esforço disciplinado, pois em nossa essência o germe a ser
desenvolvido da inteligência, primaria nos instintos, mais avançada quanto
consideremos um criador supremo que nos atrai e nos conduz a plenitude, e
sublimada quando por esse condição cada vez mais conscientes de que na obra do Pai
o filho trabalha no limite do seu entendimento.
É deste máximo entendimento sobre
o perdão por exemplo, que chegamos na perfeita sintonia com Deus, que apenas
ama, e de forma completa e ampla, e como ser perfeitos como nosso pai celestial
é perfeito, guardando magoas que nos a aprisionam a um passado remoto ou próximo,
se amamos olhamos as agressões e incompreensões com o olhar do Pai em nós que é
divino, que apenas ama, e quem ama oferece seu melhor entendimento para
esclarecer quais ainda estejam vacilantes e presos nas sombras que produzem, em
magoas e ressentimentos.
Construímos assim o edifício da misericórdia,
e quanto mais dedicados a praticar em nossa existência, vejam, de imortais espíritos,
Deus em sua perfeição infinita, como filhos podemos afirmar sem receios de
errar, que a dele nos alcança multiplicando as possibilidades de como suas criaturas,
exercermos o papel misericordioso do pai pelos filhos, sendo nós outros
manifesto da misericórdia, amando, e quando necessário disseminando aos corações
que buscam a verdade e a vida alcançando a plena consciência do perdoar não sete
vezes mas setenta vezes sete vezes (490 vezes) a mesma falta para conosco manifestada
em atitudes, comportamentos, por nossos semelhantes.
Essa capacidade treinada no intervalo
da primeira manifestação de perdão incondicional de nossa parte até a 490ª beneficia
quem a pratica, seria pois o espaço
oportunidade para que se atinja a perfeita sintonia com o amor de Deus em nós e
que seu manifesto pode ser através de
nós, sintam o beneficio que atinge um coração generoso que perdoa porque ama, o
trajeto é sublime para aquele que com sua vontade determina-se a vencer o
instinto como inteligência primaria e sublima seu sentimentos na sintonia com o
criador, que impôs a lei de amor, por amor a sua criação.
Assim acomodados nos braços da misericórdia
divina vamos avançando nos aprendizados importantes, reunindo tesouros
celestiais como a generosidade por exemplo e tantas outras perolas preciosas
fixadas em nossa essência como semeadura do eterno para que seja nosso campo de
trabalho.
Cujo despertamento está em
seguirmos o roteiro oferecido por aquele que é o caminho a verdade e a vida. O Cristo.
Namaste
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Antonio Carlos Tardivelli