quinta-feira, 25 de junho de 2020

4 A misericordia


De Deus incomparável, no homem que lhe observa os mandamentos algo que o diferencia neste mundo onde a misericórdia divina o coloca para aos poucos atingir o patamar de espirito puro, consciente de si mesmo e do papel dado a ele pelo autor de vida em sua perfeição absoluta.

Impossível compreender Deus? Não! Bastaria as criaturas olharem a si com profundidade sentido sua consciência em plena evolução, a cada dia não divisamos um homem renovado em nós mesmos? ou nos mantemos pequenos e acanhados em conhecimentos e sabedoria, de certo que na caminhada consciencial de nos descobrir como filhos, sim, teremos que vencer alguns empecilhos.

A vontade oscilante entre o desejo de plenitude e perfeita sintonia com o criador que vibra em nossa essência, é barreira a ser superada, e como oscila demora-se para descerrar o véu que cobre a vista do encaminhamento por ela, nas escolhas mais felizes, sim, é necessário que a vontade seja a mola propulsora do progresso, sempre mais acima em ganhos expressivos, nesta sintonia de realizar a vontade do eterno nas criaturas.

Não é outra que a lei dita pelo Cristo, o messias encarnado, “sede perfeitos como vosso pai celestial é perfeito” dito isso nas atitudes, comportamentos, convivências as mais dispares, vai estruturando o ser espiritual que somos dentro dos limites harmônicos das leis do criador.

Como, pois, alcançar a perfeita sintonia? Como reunir em nossos espíritos, sim, somos seres espirituais, senão pelo caminho do esforço disciplinado, pois em nossa essência o germe a ser desenvolvido da inteligência, primaria nos instintos, mais avançada quanto consideremos um criador supremo que nos atrai e nos conduz a plenitude, e sublimada quando por esse condição cada vez mais conscientes de que na obra do Pai o filho trabalha no limite do seu entendimento.

É deste máximo entendimento sobre o perdão por exemplo, que chegamos na perfeita sintonia com Deus, que apenas ama, e de forma completa e ampla, e como ser perfeitos como nosso pai celestial é perfeito, guardando magoas que nos a aprisionam a um passado remoto ou próximo, se amamos olhamos as agressões e incompreensões com o olhar do Pai em nós que é divino, que apenas ama, e quem ama oferece seu melhor entendimento para esclarecer quais ainda estejam vacilantes e presos nas sombras que produzem, em magoas e ressentimentos.

Construímos assim o edifício da misericórdia, e quanto mais dedicados a praticar em nossa existência, vejam, de imortais espíritos, Deus em sua perfeição infinita, como filhos podemos afirmar sem receios de errar, que a dele nos alcança multiplicando as possibilidades de como suas criaturas, exercermos o papel misericordioso do pai pelos filhos, sendo nós outros manifesto da misericórdia, amando, e quando necessário disseminando aos corações que buscam a verdade e a vida alcançando a plena consciência do perdoar não sete vezes mas setenta vezes sete vezes (490 vezes) a mesma falta para conosco manifestada em atitudes, comportamentos, por nossos semelhantes.

Essa capacidade treinada no intervalo da primeira manifestação de perdão incondicional de nossa parte até a 490ª beneficia quem a  pratica, seria pois o espaço oportunidade para que se atinja a perfeita sintonia com o amor de Deus em nós e que  seu manifesto pode ser através de nós, sintam o beneficio que atinge um coração generoso que perdoa porque ama, o trajeto é sublime para aquele que com sua vontade determina-se a vencer o instinto como inteligência primaria e sublima seu sentimentos na sintonia com o criador, que impôs a lei de amor, por amor a sua criação.

Assim acomodados nos braços da misericórdia divina vamos avançando nos aprendizados importantes, reunindo tesouros celestiais como a generosidade por exemplo e tantas outras perolas preciosas fixadas em nossa essência como semeadura do eterno para que seja nosso campo de trabalho.

Cujo despertamento está em seguirmos o roteiro oferecido por aquele que é o caminho a verdade e a vida. O Cristo.

Namaste

 

 

 

 



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Antonio Carlos Tardivelli