Deste o primeiro sopro divino a
imagem e semelhança foram feitos. E continua o feito do eterno na imensidão que
fez, ressurgente na criança com choros e risos. Esse conto de história que todo
mundo reconhece, nem todos entanto sabem que em semelhança a Elias que veio
como o precursor do messias, todos, todos sem exceção renascem para uma nova oportunidade
de serviço, já que pela lei do trabalho o espirito ganha méritos em si mesmo.
Porque nem todos sabem? Nem todos
consideram a sua própria espiritualidade, uns afeitos a possuir valores sem pesar
na balança do discernimento que embora seja um campo útil ao ser no mundo, ter
em relação a imortalidade do espirito, é
apenas uma ferramenta entre tantas de serviço, trato que se dá ao próprio espirito
no seu caminho evolutivo, movimento de fé sob o lastro da razão, se absorve conceituações
elevadas somente aqueles que batem a porta procurando a verdade, esta se lhe
abre generosa, como quando o Cristo cura ao cego de Betsaida, toma-o pela mão e o leva
para fora do povoado onde estavam e ali o cura, aquele que não via passa a ver.
Quando abrimos a porta ao espirito buscante da verdade, sua própria essência é a conduta desta busca elevativa, já que não basta abrir a porta, é necessária a bagagem discernitiva para ver, entender e aplicar o que está após ela, a cegueira da alma entretanto faz com que o espirito olhe mas não consiga mensurar os valores que encontra, em mesma forma, se não reconstruir seus valores íntimos tratando-se nos degraus inferiores da evolução humana, não compreenderá suas próprias necessidades frente a vida.
Quando consideramos o corpo sem
pensar no espirito que ele movimenta, da vitalidade, manifesta e através dele
sua docilidade ou agressividade, segundo seu grau evolutivo, ficamos limitados do
berço ao tumulo, e se fomos escravos do corpo ou nele, manteremos
aprisionamentos mentais quais nos torturam, visto que a essência que é divina, não
veio para introduzir-se em sofrimentos e lagrimas infindáveis, veio e pode tê-los
como escola educativa ou regenerativa a si mesma, assim está no seu íntimo
evoluir sempre moral e intelectualmente.
Esse abrir da porta porque tanto se bate, e o eterno não atende com pedras o filho que lhe suplique, ou apenas peça pão do dia, sintam mais que vejam, o eterno atende com o pão do dia e o filho sincero diz “O pão nosso de cada dia nos daí Hoje” não muitos para muitos dias, para que ajuntemos em celeiros com tanta fome em torno dele e nós por nossa incúria indiferentes a sorte dos nossos semelhantes, quando se abre a porta, veja, e atenda ao vosso espirito de serviço, porque quem pede e recebe, toma-se como seguidor do Messias e este, segundo ele mesmo afirma, veio para servir não para ser servido, logo, seu seguidor segue no mesmo diapasão de amor de seu mestre. Servir a humana idade.
Esses quadros que vão sendo propostos pela vista de olhar a existência do ponto de vista da imortalidade do espirito, fazendo-nos realizadores do melhor efeito no nosso entorno, e para além do circulo social onde nos inserimos, realiza em nós o processo de auto iluminação, portanto batendo a porta em verdade, nos dizeres do Cristo, só acontece nos corações que escolhem segui-lo, os que passam indiferentes, postergando a enorme utilidade dos presentes recebidos para nossa própria felicidade, encontrarão entraves, a mesma porta a sua frente, até que se resolvam por bater e entrar.
E a todo o que bate se lhe abre e
ao que pede lhe é dado.
Por hoje fica nossa alegria por
participar deste trabalho. Namaste ...
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Antonio Carlos Tardivelli