sábado, 27 de junho de 2020

6 Amar é simples?


Se o ditado diz respeito ao que se entenda em relação ao homem que se dedica a estabelecer laços afetivos com outra alma pode-se afirmar que sim em parte, porque a completa fusão de almas no que diz respeito a essa construção comum passa por diversos matizes onde é somatória de vivencias e testemunhos do que traga já construído em sua intimidade.

Entretanto, apesar de complexas ponderações, já que de muitos matizes para simbolicamente dar tangibilidade expositiva a um campo onde o sentimento é vibrante, e seu foco constante na diretiva das leis divinas, mas clarifica o caminho para alma que se determina a ir de encontro com sua completude, é portanto um processo elevativo de conquistas interiores, quais por sua abrangência qualifica o espirito para que as manifestações desta lei divina em si seja cada vez mais sublimada.

De certo que o amor entre as almas quando juntas para os contornos familiares é um dos aspectos mais positivos no que cabe a cada um em sua jornada evolutiva, é portanto da reunião de múltiplas experimentações no campo da convivência que se fundamenta a partir da essência divina, a sublime constatação de que o amor será sempre um toque no eterno Pai através do amor de seus filhos uns para com os outros no exercício de vida.

Vida que não termina na lapide fria, donde depois de algum tempo é ate esquecido ou esquecida por aqueles que ficaram ligados ao corpo, já que outras prioridades tomam vulto na luta pelas aquisições do espirito, a cada um é dado segundo suas obras, portanto essas obras em nós mesmos por força do livre arbítrio que temos, é o condutor seguro para instancias superiores a compreensão do aqui e agora chamado por nós presente.

Mas, esquecidos,  depois de um contato na terra deixamos de ser o amor que aqui depositamos mesmo que sejam muito primitivescos? De nossa parte entendemos que não, o amor prossegue sempre porque é divina chama colocada individualmente nos espíritos criados por Deus, o amor assim como a vida não cessa jamais, o que ira nos diferenciar frente a convivência na carne ou fora dela, serão os matizes de amar que conseguimos vivificar em nós mesmos, porque todo o imposto em nossa essência, por sermos gerados a imagem e semelhança do divino, há um só caminho para o amor que somos, se tornar pleno em todas as direções, umas de confronto intimo outras de considerações que humildemente ficamos abertos para aprender com nossos semelhantes.

Assim não se circunscreve apenas ao campo afetivo entre macho e fêmea, para comporem juntos a egrégora luminosa familiar, onde se abrigam almas para entreter as nuances de amar em seus pródigos efeitos diante da vida comunitária, sim uma constante de elevação da alma onde se lhe foi inscrita a diretiva para que evolua em mais entendimento e clarificação a si dos seus objetivos íntimos, sim, posta a semente pelo divino nos espíritos que lança ao campo das experiencias vivenciais a ascensão evolutiva tem seu princípio indesviável, e as vivencias seu campo atuativo sob o lastro do seu livre arbítrio.

Assim sendo o amor verdadeiro é uma predisposição do espirito, sua aplicação pratica de efeitos grandiosos dá-se nas escolhas dentro da convivência, e retorna todo investimento que a vontade disciplinada conduz em vida, portanto autores de nossa história, necessitamos de clarificação em nossos princípios basilares, para que nossas ações nos tornem autores da luz irradiante que necessita para ser bela cada vez mais do contato das experiencias com outras almas. O amor existe em si mesmo somente em Deus, nós outros precisamos trilhar o caminho oferecido pelo criador para que nos integrando em seu amor sejamos dele a manifestação objetiva em campos de vida.

Um parâmetro para que nos situemos, podemos tomar para nós a auto disciplina encontrada na questão 919 de o livro dos espíritos, onde Santo Agostinho relada seu auto disciplinamento em seus procedimentos diários, “ Fazei o que eu fazia quando vivi na terra: no fim de cada dia interrogava a minha consciência, passava em revista o que havia feito e me perguntava a mim mesmo se não tinha faltado ao cumprimento de algum dever, se ninguém teria tido motivo para se queixar de mim”

Se vossa consciência já se encontra clarificada o suficiente verás Deus agindo em toda parte, encaminhando os aflitos para consolação, curando as almas, oferecendo oportunidades em missões de auto resgate, e enquanto te resgatas voltando seus olhos para ti mesmo e te  tornando uma alma melhor a cada dia, tu te confundes com a ação de Deus no mundo, o pai age a nosso ver pelos filhos que envia e oferece vida.

Por hoje é isso, entretanto as expressões práticas e didáticas de amar não é ...
Que fique, “a cada um segundo suas obras”

Namaste



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Caso goste de alguma postagem do meu blog, fique a vontade para comentar, criticar, compartilhar
Antonio Carlos Tardivelli