Se o ditado diz respeito ao que
se entenda em relação ao homem que se dedica a estabelecer laços afetivos com outra
alma pode-se afirmar que sim em parte, porque a completa fusão de almas no que
diz respeito a essa construção comum passa por diversos matizes onde é somatória
de vivencias e testemunhos do que traga já construído em sua intimidade.
Entretanto, apesar de complexas ponderações, já que de muitos matizes para simbolicamente dar tangibilidade expositiva a um
campo onde o sentimento é vibrante, e seu foco constante na diretiva das leis
divinas, mas clarifica o caminho para alma que se determina a ir de encontro com
sua completude, é portanto um processo elevativo de conquistas interiores,
quais por sua abrangência qualifica o espirito para que as manifestações desta
lei divina em si seja cada vez mais sublimada.
De certo que o amor entre as
almas quando juntas para os contornos familiares é um dos aspectos mais positivos
no que cabe a cada um em sua jornada evolutiva, é portanto da reunião de múltiplas
experimentações no campo da convivência que se fundamenta a partir da essência divina,
a sublime constatação de que o amor será sempre um toque no eterno Pai através do
amor de seus filhos uns para com os outros no exercício de vida.
Vida que não termina na lapide
fria, donde depois de algum tempo é ate esquecido ou esquecida por aqueles que
ficaram ligados ao corpo, já que outras prioridades tomam vulto na luta pelas aquisições
do espirito, a cada um é dado segundo suas obras, portanto essas obras em nós
mesmos por força do livre arbítrio que temos, é o condutor seguro para instancias
superiores a compreensão do aqui e agora chamado por nós presente.
Mas, esquecidos, depois de um
contato na terra deixamos de ser o amor que aqui depositamos mesmo que sejam
muito primitivescos? De nossa parte entendemos que não, o amor prossegue sempre
porque é divina chama colocada individualmente nos espíritos criados por Deus,
o amor assim como a vida não cessa jamais, o que ira nos diferenciar frente a convivência
na carne ou fora dela, serão os matizes de amar que conseguimos vivificar em
nós mesmos, porque todo o imposto em nossa essência, por sermos gerados a
imagem e semelhança do divino, há um só caminho para o amor que somos, se
tornar pleno em todas as direções, umas de confronto intimo outras de considerações
que humildemente ficamos abertos para aprender com nossos semelhantes.
Assim não se circunscreve apenas
ao campo afetivo entre macho e fêmea, para comporem juntos a egrégora luminosa
familiar, onde se abrigam almas para entreter as nuances de amar em seus pródigos
efeitos diante da vida comunitária, sim uma constante de elevação da alma onde
se lhe foi inscrita a diretiva para que evolua em mais entendimento e clarificação
a si dos seus objetivos íntimos, sim, posta a semente pelo divino nos espíritos
que lança ao campo das experiencias vivenciais a ascensão evolutiva tem seu princípio
indesviável, e as vivencias seu campo atuativo sob o lastro do seu livre arbítrio.
Assim sendo o amor verdadeiro é uma
predisposição do espirito, sua aplicação pratica de efeitos grandiosos dá-se nas
escolhas dentro da convivência, e retorna todo investimento que a vontade
disciplinada conduz em vida, portanto autores de nossa história, necessitamos
de clarificação em nossos princípios basilares, para que nossas ações nos
tornem autores da luz irradiante que necessita para ser bela cada vez mais do
contato das experiencias com outras almas. O amor existe em si mesmo somente em
Deus, nós outros precisamos trilhar o caminho oferecido pelo criador para que
nos integrando em seu amor sejamos dele a manifestação objetiva em campos de
vida.
Um parâmetro para que nos
situemos, podemos tomar para nós a auto disciplina encontrada na questão 919 de
o livro dos espíritos, onde Santo Agostinho relada seu auto disciplinamento em
seus procedimentos diários, “ Fazei o que eu fazia quando vivi na terra: no fim
de cada dia interrogava a minha consciência, passava em revista o que havia
feito e me perguntava a mim mesmo se não tinha faltado ao cumprimento de algum
dever, se ninguém teria tido motivo para se queixar de mim”
Se vossa consciência já se
encontra clarificada o suficiente verás Deus agindo em toda parte, encaminhando
os aflitos para consolação, curando as almas, oferecendo oportunidades em
missões de auto resgate, e enquanto te resgatas voltando seus olhos para ti
mesmo e te tornando uma alma melhor a
cada dia, tu te confundes com a ação de Deus no mundo, o pai age a nosso ver
pelos filhos que envia e oferece vida.
Por hoje é isso, entretanto as expressões
práticas e didáticas de amar não é ...
Que fique, “a cada um segundo
suas obras”
Namaste
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Antonio Carlos Tardivelli