Se a obra é nossa, a vista dos
resultados desalenta quando não encontra receptividade, entanto se é produto da
sementeira do Cristo em nossa essência, ela passa a não ser nossa, a ser dele,
e a colheita porque qual semeia colhe é toda dele, no seu tempo não no nosso.
Dito isso como preambulo a temática
do dia, nosso coração se alegra pela oportuna idade da razão que se instala em
nosso discernimento, dentro da busca de aprimorar o que já sabemos
modestamente, nem o tanto que desejaríamos já ser detentores, entanto é,
entendemos, o possível a nós agora, vem mais pela frente a todos nós, o que nos
pauta diante da vida junto a necessidade de perseverança e confiança, na divina
providencia dentro da lei posta pelo Cristo, tomada junto ao altíssimo: “se pedes
pão, de Deus jamais receberias pedras”, apenas ajustamos as palavras originais
dele para avançarmos na compreensão necessária a temática proposta.
Na analise do tempo de nossa
vida, justo que entremos pelo caminho do entendimento, por aquilo que compreendemos,
estamos em um corpo em uma experiencia espiritual, já que somos um espirito em
nossa individualidade, e o corpo passa a ser o veiculo com o qual nos entendemos
diante da existência, neste estágio evolutivo qual nos situamos, pensando assim
podemos anotar, no conhecimento de naturalidade que deixamos o corpo pois desenlace é a todos uma lei natural,
renascemos da agua e do espirito entanto, com um propósito da providencia, e
pouco a pouco nos passos lentos que temos tido, vamos abrindo os caminhos para
entender o que somos, de onde viemos, o que estamos fazendo aqui e para onde
vamos.
De onde viemos? Fica fácil discernir
para quem se utiliza da razão ou então no lastro de uma fé que pensa, deixando
as coisas de criança já na puberdade encontramos esses questionamentos em algum
grau, e segundo o nosso interesse em aprofundar as portas vão se abrindo, já que
a “aquele que bate se lhe abre” e portanto a compreensão vai amadurecendo e
surgindo outros questionamentos. Já que concluso que viemos de Deus, como uma
centelha (espirito) colocados na impossibilidade de apenas estarmos no corpo físico,
o que haverá fora dele?
Na verdade outro corpo
sutilizado, menos denso, onde como instrumento do nosso espirito
individualizado, vai interagindo, recebendo o que a generosidade divina nos proporciona,
de certo que no campo mais densificados onde arrastamos um corpo denso, de
carne, instrumento para que o espirito aprimore e evolua, temos angustias e
medos, provas a serem superadas pelas qualidades da alma dormentes em semente, a
providencia já instrumentalizou o espirito desde sua criação, a tomar as rédeas
de sua historia e construir-se nas escolas divinas, onde o corpo físico é apenas
uma das inumeráveis salas de aula para o espirito.
O tempo do aprendizado naturalmente
depende da disposição posta ao arbítrio, tanto que vemos na sociedade, os que
se qualificam por esteira de perseverança, alcançando diferencial em elevação com
relação aos seus semelhantes, e outros os ociosos, frente as dificuldades que enfrentam
quando de suas necessidades naturais, vão em busca dos elementos em si para se
situarem e não os encontram, pois o ócio deixa as sementes do ser amor que são,
adormecidas, e o resultado são as dificuldades maiores a serem superadas em
vida. Ninguém pode dar bondade ao homem, é da lei que ele precisa desenvolver em
si por sua livre escolha, assim como também todos os outros tesouros da alma,
que podeis nominar virtudes, quanto mais reunires o que a ferrugem não corroe,
mais qualificados a compreender pelo posicionamento em verdade e espirito a
todo fato vivenciado.
Se no corpo físico temos limitações,
no celestial acompanhamos o movimento do universo nos sentindo integrados a
obra divina, como porto de sua vontade soberana, e nos alegramos por estarmos
mergulhados no mar infinito de amor de Deus, de certo que ao despertar já desligados
da experiencia corpórea, necessitaremos de algum tempo para o ajuste, o equilíbrio
frente a modificada realidade para nós, e vamos tê-la, como recebemos no início
da trajetória pelo corpo o amparo dos pais que nos adotaram, e cuidaram, também
no processo de evolução das consciências muitos despertos acompanham como seus
tutelados, ajudando e servindo como orientadores a tempo justo nas esferas mais
sutis da existência.
Desta forma, para cada estagio no
espirito, uma instrumentalização para que a lei de progresso se efetive, isso
posto, já nos traz um alento, posto que as doutrinas religiões nos estágios preliminares
da compreensão, estagiam em acrescentamentos não factíveis, pintando quadros
dantescos, infernais, o que existe em realidade para todos os seres é a lei de
justiça que eleva se houver méritos, qualidades da alma trabalhadas por livre
escolha, construindo no ser espiritual a posse de si mesmo, e rebaixa os
orgulhosos, os gananciosos, os adúlteros já que suas posses foram reunidas como
o ter no campo físico mais denso, sem a compreensão de que o ter é ferramenta para
o espirito ser sua melhor parte, gravada em sua essência pelo divino provedor
de vida.
Então finalizando por hora, em
cada estágio da existência do espirito ele recolhe segundo suas obras em si
mesmo, quanto mais rico em virtudes mais luminoso se torna, mais seus corpos
sutis se apresentam como instrumentos de caridade e amor frente a sua existência,
assim compreende a fala de Paulo o apostolo quando anuncia o corpo celestial, próxima fase escola qual nos situaremos todos,
pois o corpo de carne como foi dito, é uma sala de aula, os alunos focados no
aprendizado são promovidos para um outro estagio de maior compreensão, e essa
diretriz é comum a todos.
Namaste
Irma caridade
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Antonio Carlos Tardivelli