sábado, 14 de dezembro de 2019

13) O dia da visita de Maria


Por certo o coração indaga onde a mão que acariciava o jovem então nascido, da água e do próprio espirito, trazendo em sua trajetória sublime, o caminho, a verdade, a vida. Onde a mão estava e agora está, em sua obra de sublime esforço de, em estando no Pai e por ele agindo em sua existência, passa pela ordem divina na recepção do cordeiro de Deus feito homem, e pela lança que lhe transpassa o coração materno lhe ferindo a alma provocando lagrimas de dor profunda!

De certo que encontrarás as almas nobres no campo de trabalho que o bem lhes pede, uma alma que contemple as dores da humanidade e tenha em si um desprender-se de suas próprias dores para ocupar-se nesta tarefa redentora haverá já que pela vista do transitório tempo, de estar junto aos corações que se devotam ao mister de socorrer porque se ama, de compreender porque sabe que a condição de agora é transito educativo para a alma, então as visita todas, lhes anima com energias de esperança, mais que pede, pois seu coração adotou as ovelhas do seu filho muito amado, crucificado pelas transgressões onde se viola as leis divinas.

Crueldade direis com acerto, porque de uma tal dor a uma mãe amor, a ela basta o amor que é, e nele se abstém do porquê, simplesmente aceita as determinações divinas, e realiza no silencio de sua alma em vibrações serenas o envolver de toda a humanidade que a queira, sim, é preciso querer para que recebas a divina presença e a sinta em sua própria vida, vez que Maria a sublime mãe de Jesus, não para de amar e sim prossegue amparando, consolando, servindo.

E por ser a bem aventurada visita toda dor em nome do seu filho amado demonstrando que dentro da vida que prossegue sempre, no caminho dos renascimentos da água e do espirito, um reino de luzes assombrosas preenchendo os corações buscantes, em trabalhos nobres depois de preparo educativo, os que amam apenas o amor, se dobram diante do altíssimo, como a divina mão que recebeu a incumbência de acariciar o Cristo. Amparar o que é amparador e medico de todas as nossas almas adoentadas, oferecer a nossa compreensão justa, sobre sua sagrada condição, é dever, uso de inteligência, porque se lhe reconhece a força que reúne toda humanidade em torno do salvador de nossas almas.

Somos em nossa governança sábios quanto a hierarquia, respeitamos os mais sábios que tem a força da instrução divina, na nossa busca de luz a encontramos dentro de nossa essência, chamada espirito, alma, palavra é palavra apenas, o que significa a cada um que veja entanto, no tanto que sinta a si mesmo e se entenda, alma imortal, sopro de Deus em cujo seio só há vida e morte, é apenas mais uma lição de breve tempo no seu pessoal e intransferível caminho de exercitar seu livre arbítrio.

Estar com ela que amparou o Cristo, é atender os imperativos dos deveres silenciosamente, sem esperar reconhecimentos. E se queres lhe fazer agrado, que agrado maior para uma mãe tão sublime, que reconhecer no filho seu amado, o condutor, o salvador, aquele que como que diz todas as leis umas em formas parabólicas, outras ditas claramente aos nossos corações, e uma após outra fala sua nos prepara para compreender seu reino, cada vez mais intenso e enobrecendo nossos corações . E quanto mais compreendida essa fala do cordeiro mais se auto aplica.

E o quanto de ternura que desperte em nossa essência, já que nela esta nossa consciência, justo juiz que mede os méritos silenciosos do amor pautado em vida, oferece entanto a vista da humanidade, em suas tantas carências divino campo de trabalho que se nos apresente, dando o melhor esforço, passaremos por arautos da providencia, e enquanto vida que é campo imortal a nossas almas, mais sabedora que se traga, mas os deveres frente a ignorância e simplicidade e impõe deveres as nossas almas.

Por sorte do amor de Mãe Maria que toma para si o amparo do serviço, reunindo em uma grande corrente as almas carentes de serviço meritório, Eis aqui, onde passamos a entender sua visita em nossos corações, quando silenciosamente pedimos advogada nossa, sua interferência para que tenhamos mais amor para oferecer, de nossa parte o intenso desejo de servir, da parte do amor de mãe que se derrama sobre nós, as aberturas de nossa consciência aos deveres, que já estamos qualificados pela escola de vida que Deus nos oferece sempre, junto ao campo do serviço desprendido e amoroso à copia do seu generoso coração materno.

Namaste

Irmã caridade







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Antonio Carlos Tardivelli