Para todos que já percebem a
maravilha da vida em todo seu esplendor, pois desde o pó de onde foi feito
manifesto, nosso espirito (ou alma como queiras) traz nas minucias do ser aquilo
de divino, do provedor de vida, Deus altíssimo. Quando buscando o mais sagrado
para neste encontro, nosso coração exulte, que não haja medos, pois o que nos
espera é encontrar o amor perfeito e nesta condição entender que pulsa em nosso
espirito em campo de imortalidade, já que feito divino, traça nosso caminho
para descobertas surpreendentes.
Para todos que já perceberam o maravilhoso
conto de amor de uma mãe generosa, por mais humilde que seja sua condição, nela
além da sua, incorpora outras vidas na lida do amor que é sempre divino, para o
lar de Maria santíssima, devemos nos outros encontrar na similaridade da mãe
mais humilde, as qualidades em desapego, em renuncia de si mesma, sendo ela que
experimenta as primeiras dores para trazer a terra nosso riso farto ao seu
abraço generoso.
O lar então da mãe, deve ocupar
num grau de maior transcendência, em um altar dentro no nosso coração onde
podemos depositar nosso amor e devoção, multiplicado por tantas existências físicas,
ou nas múltiplas estações vibracionais, dimensões a perder de vista como,
pasmos diante do infinito, já cientes de que existe e incontáveis são as orbes
palpitantes de vidas. Digo-lhe a
verdade: Nós falamos do que sabemos e testemunhamos o que vimos. Mas vocês não
aceitam o nosso testemunho. 12 Falei a vocês a respeito de coisas da
terra, mas vocês não acreditam. Como então vão acreditar se eu lhes falar a
respeito de coisas do céu? (João: 3:11
e 12)
Não é um lugar dentro desta
dimensionalidade infinita, sim um conceito quântico (por falta de melhor
palavra) que estagiamos definindo nossa devoção e admiração, já que recebeu em
si, incorporando o Cristo! Somente isso tratamos da morada de Maria de Nazaré, mãe
do mestre que nos anima a encontrar valores dormentes em nós mesmos, cuja
responsabilidade de despertar e conduzir-nos para estágios mais sublimados de compreensão
das nossas existências, porque sentimos, como pode ser isso? Porque nos
conduzimos do berço ao tumulo em meio as aflições e medos por vezes em caminhos
obscurecidos por nossas escolhas infelizes.
Tratamos no lar de Maria, de nossas dores e aflitivas condições,
recebendo seu amparo e amor que não se condiciona aos nossos acertos, pois nos
vendo na totalidade do que somos, nesta viagem onde somamos sombra e luz, vezes
mais sombra do que luz, oferece-nos essa mãe sagrada sutis energias amorosas,
que sem interferir no nosso arbítrio é como se nos mostrasse o caminho,
seguindo por esse de amor, encontramos seu filho, em verdade nosso mestre e
amigo, e neste ponto onde nos encontramos com ele, ela em sua grandeza, diminui
seu facho de influência, pois assim como nós somos conduzidos pelo Cristo, ela também
o é em seu amor.
Não fosse assim em perfeita
sincronia com a vontade do incriado, por qual razão desceria a terra alma tão
generosa capaz de suportar a vibração daquele que era antes que a orbe terra
fosse, onde os elementos dispersos na grande nuvem em profundas transformações no
campo físico, necessitava de uma ordenação divina para que se encandeando os
elementos surgisse a vida como agora entendemos que ela seja. Veja alma
querida, suportar a vibração do Cristo já que a mulher é a única intermediaria
entre o movimento do sopro divino, tomado por nós como espirito, na ligação com
um corpo físico.
Se pensarmos em nosso próprio caso,
das situações onde nosso pensamento alcança elevadas condições de espiritualização
tal, que difícil e complicada seria nossa manifestação em corpo físico em algo
semelhante aos primórdios da humana idade, os corpos mentais não suportariam nossa
agilidade de pensar, de decidir, de filosofar, de entreter entendimento das ciências,
tudo criação de Deus, quanto mais o Cristo necessitaria de uma mãe grandiosamente
pura, para que suportasse” não em sofrimento” sim num constante êxtase, a vibração e o pensar dele enquanto em seu
sagrado ventre.
Já que nos foi dados saber que somos
mais do que o corpo que nos serve como fiel escudeiro, dentro de nossas intimas
realizações de espirito, por ele, transmitimos nossas conquistas interiores, e
conduzidos muitas vezes pela vibração amorosa de Maria, exercitamos nosso ser
amor naqueles chamados pequeninos do Cristo, os que se encontram na
simplicidade e ignorância ate dos efeitos dos seus próprios feitos, como crianças
espirituais em acerto e erro.
Na natureza da lei divina esta o
amor como maior mandamento a nós outros, e no aconchego do lar de Maria quando reservamos
um lugar sagrado dentro de nós mesmos, por pura devoção, em entendimento, da
alma generosa que é, pois medida pela nossa régua, ou seja, a dor de uma mãe
para conceber um filho, depois vê-lo pregado em uma cruz infamante sendo ele a
mais pura manifestação do amor de Deus, e ela silenciosa, ocultando-se pois
entendia a missão de seu filho amado, não prestava muita atenção nas suas próprias
dores vendo-o partir entre as agressões violentas, ele que é a mais pura manifestação
na terra, da paz, da harmonia, do perdão! “Perdoai-os pai pois eles não sabem o
que fazem!”
Que grande e generoso manifesto
na terra de amor sublimado vinda das mais altas esferas espirituais para nos sustentar
na luta, para nos oferecer o norte que seu filho nos direciona, “amar a Deus
sobre todas as coisas, e ao próximo como a nós mesmos” Espíritos feitos imortais,
e por ser assim criação perfeita, do ponto de simplicidade e ignorância ao
ponto angélico onde desde agora nos afinamos pois todos do mesmo ponto de
origem, Deus, para o mesmo ponto de chegada, Deus, estamos todos colocados em vida.
Que vosso filho mãe sagrada nos
permita trazer a consolação que venha do teu amorável coração, sabemos, é certo
que segues nos sustentando o ânimo, nos encorajando, amparando, curando
Como a mãe da humanidade inteira
Salve Maria, mãe de misericórdia,
vida, esperança nossa, Salve!
Permita-nos sempre reverencia-la
no sagrado templo do nosso coração.
Irmã Caridade
Namaste
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Antonio Carlos Tardivelli