segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

12) Lar de Maria


Para todos que já percebem a maravilha da vida em todo seu esplendor, pois desde o pó de onde foi feito manifesto, nosso espirito (ou alma como queiras) traz nas minucias do ser aquilo de divino, do provedor de vida, Deus altíssimo. Quando buscando o mais sagrado para neste encontro, nosso coração exulte, que não haja medos, pois o que nos espera é encontrar o amor perfeito e nesta condição entender que pulsa em nosso espirito em campo de imortalidade, já que feito divino, traça nosso caminho para descobertas surpreendentes.

Para todos que já perceberam o maravilhoso conto de amor de uma mãe generosa, por mais humilde que seja sua condição, nela além da sua, incorpora outras vidas na lida do amor que é sempre divino, para o lar de Maria santíssima, devemos nos outros encontrar na similaridade da mãe mais humilde, as qualidades em desapego, em renuncia de si mesma, sendo ela que experimenta as primeiras dores para trazer a terra nosso riso farto ao seu abraço generoso.

O lar então da mãe, deve ocupar num grau de maior transcendência, em um altar dentro no nosso coração onde podemos depositar nosso amor e devoção, multiplicado por tantas existências físicas, ou nas múltiplas estações vibracionais, dimensões a perder de vista como, pasmos diante do infinito, já cientes de que existe e incontáveis são as orbes palpitantes de vidas. Digo-lhe a verdade: Nós falamos do que sabemos e testemunhamos o que vimos. Mas vocês não aceitam o nosso testemunho. 12 Falei a vocês a respeito de coisas da terra, mas vocês não acreditam. Como então vão acreditar se eu lhes falar a respeito de coisas do céu? (João:  3:11 e 12)

Não é um lugar dentro desta dimensionalidade infinita, sim um conceito quântico (por falta de melhor palavra) que estagiamos definindo nossa devoção e admiração, já que recebeu em si, incorporando o Cristo! Somente isso tratamos da morada de Maria de Nazaré, mãe do mestre que nos anima a encontrar valores dormentes em nós mesmos, cuja responsabilidade de despertar e conduzir-nos para estágios mais sublimados de compreensão das nossas existências, porque sentimos, como pode ser isso? Porque nos conduzimos do berço ao tumulo em meio as aflições e medos por vezes em caminhos obscurecidos por nossas escolhas infelizes.

Tratamos no lar  de Maria, de nossas dores e aflitivas condições, recebendo seu amparo e amor que não se condiciona aos nossos acertos, pois nos vendo na totalidade do que somos, nesta viagem onde somamos sombra e luz, vezes mais sombra do que luz, oferece-nos essa mãe sagrada sutis energias amorosas, que sem interferir no nosso arbítrio é como se nos mostrasse o caminho, seguindo por esse de amor, encontramos seu filho, em verdade nosso mestre e amigo, e neste ponto onde nos encontramos com ele, ela em sua grandeza, diminui seu facho de influência, pois assim como nós somos conduzidos pelo Cristo, ela também o é em seu amor.

Não fosse assim em perfeita sincronia com a vontade do incriado, por qual razão desceria a terra alma tão generosa capaz de suportar a vibração daquele que era antes que a orbe terra fosse, onde os elementos dispersos na grande nuvem em profundas transformações no campo físico, necessitava de uma ordenação divina para que se encandeando os elementos surgisse a vida como agora entendemos que ela seja. Veja alma querida, suportar a vibração do Cristo já que a mulher é a única intermediaria entre o movimento do sopro divino, tomado por nós como espirito, na ligação com um corpo físico.

Se pensarmos em nosso próprio caso, das situações onde nosso pensamento alcança elevadas condições de espiritualização tal, que difícil e complicada seria nossa manifestação em corpo físico em algo semelhante aos primórdios da humana idade, os corpos mentais não suportariam nossa agilidade de pensar, de decidir, de filosofar, de entreter entendimento das ciências, tudo criação de Deus, quanto mais o Cristo necessitaria de uma mãe grandiosamente pura, para que suportasse” não em sofrimento” sim num constante êxtase,  a vibração e o pensar dele enquanto em seu sagrado ventre.

Já que nos foi dados saber que somos mais do que o corpo que nos serve como fiel escudeiro, dentro de nossas intimas realizações de espirito, por ele, transmitimos nossas conquistas interiores, e conduzidos muitas vezes pela vibração amorosa de Maria, exercitamos nosso ser amor naqueles chamados pequeninos do Cristo, os que se encontram na simplicidade e ignorância ate dos efeitos dos seus próprios feitos, como crianças espirituais em acerto e erro.

Na natureza da lei divina esta o amor como maior mandamento a nós outros, e no aconchego do lar de Maria quando reservamos um lugar sagrado dentro de nós mesmos, por pura devoção, em entendimento, da alma generosa que é, pois medida pela nossa régua, ou seja, a dor de uma mãe para conceber um filho, depois vê-lo pregado em uma cruz infamante sendo ele a mais pura manifestação do amor de Deus, e ela silenciosa, ocultando-se pois entendia a missão de seu filho amado, não prestava muita atenção nas suas próprias dores vendo-o partir entre as agressões violentas, ele que é a mais pura manifestação na terra, da paz, da harmonia, do perdão! “Perdoai-os pai pois eles não sabem o que fazem!”

Que grande e generoso manifesto na terra de amor sublimado vinda das mais altas esferas espirituais para nos sustentar na luta, para nos oferecer o norte que seu filho nos direciona, “amar a Deus sobre todas as coisas, e ao próximo como a nós mesmos” Espíritos feitos imortais, e por ser assim criação perfeita, do ponto de simplicidade e ignorância ao ponto angélico onde desde agora nos afinamos pois todos do mesmo ponto de origem, Deus, para o mesmo ponto de chegada, Deus, estamos todos colocados em vida.

Que vosso filho mãe sagrada nos permita trazer a consolação que venha do teu amorável coração, sabemos, é certo que segues nos sustentando o ânimo, nos encorajando, amparando, curando  
Como a mãe da humanidade inteira

Salve Maria, mãe de misericórdia, vida, esperança nossa, Salve!
Permita-nos sempre reverencia-la no sagrado templo do nosso coração.

Irmã Caridade

Namaste






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Antonio Carlos Tardivelli