quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

10) Objetivos comuns


“bem-aventurados os pobres de espirito porque é deles o reino dos céus” por nossa ideia de grandeza à primeira vista, é que o mestre estaria em delírio, então encontramos a nosso modo e a muito custo, o entendimento que ele se referia aos humildes, sua palavra sendo lei dos planos mais elevados, não poderia estar circunscrita a somente uma so conquista do espirito, a humildade.

Em termos de objetivos comuns a todos nós, podemos ter esse principio como entendimento de suas sagradas palavras, entanto é mais que isso, posto que esquecidos do passado antes da ligação com um corpo, já que trazemos em todos nós um histórico a ser ajustado frente as leis divinas, entendemos que sua sabedoria também se referia ao primeiro passo, da simplicidade e ignorância de nossos espíritos, quando surgidos da vontade suprema, ele pois antevia como gloriosa estrela da manhã, as bem aventuranças na forma de auto conquistas, isso traz alegria e paz  ao espirito viajante pela sua imortalidade.

Ter um trato em si sobrepujado em conquistas no trajeto evolutivo de nossas consciências, é por fato o que nos torna venturosos, e compreendendo a lei inserida em suas predicas, tomaremos posse, se tendo discernimento, da proposta do cordeiro para que nossas almas sejam salvas da ignorância sobre nós mesmos, e com simplicidade quanto da humildade já tenha ganho de causas, oferecidas na continuidade de convivências, lições aprendidas fixam-se em nossa intimidade, pois os princípios comuns das leis eternas, estão todos inscritos na nossa consciência, e o nosso trabalho na trajetória de auto construção, é desperta-las, dar-lhes movimento continuo e a isso necessitamos uns dos outros.

Ninguém é humilde em uma ilha deserta, ou ainda se torna sábio confinando-se a distancia de seus semelhantes, não se tempera o aço sem que esse passe pelo calor abrasivo das provas do caminho, sim, os bem aventurados são aqueles que reconhecendo o condutor de suas almas começam, pelo entendimento do que elas dizem a partir de sua consciência onde todas as leis do divino se encontram postas.

A isso o divino condutor afirma, o reino dos céus esta dentro de cada um de vós, permanecer nele é por nossa escolha nas ponderações do que vivamente nos situa e que em campo para construir nosso histórico, pegamos o que esteja fora, comparando com o que esteja inscrito em nossa essência, em primeiro momento de forma instintiva, discernindo o que seja aprovável por Deus, esta em nós esses saberes, doutra forma estaríamos sem rumo, sem que tivesse a nos algum significado nas palavras sagradas do cordeiro de Deus.

Vamos, portanto, atendendo ao chamado, “vinde a mim todos vós que estais sobrecarregados e aflitos e eu vos aliviarei” isso posto a nossa consciência não nos conduz a objetivos comuns? Ora quanto queremos ser bem-aventurados, ou seja, felizes e expressando em vibracionais elevados na compreensão dos objetivos da criação dos homens. Estamos na posição de felicidade quando tanto ignorantes do que esteja em comum a nosso bem-estar? Não nos causa espanto termos que passar por provas em dores e aflições? Ele não nos disse que não as teríamos, e que tudo nos chegaria sem que algum esforço para o entendimento do que nos caiba realizar em nós mesmos, disse venham a mim!

Como ir a esfera Cristica onde se encontra o cordeiro? Em verdade precisamos a nosso ver nos encontrar em uma prece, basta termos a fé semelhante ao do soldado romano que foi implorar pçaoela cura do seu servo, basta ter a fé da mulher hemorrágica que foi sorrateira a tocar-lhe a veste no meio da multidão, basta ser um ser pensante onde identifica suas necessidades e bate a porta para que se lhe abra, basta saber que é uma criação divina. E de comum em nossos anseios seja: construir o reino dos céus em nossos corações.

Aquele que se constrói a si vai amparado em suas convicções, encaminhado a essas descobertas, no seguir buscando a compreensão das palavras do messias, estabelece nas manifestações do seu espirito a bem aventurança dos eleitos, que compreendem que é dando que se recebe, perdoando que se é perdoado, morrendo que se vive e essa felicidade quando construída em nós mesmos, se fixa fortemente e produz novos afazeres a nosso bem, pois cada virtude de alma desenvolvida na ampliação da compreensão, produz frutos!

Não é uma amarra de comum acordo onde esperamos sem que nos impondo, o ir, pedir, tocar a veste, bater a porta, confiar, é um caminho de auto realização de nós mesmos, estabelecendo metas alcançáveis, uma programação em continuidade. Dar o primeiro passo em humildade, sendo na simplicidade a aceitação, sendo do amor o perdão. E tantas nuances que estão juntamente com outras sementes em nós a serem despertadas de seu longo sono milenar e que temos em comum?

Objetivo! O que queremos para nossas almas? A inercia contemplativa enquanto se espera pela bem-aventurança sem que nos preparemos para ela? Nossa razão grita por movimento, então nos surge novamente as palavras do Cordeiro “vinde a mim” e indo, nos medindo quanto, vai ser o tanto de nossa felicidade no encontro.

Não nos disse que seu reino é para os pobres de espirito? e por mais que tentemos ser sábios não é ,dito, a nós que somos os pobres de espirito?

Namaste







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Antonio Carlos Tardivelli