“bem-aventurados os pobres de
espirito porque é deles o reino dos céus” por nossa ideia de grandeza à primeira
vista, é que o mestre estaria em delírio, então encontramos a nosso modo e a
muito custo, o entendimento que ele se referia aos humildes, sua palavra sendo
lei dos planos mais elevados, não poderia estar circunscrita a somente uma so
conquista do espirito, a humildade.
Em termos de objetivos comuns a todos
nós, podemos ter esse principio como entendimento de suas sagradas palavras,
entanto é mais que isso, posto que esquecidos do passado antes da ligação com
um corpo, já que trazemos em todos nós um histórico a ser ajustado frente as
leis divinas, entendemos que sua sabedoria também se referia ao primeiro passo,
da simplicidade e ignorância de nossos espíritos, quando surgidos da vontade
suprema, ele pois antevia como gloriosa estrela da manhã, as bem aventuranças
na forma de auto conquistas, isso traz alegria e paz ao espirito viajante pela sua imortalidade.
Ter um trato em si sobrepujado em
conquistas no trajeto evolutivo de nossas consciências, é por fato o que nos
torna venturosos, e compreendendo a lei inserida em suas predicas, tomaremos
posse, se tendo discernimento, da proposta do cordeiro para que nossas almas
sejam salvas da ignorância sobre nós mesmos, e com simplicidade quanto da
humildade já tenha ganho de causas, oferecidas na continuidade de convivências,
lições aprendidas fixam-se em nossa intimidade, pois os princípios comuns das
leis eternas, estão todos inscritos na nossa consciência, e o nosso trabalho na
trajetória de auto construção, é desperta-las, dar-lhes movimento continuo e a
isso necessitamos uns dos outros.
Ninguém é humilde em uma ilha
deserta, ou ainda se torna sábio confinando-se a distancia de seus semelhantes,
não se tempera o aço sem que esse passe pelo calor abrasivo das provas do
caminho, sim, os bem aventurados são aqueles que reconhecendo o condutor de suas
almas começam, pelo entendimento do que elas dizem a partir de sua consciência onde
todas as leis do divino se encontram postas.
A isso o divino condutor afirma,
o reino dos céus esta dentro de cada um de vós, permanecer nele é por nossa
escolha nas ponderações do que vivamente nos situa e que em campo para
construir nosso histórico, pegamos o que esteja fora, comparando com o que esteja
inscrito em nossa essência, em primeiro momento de forma instintiva,
discernindo o que seja aprovável por Deus, esta em nós esses saberes, doutra
forma estaríamos sem rumo, sem que tivesse a nos algum significado nas palavras
sagradas do cordeiro de Deus.
Vamos, portanto, atendendo ao
chamado, “vinde a mim todos vós que estais sobrecarregados e aflitos e eu vos
aliviarei” isso posto a nossa consciência não nos conduz a objetivos comuns? Ora
quanto queremos ser bem-aventurados, ou seja, felizes e expressando em vibracionais
elevados na compreensão dos objetivos da criação dos homens. Estamos na posição
de felicidade quando tanto ignorantes do que esteja em comum a nosso bem-estar?
Não nos causa espanto termos que passar por provas em dores e aflições? Ele não
nos disse que não as teríamos, e que tudo nos chegaria sem que algum esforço
para o entendimento do que nos caiba realizar em nós mesmos, disse venham a
mim!
Como ir a esfera Cristica onde se
encontra o cordeiro? Em verdade precisamos a nosso ver nos encontrar em uma
prece, basta termos a fé semelhante ao do soldado romano que foi implorar pçaoela
cura do seu servo, basta ter a fé da mulher hemorrágica que foi sorrateira a
tocar-lhe a veste no meio da multidão, basta ser um ser pensante onde identifica
suas necessidades e bate a porta para que se lhe abra, basta saber que é uma criação
divina. E de comum em nossos anseios seja: construir o reino dos céus em nossos
corações.
Aquele que se constrói a si vai
amparado em suas convicções, encaminhado a essas descobertas, no seguir
buscando a compreensão das palavras do messias, estabelece nas manifestações do
seu espirito a bem aventurança dos eleitos, que compreendem que é dando que se
recebe, perdoando que se é perdoado, morrendo que se vive e essa felicidade
quando construída em nós mesmos, se fixa fortemente e produz novos afazeres a
nosso bem, pois cada virtude de alma desenvolvida na ampliação da compreensão, produz
frutos!
Não é uma amarra de comum acordo
onde esperamos sem que nos impondo, o ir, pedir, tocar a veste, bater a porta,
confiar, é um caminho de auto realização de nós mesmos, estabelecendo metas alcançáveis,
uma programação em continuidade. Dar o primeiro passo em humildade, sendo na
simplicidade a aceitação, sendo do amor o perdão. E tantas nuances que estão juntamente
com outras sementes em nós a serem despertadas de seu longo sono milenar e que
temos em comum?
Objetivo! O que queremos para
nossas almas? A inercia contemplativa enquanto se espera pela bem-aventurança
sem que nos preparemos para ela? Nossa razão grita por movimento, então nos
surge novamente as palavras do Cordeiro “vinde a mim” e indo, nos medindo
quanto, vai ser o tanto de nossa felicidade no encontro.
Não nos disse que seu reino é para
os pobres de espirito? e por mais que tentemos ser sábios não é ,dito, a nós
que somos os pobres de espirito?
Namaste
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Antonio Carlos Tardivelli