Conquanto nos seja dado adentrar
a esperança, é sempre o que trazemos para aquele cujo objeto reflexivo em amor
se indaga, com essa multidão das almas como se dará o processo regenerativo, então
trouxemos nossos pensamentos e sentimentos relativos a questão que para alguns
milhares é segundada pela inquietação.
Para a didática expositiva então,
comparemos, um agricultor que queria fazer uso de uma gleba de terra bem árida,
e deseja ali realizar um plantio produtivo, o que faz? Retira paciente as
pedras, faz analise do solo e acrescenta nutrientes novos para ela, mas visando
o seu objetivo futuro que é de observar os efeitos de sua ação nos frutos
generosos que uma terra bem cuidada, regada pela chuva no correr do tempo,
irrigada quando das épocas onde elas são mais espaçadas.
Cuidada a terra oferece a ela as
sementes e novamente trata sua gleba de atenção e cuidados para que germinem na
terra preparada e que vai oferecer frutos, aqui, para o agricultor não é uma questão
de fé, ele sabe que por seu cuidado e zelo ela oferecerá os frutos saborosos
que lhe trarão retorno em alegria.
O grande agricultor que cuida de
sua criação é Deus, seus prepostos anunciam que os tempos são chegados, onde o
trigo será separado do joio, e os sentimentos e pensamentos terão, sem as
pedras do egoísmo, sem a aridez da indiferença, com ricos nutrientes vindos da própria
terra e destes prepostos cuidadores, uma nova era de generosos frutos na
intimidade dos corações.
Separados os gananciosos para um
mundo mais primitivo, a gleba antes improdutiva, estéril na aparência, encontra
no que lhe é semeado possibilidades evolutivas expressivas, ora, pelo nosso
saber, Deus, o supremo criador de todas as coisas não nos fez para que fiquemos
improdutivos, ociosos, sem sermos alimento ou campo de trato das esferas espirituais,
onde o trabalho, a esperança, a fé que pensa atuam de forma incisiva na evolução
humana.
Previu onisciente nossa passagem
pelas experiencias corporais, aliás, escola divina que nos prepara desde nossa
simplicidade e ignorância em muitos fatos do amor divino, quais temos que
adquirir em nossas conceituações de vida, para depois de maturação e lapidação
prontos enfim para os novos caminhos pensados por ele a seus filhos da terra.
Já que o aglomerado de almas
afins nem sempre opcionam para o que determinam as leis naturais, há épocas no
infinito amor de Deus que tudo transforma, e tem como tornar angélico aquele
que foi bruto, primitivo mesmo em situações de vida, promovendo movimentos
nestes aglomerados de afins, oferecendo sempre oportunas idades em varias
etapas em vibracionais campos de operação intima, a que por seu arbítrio deixem
a espécie de consciência coletiva qual se encontra para a individualização do
ser divino dormente em cada alma posta a vida.
Como terra do divino agricultor,
somos todos chamados a produzir segundo nosso grau atingido, na compreensão das
leis naturais, frutos em verdade e espirito, tirando da terra a correr dos milênios
o alimento para o corpo, e nos foi dado cuidar desta casa que singra o universo
físico atravessando diversos estágios, recebendo influencias dos astros,
moradas de humanidades por vezes em estágio de plenitude e ditosos contemplam
seu estão íntimo, em plena consciência do Altíssimo. Por outra aos cuidados de
seus prepostos e de nossa própria lavra intima vamos em processo progressivo
atendendo as leis divinas e passo a passo exercitando-as com mais consciência,
alimentando-nos mutuamente e espiritualmente, recebemos a oportuna idade onde
regeneraremos o que esteja em nós ainda necessitando deste cuidado.
Falamos de multidões de almas, as
que ainda se encontram na necessidade encarnarnatoria e os que se tornam ao
longo de sua trajetória prepostos fieis aos desígnios divinos, há que se ter organização,
disciplinas para que se atinja melhor compreensão de vida, retirar os
preconceitos introjetados, sermos os mestres de nós mesmos junta a Jesus, nosso
amigo e mestre muito amado, organizador desta separação de joio e trigo, imaginem
por um momento seu coração entristecido pelas escolhas infelizes, daqueles que,
tendo a luz do seu evangelho ao alcance do discernimento optam pela ganancia,
pelo egoísmo e que diante das leis naturais e eternas como ele mesmo pregou em
sua estada no campo transitório, alertando sobre seu reino, a festa de núpcias do
cordeiro onde so se permanece com a veste apropriada.
Esses onde predomina o ter e não o
ser, serão separados para que a regeneração das almas na terra prossiga em seu
trajeto ascensivo, encaminhando seu progresso cujo objetivo é tornar-se um
mundo feliz, e sobre esses mundos felizes abordaremos em outra ocasião.
Logo meus amados o campo de regeneração
a ser tratado, nas profundidades aplicativas das leis naturais, visando o progresso
das criaturas, esperamos esteja exposto a bom entendimento, para as almas que tiverem
acesso, é semente em nós semeada pelo cordeiro com a previsão de trazermos pelo
espirito de verdade ao tempo justo.
Consolação
Namaste
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Antonio Carlos Tardivelli