Recolha de João um pouco, porque nossa
historia é em grau de semelhança, repletos de desejos celestiais, de culminâncias
quais ansiamos e mantemos nosso foco, ao lado disso no mesmo ser, os instintos
animais, e somos um e outro não há como contar história, em nossa identidade
de agora, deixar de considerar que estivemos em um e outro por algum tempo.
Não deveria ser difícil olhar no
espelho de nossas obras, por vezes entanto relutamos, sabemos que lá se esconde
o que nós somos, e esse fazer a si necessita do reencontro, só nos mudamos o
incerto campo para algo que é espera e alinhado aos desejos celestiais, olhando nesse espelho,
relendo nossa história, valores, questionando nossas crenças em conceitos,
vamos contando historia diferente, porque cada presente nós passamos a
compreender, é diante deles que construímos algo semelhante ao conto de João.
No principio, vagando com campo mental
em rumo ilusório, somente conquistas de tristezas e desenganos, nada João trazia
a si de benefício, a não ser que despertasse da ilusão em crenças e valores
equivocados, João pensava como muitos ainda pensam, que para alcançar a plenitude
bastava esperar, pois o sangue do cordeiro já tinha sido derramado, e entendia
que nada precisava fazer por si mesmo, ledo engano a ilusão provoca, é como um
veneno que paralisa no ócio.
A casa de João é seu conto de
vida, nele conta sua história e a reencontra tantas quantas vezes sinta nos
umbrais a necessidade de nova pintura, ajustar a posição dos quadros, retirar
alguns mais belos do armário, iluminar a sala do discernimento provocando um
irradiar sereno que constrói no tempo um João transformado. Refazendo sua
morada em objetivos nobres, que não veja somente a si mesmo, suas dores, olhe
entanto os favores da vida onde situa aquele que não se prende a ilusão
temporal, tudo que tem é o que é, nada além disso.
Claro que as circunstancias
provocam uma busca em João, por ele na sua história, e nem tão fácil é olhar no
espelho que também se chama memorias, as ilusões externas reclamam a posse de
João, entanto por uma força desconhecida por muitos, algo dentro reclama a João
internamente, teu conto esta semelhante a um somar de sombras como se não quisesse
deixar-se tocar pela luz que irradia de si mesmo
Sim o conto de João é feito o
nosso, de luz e sombra, de acerto e engano, frequentemente nos castigamos antes
de considerar a possibilidade de focar em novo rumo, estabelecer metas,
planejar com auto amor, buscar a serenidade a brandura o contato com a ventura
de ser, na aventura viver.
Aí vem alguém do lado de fora que
diz que basta apenas crer! E olhamos a mensagem do cordeiro, que esse mesmo alguém
diz que nos salva se temos fé, se nos interessamos por nos mesmos, tiramos o
reio de nossas mãos chamado culpa, e retomamos a posse de nós mesmos com fez
João em sua história. Trouxe a tona sem medos tudo o que foi sua obra, alinhou
pouco a pouco com “ a cada um segundo suas obras” pois retomou a diretiva que
fora da caridade não há salvação e por essa premissa diretiva, renasceu o homem
novo sob nova perspectiva, ativo João se torna, amplia sua vista de si mesmo
como conseguinte efeito, deixa o reio da culpa, a magoa que agride quem a
mantem, afinal João fora abandonado na lixeira, sobrevivera porque tinha
historia a ser feito, como muitas, como a nossa, de entender que nas próprias dores
algo há por ser efeito, dependendo da argamassa usada, progredimos rumo a
completude esperada.
Anseio do céu de dentro, estar em
harmonia e pacificados, sem que estejamos paralisados frente a algum poeta de
muitas letras ou um expositor de
assuntos com a fala, cujo entusiasmo na defesa de teses ou crenças, faz até que
a gente esqueça, que o que vale é o que trazemos dentro de nós nos propósitos de
construção de nossos contos.
Não recebemos pedras dos céus, se
ouvimos este céu bem dentro onde reina o Cristo, as ilusões aparecem no caminho,
mas não nos toma o raciocínio, entendemos que devemos nos amar e apenas auto
aplicando essa lei divina já estamos entrando pelo umbral onde anjo tutelar
observa quem pode entrar. O caminho antes deste umbral é feito de espinhos,
muitas vezes, auto lapidando nossos equívocos, ou pecados como queiram chamar o
mesmo fato, para estarmos preparados vez que passando pelo Umbral o que tem do
outro lado é oportunidade de trabalho.
De igual forma lei divina para as
almas imortais em sua trajetória de ser mais luz, ser o sal da terra, aqueles
que tratando-se no processo renovativo encontram em si mesmos espaço enobrecidos,
onde se esquecem da própria dor para se ocupar da dor do outro, isso é a chama
do amor reclamando posse, é divino manifesto da lição de João de hoje
Namaste
Irma Caridade
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Antonio Carlos Tardivelli