8) Conversação com os desânimos

Na viagem corpórea em muitas de nossas fragilidades contamos os nossos desajustes quando neles estamos, entanto sem muita vez ligar com a causa.

Sabemos que estamos em um lar escola, e divino, a nos oferecer em oportuna idade onde a razão se sobrepõe a ilusão, em que, os feitos de ter supervalorizados nos confundem em nossa trajetória, já que na viagem, nem sempre se apresenta com clareza o próximo passo. E sentimos um certo vacilar até nas nossas convicções.

Fundamentando as causas com quais se apresentam os desânimos, pode nos trazer mesmo no navegar pelas incertezas, um caminho de auto pacificação que nos brindem de escolhas infelizes, sempre o pensamento pode produzir viagens vibracionais, quer pelo verbo escrito por nossa essência, quer pela jornada dos efeitos de nossas escolhas onde o desanimo é um item desta construção do discernimento sobre nós mesmos.

Pode ser um alerta, como uma dor que nos toca já que abatidas estão nossas energias e para modificar o quadro sem prejuízos, construindo intimas certezas de que esses momentos são preciosas lições a serem laboradas, construindo o ser novo que colocará no passado essa situação e que, tornar-se-á vencedor nunca desistente, não permitindo que a lição em perseverança se torne desistência desastrosa, onde querendo calar a dor vamos por caminhos torturantes onde as escolhas aprofundam nossos sofrimentos.

O primeiro ponto desta conversação, tomo ponderando sobre aceitação, já que passando por momentos lição na escola corporal, templo onde nos situamos na observância em nós mesmos das leis divinas, vezes recolhendo os efeitos de nossas ações, noutras passando por situações onde a necessidade de lucides e ponderações meditadas favorecem o encontro com respostas de vida. Ao aluno que se prepara para responsabilidades maiores a provação em diversos campos auto avaliativos é indesviável.

Como confortaremos almas cansadas e aflitas sem que tenhamos absorvido as lições de vida que se apresentam em nós mesmos? as respostas aos profundos questionamentos sempre se apresentam quando a busca do aprendizado sincera e verdadeira, nos situa como seres perfectíveis, em jornada aquisitiva onde estaremos firmes no leme de nossa história construindo-nos na passagem pelas provas.

Vemos entre o campo das profundas aflições daqueles que querendo matar a dor abdicaram das oportunidades oferecidas pela vida no templo do espirito, chamado corpo, já que a vida pensada no trânsito por ele, por ser um breve instante na eternidade, em muito, deixamos de absorver as lições importantes. A principal delas é seguir em frente mesmo sob o impacto de situações aflitivas, já que nos temperam as virtudes de alma, nos curam dos adoecimentos, das mutilações provocadas por nos mesmos, quando tendo inteligência a desenvolver, abdicamos de ser aqueles que se formam, diplomados nas lições de vida  para outros patamares na construção de nossa história.

Entreter conversação com nossos desânimos oferecendo a nossa alma a vista que prosseguimos além do corpo, pois isso faz parte da perfeição da criação divina, sermos os guerreiros adquirindo méritos e elevação, já que as batalhas que travamos em nossa intimidade, uma vez vencidas, são o preparo para renovadas oportunidades de crescimento e elevação em outras lições, onde as anteriores são o suporte em nós mesmos, medindo nossas forças e resistências nos diversos aprendizados com as experiencias.

Se demora a chegada ao ponto das nossas aspirações enobrecidas, marquemos nossa presença no presente que nos e dado pela providencia, tratando-nos nos diversos campos de serviço caridosos, já que atendendo as aflições e fragilidades do nosso próximo nos esquecemos de nossas próprias dores e fragilidades, passando por elas com galhardia e coragem, se bem que, no encontro com nossos desânimos  vezes nos deixamos abater, e ninguém mais pode levantar o nosso animo, senão nós mesmos em nossas escolhas firmadas, ou no caminho de nossa transformação moral, ou nos auto motivando nos pensares filosóficos, nas ciências sobre o campo da existência física e noutro de onde viemos já que não somos o corpo, ele nada mais é de que um instrumento divino para a evolução de nossa alma imortal.

Chegado o momento de ponderarmos sobre o reino do Messias, em nosso coração, tendo diante de nós a imortalidade do nosso espirito, aceitamos muito mais facilmente os nossos próprios desajustes tratando nossas almas na superação das provas que nos curam de nossas enfermidades, em processo de auto amor onde firmamos propósitos de melhorias, antevendo os movimentos de alegrias porvindouras e de paz, quanto olhando para nossas obras em nós mesmos visitamos no passado nossos movimentos de coragem e superação das dificuldades do caminho, que nos fizeram rijos e guerreiros obstinados na vitória sobre nós mesmos.

Nada pode nos abater em definitivo, as dores do caminho nos preparam para novos presentes em realizações maiores, uma vida ligados a um corpo, uma oportunidade de serviço, um trabalho edificante remédio que cura em profundidade despertando potenciais adormecidos, um gesto de bondade nas expressões de vida se fixa em nós os efeitos  dos deveres cumpridos, essa alegria, dos deveres cumpridos são aquisições postas a nossa imortalidade de alma, que qualificam enquanto quantificam as possibilidades realizativas porvindouras.

Na passagem pelos desânimos nos tratemos com amor, sendo caridosos conosco, sabendo que estamos de passagem pelas provas de vida e que tendo superado os momentos aflitivos, resta-nos olhar para o espelho de vida e enxergar a alma luminescente que nos tornamos.

Haverá alguém que nos chame de anjos celestiais, e com acerto, já que viemos do supremo amor. Deus.

Irmã caridade

Namaste